A segurança. Pode se andar por todos os lados que se tem segurança. Carabineiros e policiais por toda a parte. Mas não naquele sentido de repressores puro e simples. Mas de pessoas encarregadas de dar proteção e segurança ao cidadão comum. Gentis e educados, quando necessário são solícitos. Perto de uma das casas do Neruda, o grande ícone nacional, um guia dizia para um grupo de turistas americanos. Em inglês, evidenment. -Se estiverem perdidos, se quiserem uma informação, se tiverem qualquer problema falem com um carabineiro, com um policia, aqui eles são confiáveis e gentis. Mais do que a nossa polícia (Dos EUA).
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Visões de um Viajante Contemplativo II
Para mim, um acalorado nato, fosse acreditar em vidas passadas e teria certeza que vivi sempre em um país nórdico, me chamou a atenção o fato que relato a seguir. Os chilenos têm ar-condicionado, mas não o usam. Tirando dois restaurantes, duas lojas, no resto nada de ar condicionado. Tudo bem que a temperatura lá é menor e, principalmente, menos abafada que aqui. Mas que me chamou a atenção, me chamou.
Marcadores:
ar condicionado,
calor,
Chile,
Santiago de Chile,
viajando pelo Chile,
vidas passadas
Visões de um Viajante Contemplativo I
Adorei o Chile. Me impressionou. Sente-se nele uma sede de crescimento, de desenvolvimento. Santiago tem avenidas largas, intenso movimento, é limpa, está crescendo e se desenvolvendo. Nos recantos ficam a História, o Folclore, a Tradição. Se sai do século XXI para o XIX e vice-versa com a maior facilidade. Na América do Sul, um bom passeio depois de Buenos Aires e Montevidéu.
Marcadores:
progresso,
Santiago de Chile
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
PRESENTE DE NATAL, Christmas gift, Weihnachtsgeschenk, Cadeau de Noël, Рождественский подарок
Caríssimos, descobri que o blog é lido no estrangeiro, por isto esta seção será internacional.
Em dúvida quanto ao presente de Natal de sua mulher, namorada, cacho, noiva, amante, etc.
De um vibrador se ela gosta de sexo e você não é ciumento. Ela vai poder ter prazer quando você não estiver e vai ter mais prazer ainda quando você estiver. Mas lembre, este presente só serve para mulheres assumidas, que não tem medo do prazer ou do que você pode pensar.
In doubt about the Christmas gift from his wife, girlfriend, cluster, bride, lover, etc..
A vibrator if she likes sex and you're not jealous. She will be able to have pleasure when you're not going to have more pleasure and even when you are. But remember, this gift is for women only assumed, that is not afraid of pleasure or you may think
Im Zweifel über die Weihnachts-Geschenk von seiner Frau, Freundin, Cluster, Braut, Geliebte, etc..
Ein Vibrator, wenn sie mag Sex und du bist nicht eifersüchtig. Sie können die Freude haben, wenn Sie nicht noch mehr Freude haben und selbst wenn Sie sind. Aber denken Sie daran, dieses Geschenk ist für Frauen nur dann ausgegangen werden, dass keine Angst vor Vergnügen oder Sie vielleicht denken.
En cas de doute sur le cadeau de Noël de sa femme, petite amie, cluster, épouse, amante, etc.
Un vibrateur si elle aime le sexe et vous n'êtes pas jaloux. Elle sera en mesure d'avoir du plaisir lorsque vous n'allez pas avoir plus de plaisir et même lorsque vous êtes. Mais rappelez-vous, ce don est pour les femmes seulement assumé, qui ne craint pas de plaisir ou vous pouvez penser
В сомнения рождественский подарок от жены, подруги, кластер, невеста, любовник, и т.д..
вибратора, если она любит секс, и вы не ревнует. Она будет в состоянии получать удовольствие, когда вы не будете иметь больше удовольствия и даже если вы находитесь. Но помните, что это подарок для женщины лишь предположил, что не боится удовольствия или вы можете думать
De um vibrador se ela gosta de sexo e você não é ciumento. Ela vai poder ter prazer quando você não estiver e vai ter mais prazer ainda quando você estiver. Mas lembre, este presente só serve para mulheres assumidas, que não tem medo do prazer ou do que você pode pensar.
In doubt about the Christmas gift from his wife, girlfriend, cluster, bride, lover, etc..
A vibrator if she likes sex and you're not jealous. She will be able to have pleasure when you're not going to have more pleasure and even when you are. But remember, this gift is for women only assumed, that is not afraid of pleasure or you may think
Im Zweifel über die Weihnachts-Geschenk von seiner Frau, Freundin, Cluster, Braut, Geliebte, etc..
Ein Vibrator, wenn sie mag Sex und du bist nicht eifersüchtig. Sie können die Freude haben, wenn Sie nicht noch mehr Freude haben und selbst wenn Sie sind. Aber denken Sie daran, dieses Geschenk ist für Frauen nur dann ausgegangen werden, dass keine Angst vor Vergnügen oder Sie vielleicht denken.
En cas de doute sur le cadeau de Noël de sa femme, petite amie, cluster, épouse, amante, etc.
Un vibrateur si elle aime le sexe et vous n'êtes pas jaloux. Elle sera en mesure d'avoir du plaisir lorsque vous n'allez pas avoir plus de plaisir et même lorsque vous êtes. Mais rappelez-vous, ce don est pour les femmes seulement assumé, qui ne craint pas de plaisir ou vous pouvez penser
В сомнения рождественский подарок от жены, подруги, кластер, невеста, любовник, и т.д..
вибратора, если она любит секс, и вы не ревнует. Она будет в состоянии получать удовольствие, когда вы не будете иметь больше удовольствия и даже если вы находитесь. Но помните, что это подарок для женщины лишь предположил, что не боится удовольствия или вы можете думать
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
SOBRE TRANSADAS DIVINAS
Momento filosófico
Como tem gente que se incomoda com os sons que a vagina emite numa transa boa. Parece que o pessoal pensa na transa como algo etéreo e não uma conjunção carnal, aí sim, etérea pelo amor, pelo carinho, ou até mesmo só pela tesão.
Marcadores:
idealizações,
sons vaginais,
transa,
transadas
sábado, 4 de dezembro de 2010
A BOMBA SEXUAL - The Sex Bomb
Caríssimos. Mil perdões pelos dias em que não publiquei nada. Ass. O EDITOR, responsável técnico.
Vou contar como me contaram.
João é o proprietário de uma indústria de porte médio, o que quer dizer que ganha muitíssimo mais do que a maioria de nós pobres mortais e que tem sobre seu comando dezenas, talvez uma, ou duas centenas de pessoas. Casado com Maria Rita.
Joana é funcionária da empresa de João, bem gostosinha, trabalha no setor administrativo e é casada com Luiz Paulo.
Como Joana falta muito e é meio preguiçozinha, João a demite.
Fula da vida, Joana liga para Maria Rita, desanca João e culmina dizendo que a havia demitido porque ela não queria dar mais para ele.
Maria Rita, enche-se de brios e resolve se vingar (Nota: Nestas horas eu sempre digo que não é bom se “percipitar”). Dá para o Fulano e sai voando contar para João.
João, pego de surpresa, faz um escândalo, pede divórcio.
Como moram numa cidade pequena todo mundo fica sabendo do ocorrido e dos seus detalhes.
João é o proprietário de uma indústria de porte médio, o que quer dizer que ganha muitíssimo mais do que a maioria de nós pobres mortais e que tem sobre seu comando dezenas, talvez uma, ou duas centenas de pessoas. Casado com Maria Rita.
Joana é funcionária da empresa de João, bem gostosinha, trabalha no setor administrativo e é casada com Luiz Paulo.
Como Joana falta muito e é meio preguiçozinha, João a demite.
Fula da vida, Joana liga para Maria Rita, desanca João e culmina dizendo que a havia demitido porque ela não queria dar mais para ele.
Maria Rita, enche-se de brios e resolve se vingar (Nota: Nestas horas eu sempre digo que não é bom se “percipitar”). Dá para o Fulano e sai voando contar para João.
João, pego de surpresa, faz um escândalo, pede divórcio.
Como moram numa cidade pequena todo mundo fica sabendo do ocorrido e dos seus detalhes.
Inclusive Luiz Paulo, que, em vez de simplesmente se separar de Joana, aplica-lhe uma camaçada de pau que a deixa toda coberta de hematomas.
Resultado, sem que houvesse ocorrido “a conjunção carnal”, João vai perder uma grana preta com a separação e ficar com a fama de corno. Maria Rita também perde uma grana preta, passa a ter um pepino para administrar, além de ficar com a aura de a pobre coitada que foi passada prá traz. Joana perdeu o marido e, na cidade pequena, ficou com a fama de não ser confiável, além, é lógico, dos hematomas. Luiz Paulo perdeu Joana, que não era o que ele queria, também ficou com fama de corno, violento e machão (Mas com medo da família de Joana que quer bater o brim dele.). por conta de haver dado uma surra “na sem vergonha da mulher dele”.
Êta bombinha forte esta!
Resultado, sem que houvesse ocorrido “a conjunção carnal”, João vai perder uma grana preta com a separação e ficar com a fama de corno. Maria Rita também perde uma grana preta, passa a ter um pepino para administrar, além de ficar com a aura de a pobre coitada que foi passada prá traz. Joana perdeu o marido e, na cidade pequena, ficou com a fama de não ser confiável, além, é lógico, dos hematomas. Luiz Paulo perdeu Joana, que não era o que ele queria, também ficou com fama de corno, violento e machão (Mas com medo da família de Joana que quer bater o brim dele.). por conta de haver dado uma surra “na sem vergonha da mulher dele”.
Êta bombinha forte esta!
Marcadores:
acessórios sexuais,
confusão sexual,
escândalo,
escândalo sexual,
retaliation,
sex in a little town,
sexo,
vengeance,
vingança
domingo, 21 de novembro de 2010
SEXO AOS SESSENTA - Sex at Sixty
Esta coluna sempre preocupada em auxiliar ao próximo, talvez seja um caminho para chegar ao reino dos céus, vem aqui dar uma aulinha de graça.
Uma queixa da turma do “depois dos cinqüenta” é que o bixo véio não se assanha por qualquer coisa e aí o índio véio se acovarda em tomar uma iniciativa, vá-la que o cara se percipite e dê vexame.
Ignóbil bobagem.
Existe de fato uma inversão. Em áureos tempos, talvez nem tão áureos assim, o “tipo” se assanhava por qualquer porquera o mangolão ia atrás. Depois, varia muito de homem para homem, a regra se inverte. O cara TEM de ir atrás, procurar fazer coisas que lhe dão prazer para que o velho índio de guerra se aprume e comece a gritar: E eu!? E eu!?
Ou seja, o homem precisa de mais estímulos para ver o instrumento funcionar.
Para os que não se acovardam por qualquer cosa, isto até acaba sendo uma vantagem. Ao perderem a pressa se tornam mais carinhosos, românticos, envolventes. Por isto, quando uma mulher mais jovem se envolve com um homem mais velho, costuma ter uma boa recordação do ocorrido (merchandising barato). A exceção daqueles que, por medo de falhar, de perder o levantamento da coisa, aceleram o processo. Aí a emenda sai pior que o soneto.
Portanto, vai aqui a mensagem, talvez redentora, para aqueles que se lembram de quando os Beatles surgiram. Não se preocupem com o estado do “animal” antes. Ele vai acompanhar vocês nos finalmentes. Cuidem, isto sim, dos mientras tanto.
Uma queixa da turma do “depois dos cinqüenta” é que o bixo véio não se assanha por qualquer coisa e aí o índio véio se acovarda em tomar uma iniciativa, vá-la que o cara se percipite e dê vexame.
Ignóbil bobagem.
Existe de fato uma inversão. Em áureos tempos, talvez nem tão áureos assim, o “tipo” se assanhava por qualquer porquera o mangolão ia atrás. Depois, varia muito de homem para homem, a regra se inverte. O cara TEM de ir atrás, procurar fazer coisas que lhe dão prazer para que o velho índio de guerra se aprume e comece a gritar: E eu!? E eu!?
Ou seja, o homem precisa de mais estímulos para ver o instrumento funcionar.
Para os que não se acovardam por qualquer cosa, isto até acaba sendo uma vantagem. Ao perderem a pressa se tornam mais carinhosos, românticos, envolventes. Por isto, quando uma mulher mais jovem se envolve com um homem mais velho, costuma ter uma boa recordação do ocorrido (merchandising barato). A exceção daqueles que, por medo de falhar, de perder o levantamento da coisa, aceleram o processo. Aí a emenda sai pior que o soneto.
Portanto, vai aqui a mensagem, talvez redentora, para aqueles que se lembram de quando os Beatles surgiram. Não se preocupem com o estado do “animal” antes. Ele vai acompanhar vocês nos finalmentes. Cuidem, isto sim, dos mientras tanto.
Marcadores:
ereção; ereção,
medo de perder a ereção,
Sex at Sixty,
sexo,
sexo aos sessenta
OS QUE NÃO APRENDEM COM A HISTÓRIA ESTÃO CONDENADOS A REPETI-LA
Vi que o Brasil se absteve de condenar o Irã por desrespeito aos Direitos Humanos. Não entendo. Dá idéia até que a gente até pode achar feio, mas não devemos nos meter nos assuntos alheios.
Imagino a seguinte cena. Da minha janela vejo os vizinhos baterem boca. Devo me meter? Acho que não. Vejo o marido putear a mulher de cima a baixo. Me meto? Acho que não, mas se for convocado a depor num processo de separação litigiosa acho que devo fazê-lo. Vejo o marido enfiar a mão nas fuças da mulher. Creio que, no mínimo, devo chamar a polícia. Vejo que o marido está tentando matá-la. Penso que, além de chamar a polícia, se tiver algum meio, devo tentar impedí-lo de continuar em seu desiderato (chic esta). Mas se meter em assuntos de outro país, mesmo que estejam cometendo crimes, nunca. Daí da para entender porque não fizeram nada com o Hitler e o Mussolini enquanto havia tempo. Deu no que deu. E por aí vamos.
Podem alegar que outros também não respeitam os Direitos Humanos. Então que se façam moções para condená-los.
Mas o silêncio cúmplice é tão criminoso quanto o próprio crime. Pode haver uma diferença de grau, mas é crime igual.
Imagino a seguinte cena. Da minha janela vejo os vizinhos baterem boca. Devo me meter? Acho que não. Vejo o marido putear a mulher de cima a baixo. Me meto? Acho que não, mas se for convocado a depor num processo de separação litigiosa acho que devo fazê-lo. Vejo o marido enfiar a mão nas fuças da mulher. Creio que, no mínimo, devo chamar a polícia. Vejo que o marido está tentando matá-la. Penso que, além de chamar a polícia, se tiver algum meio, devo tentar impedí-lo de continuar em seu desiderato (chic esta). Mas se meter em assuntos de outro país, mesmo que estejam cometendo crimes, nunca. Daí da para entender porque não fizeram nada com o Hitler e o Mussolini enquanto havia tempo. Deu no que deu. E por aí vamos.
Podem alegar que outros também não respeitam os Direitos Humanos. Então que se façam moções para condená-los.
Mas o silêncio cúmplice é tão criminoso quanto o próprio crime. Pode haver uma diferença de grau, mas é crime igual.
Marcadores:
crimes contra a humanidade,
Direitos Humanos,
lavar as mãos
INTOLERÂNCIA E PRECONCEITO
Peguei no facebook da minha amiga Carla Zeglio.
Líder religioso do Mackenzie ataca lei contra homofobia e causa polêmica - vida - Estadao.com.br
www.estadao.com.br
Em manifesto publicado no site da universidade e retirado minutos depois, chanceler diz que projeto de lei 'interfere na liberdade' de orientação religiosa.
Têm pessoas que me lembram o deputado Justo Veríssimo do Chico Anísio. Têm horror a homossexuais, a negros, a pobres, a quem pensa diferente delas, a judeus, a muçulmanos, a velhos, a gordos, a ecologistas, e por aí vai. Pegam a Biblia, tem várias versões, encontram uma frase qualquer, retiram-na do contexto geral e põe na boca de Deus. E ai de quem as contrarie...
www.estadao.com.br
Em manifesto publicado no site da universidade e retirado minutos depois, chanceler diz que projeto de lei 'interfere na liberdade' de orientação religiosa.
Têm pessoas que me lembram o deputado Justo Veríssimo do Chico Anísio. Têm horror a homossexuais, a negros, a pobres, a quem pensa diferente delas, a judeus, a muçulmanos, a velhos, a gordos, a ecologistas, e por aí vai. Pegam a Biblia, tem várias versões, encontram uma frase qualquer, retiram-na do contexto geral e põe na boca de Deus. E ai de quem as contrarie...
Durante a campanha eleitoral, disse a uma pobre coitada que me mandou uma propaganda da Dilma que eu votaria na Dilma se ela me explicasse porque o partido da Dilma sempre havia obstaculizado, de uma maneira, ou outra, a investigação do caso Celso Daniel; a punição dos membros do Mensalão; a razão pela qual o caso Erenice nunca fora percebido por quem estava ao lado. Além de me mandar um email irritadíssimo com a minha posição "sectária", me bloqueou no seu MSN, coisa que eu nem sabia que tinha. Imaginem pessoas como estas com poder na mão?
Uma amiga, que votou na Dilma me perguntou se me referia a pessoas como ela. Claro que não. Entendo que pessoas possam votar em quem bem entenderem. Mas, se vierem pedir o meu voto, que sejam capazes de ter argumentos e discuti-los, e não vir impor dogmas. Alias, não sei por que a minha amiga resolveu vestir uma carapuça que não lhe pertence.
Marcadores:
intolerance,
intolerância,
preconceito,
prejudice,
violence,
violência
domingo, 14 de novembro de 2010
SEXO AOS SESSENTA
Quando eu era guri, o sexo para os homens, acima dos sessenta anos, resumia-se, em sua grande maioria, ao sexo oral. Oral de Discurso. Ou seja, contavam no Clube Comercial as aventuras e façanhas que haviam realizado. Alguns mais ousados davam um tom de que a coisa pertencia a contemporaneidade. Mas acabavam, em geral, pelas costas, ridicularizados. Se os tratava como pobres fanfarrões.
Não deixava de haver uma boa dose de verdade nisto. Aqueles sessentões, em sua imensa maioria, haviam fumado um monte, bebido todas, se alimentado mal e eram, em sua imensa maioria, sedentários de escol. Suas barrigas eram um atestado para estas palavras minhas.
Hoje as coisas mudaram. As mulheres se liberaram, o fumo deixou de ser obrigatório e, embora ainda se beba muito, a idéia do alcoolismo é levado em conta como doença; fazer exercícios virou rotina para muitos, pesadelo para outros tantos, como eu, mas ninguém contesta a utilidade e necessidade.
Resultado, os sessentões estão transando como nunca antes na História da Humanidade (nada como um plagiozinho adaptado). Para completar o quadro e para alegria destes indivíduos, entre os quais, a contragosto, me incluo, existem os eretógenos. Viagra, Cialis, Levitra, Helleva, os quais fazem a alegria da garotada, garantindo que “ele”, pelo menos, tenha um desempenho jovem, jóia, maneiro. Nem que seja com ele deitadinho de costas, a mulher vindo por cima, e ela encarregada da movimentação física. Ele fica encarregado dos gemidos, palavras de incentivo, elogios. Pode não ser o ideal, mas, pelo menos, funciona.
Aí vem um problema. O preço dos remédios neste paraíso tropical que chamamos Brasil.
Um comprimido de Viagra custa em torno de R$11,00.
Um comprimido de Cialis custa em torno de R$31,00.
Um comprimido de Levitra em torno de R$30,00.
Um comprimido de Helleva R$12,00.
Mientras tanto, em el país de los hermanos, my querida segunda pátria, el Uruguay,
Um comprimido de Plenovit, ou Vimax, que equivalem ao Viagra, com teste clínico, pelo menos de conhecidos e pacientes meus, custa aproximadamente R$1,50.
Um comprimido de Talis, que é o equivalente de Cialis custa em torno de R$5,00.
Estou falando de comprimidos que vem do Uruguay, ou da Argentina, que são países confiáveis, ou tão confiáveis como o nosso, em termos de qualidade da medicação.
Porque temos de ter uma legislação fiscal e de propriedade industrial tão desfavorável ao usuário?
E não fiquemos só nestas medicações. As estatinas, custam por aqui pelo menos 3 a 5 vezes mais do que lá. POR QUÊ? E, principalmente, por que nunca ninguém tomou uma providência efetiva para mudar este quadro?
Os sessentões eróticos, satíricos, bon vivants, luxurientos, penhoradamente agradecerão.
Total, poder dizer, ainda que nos chamem de machistas y otras cositas más – “Tchê lôco, di três onte!” – NÃO TEM PREÇO!
Não deixava de haver uma boa dose de verdade nisto. Aqueles sessentões, em sua imensa maioria, haviam fumado um monte, bebido todas, se alimentado mal e eram, em sua imensa maioria, sedentários de escol. Suas barrigas eram um atestado para estas palavras minhas.
Hoje as coisas mudaram. As mulheres se liberaram, o fumo deixou de ser obrigatório e, embora ainda se beba muito, a idéia do alcoolismo é levado em conta como doença; fazer exercícios virou rotina para muitos, pesadelo para outros tantos, como eu, mas ninguém contesta a utilidade e necessidade.
Resultado, os sessentões estão transando como nunca antes na História da Humanidade (nada como um plagiozinho adaptado). Para completar o quadro e para alegria destes indivíduos, entre os quais, a contragosto, me incluo, existem os eretógenos. Viagra, Cialis, Levitra, Helleva, os quais fazem a alegria da garotada, garantindo que “ele”, pelo menos, tenha um desempenho jovem, jóia, maneiro. Nem que seja com ele deitadinho de costas, a mulher vindo por cima, e ela encarregada da movimentação física. Ele fica encarregado dos gemidos, palavras de incentivo, elogios. Pode não ser o ideal, mas, pelo menos, funciona.
Aí vem um problema. O preço dos remédios neste paraíso tropical que chamamos Brasil.
Um comprimido de Viagra custa em torno de R$11,00.
Um comprimido de Cialis custa em torno de R$31,00.
Um comprimido de Levitra em torno de R$30,00.
Um comprimido de Helleva R$12,00.
Mientras tanto, em el país de los hermanos, my querida segunda pátria, el Uruguay,
Um comprimido de Plenovit, ou Vimax, que equivalem ao Viagra, com teste clínico, pelo menos de conhecidos e pacientes meus, custa aproximadamente R$1,50.
Um comprimido de Talis, que é o equivalente de Cialis custa em torno de R$5,00.
Estou falando de comprimidos que vem do Uruguay, ou da Argentina, que são países confiáveis, ou tão confiáveis como o nosso, em termos de qualidade da medicação.
Porque temos de ter uma legislação fiscal e de propriedade industrial tão desfavorável ao usuário?
E não fiquemos só nestas medicações. As estatinas, custam por aqui pelo menos 3 a 5 vezes mais do que lá. POR QUÊ? E, principalmente, por que nunca ninguém tomou uma providência efetiva para mudar este quadro?
Os sessentões eróticos, satíricos, bon vivants, luxurientos, penhoradamente agradecerão.
Total, poder dizer, ainda que nos chamem de machistas y otras cositas más – “Tchê lôco, di três onte!” – NÃO TEM PREÇO!
Marcadores:
cialis,
levitra,
Plenovit,
sessentões,
sexo,
Talis,
transando a mil,
viagra,
Vimax
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
SEXO, VIAGEM E FEIJOADA
Todo mundo acha normal que, de tempos em tempos, a gente faça uma viagem e vá para um lugar diferente.
Paris, por exemplo.
Por que se faz isto? Para, simplesmente, se ver outras coisas, vivenciar novas situações. Depois se volta para a terra da gente e aquilo fica dentro de nós, como uma bela e gostosa experiência sensorial.
O mesmo a respeito da comida. Pode-se comer um feijãozinho honesto. Ou acrescentar um charquezinho e uma linguicinha. Ou se pode, ocasionalmente, comer uma baita de uma feijoada. Só que ninguém vai comer uma feijoada completa todos os dias.
Com sexo é a mesma coisa. Pode-se, e se deve, fazer de vez em quando uma extravagância. Para acrescentar algo ao cardápio da vida. Para encher o baú das recordações. Para poder um dia, quem sabe, dizer: Confieso que vivi.
Paris, por exemplo.
Por que se faz isto? Para, simplesmente, se ver outras coisas, vivenciar novas situações. Depois se volta para a terra da gente e aquilo fica dentro de nós, como uma bela e gostosa experiência sensorial.
O mesmo a respeito da comida. Pode-se comer um feijãozinho honesto. Ou acrescentar um charquezinho e uma linguicinha. Ou se pode, ocasionalmente, comer uma baita de uma feijoada. Só que ninguém vai comer uma feijoada completa todos os dias.
Com sexo é a mesma coisa. Pode-se, e se deve, fazer de vez em quando uma extravagância. Para acrescentar algo ao cardápio da vida. Para encher o baú das recordações. Para poder um dia, quem sabe, dizer: Confieso que vivi.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
SEXO E SEGURANÇA
Lá pelos idos do anos 70 eu, e o meu pai, entramos para ver o Monumento aos Heróis do Passo do Rosário (ver o post abaixo deste).
O chão, ao redor do monumento, estava coalhado de preservativos usados. Os românticos da época iam lá para transar, aproveitando a paisagem insana do dia, ou misteriosa da noite.
Agora, nenhuma camisinha era visível. Duvido que isto ocorra por conta dos motéis. Para mim isto me cheira ao medo de ser assaltado e passar por uma aventura sexual exótica e violenta.
O chão, ao redor do monumento, estava coalhado de preservativos usados. Os românticos da época iam lá para transar, aproveitando a paisagem insana do dia, ou misteriosa da noite.
Agora, nenhuma camisinha era visível. Duvido que isto ocorra por conta dos motéis. Para mim isto me cheira ao medo de ser assaltado e passar por uma aventura sexual exótica e violenta.
E isto que todos os políticos, candidatos a algum cargo, falaram em “melhorar a segurança pública”.
Imaginete lôco, y si ellos no tuviessen esta preocupación?
Marcadores:
camisinha,
preservativo,
segurança pública
MONUMENTOS
Em qualquer lugar do mundo os monumentos são cuidados, preservados, porque, além deles ajudarem a conservar uma parte da cultura de um povo, de uma nação, de uma instituição, et caterva, eles também servem para ajudar a impulsionar o turismo.
Perto de Rosário do Sul existe um monumento em homenagem aos que tombaram na batalha do Passo do Rosário, que freou as pretensões de argentinos e uruguaios pelas terras do sul do Rio Grande do Sul e do Brasil.
Não sou do tipo ufanista, nem acho que a guerras possam se justificar com facilidade. Mas, muitos dos que ali morreram, acreditavam numa causa.
Talvez, se não fosse por eles, esta hora nós estivéssemos discutindo sobre quem seria o Melhor Jogador de Futebol do Mundo. Maradona, ou Di Stéfano? Ou quiçás, não haveriam dúvidas que o Maior Campeão de Fórmula 1 foi o Fangio, com o seu pentacampeonato, numa época em que o decidia uma corrida era “o braço” e não a tecnologia. Diríamos que Piquet e Senna, com seus mixes tri campeonatos, seriam meros aprendizes de feiticeiros.
Pois bem, o monumento, simples, espartano, está mal conservado. Bastavam três homens, durante uma semana por ano, e um homem durante três dias ao mês, para que o monumento, e o gramado ao seu redor, refulgissem em sua singeleza.
Quem para ali, fica deslumbrado com a paisagem, a famosa “imensidão do pampa”. Não havendo vento, o silêncio é “ensurdecedor”, como no dia em que passei ali.
Mas é uma pena. Não somos nem um país de ruínas. Somos um país que condena as ruínas a serem meras velharias, que tem de ser varridas para darem lugar ao Novo, cafona, supérfluo, descartável, mas Novo.
Perto de Rosário do Sul existe um monumento em homenagem aos que tombaram na batalha do Passo do Rosário, que freou as pretensões de argentinos e uruguaios pelas terras do sul do Rio Grande do Sul e do Brasil.
Não sou do tipo ufanista, nem acho que a guerras possam se justificar com facilidade. Mas, muitos dos que ali morreram, acreditavam numa causa.
Talvez, se não fosse por eles, esta hora nós estivéssemos discutindo sobre quem seria o Melhor Jogador de Futebol do Mundo. Maradona, ou Di Stéfano? Ou quiçás, não haveriam dúvidas que o Maior Campeão de Fórmula 1 foi o Fangio, com o seu pentacampeonato, numa época em que o decidia uma corrida era “o braço” e não a tecnologia. Diríamos que Piquet e Senna, com seus mixes tri campeonatos, seriam meros aprendizes de feiticeiros.
Pois bem, o monumento, simples, espartano, está mal conservado. Bastavam três homens, durante uma semana por ano, e um homem durante três dias ao mês, para que o monumento, e o gramado ao seu redor, refulgissem em sua singeleza.
Quem para ali, fica deslumbrado com a paisagem, a famosa “imensidão do pampa”. Não havendo vento, o silêncio é “ensurdecedor”, como no dia em que passei ali.
Mas é uma pena. Não somos nem um país de ruínas. Somos um país que condena as ruínas a serem meras velharias, que tem de ser varridas para darem lugar ao Novo, cafona, supérfluo, descartável, mas Novo.
Aqui, o Coliseu já teria ido abaixo.
Marcadores:
monumentos,
pampa,
Passo do Rosário,
ruínas
FALAR DOS OUTROS É FÁCIL
Vocês já imaginaram a Place de la Concorde, ou La Plaza de Mayo, ou Trafalgar Square, cheias de camelôs, que com suas barracas impedissem que se enxergasse o conjunto arquitetônico que as cercam?
Claro, proporções à parte, é o que se pode observar na Praça Internacional em Livramento. Uma praça de características suis generis, como poucas no mundo, está tomada pelos camelôs. Entendo que a Fronteira é pobre e que as pessoas precisam sobreviver. Mas será que a prefeitura de Livramento e a Intendência de Rivera não tinham capacidade de equacionar este problema?
Depois se fala que somos um povo sem História e sem Cultura. Mas o que ocorre aqui foi feito à vista de todos. Das autoridades ao simples cidadão. Poucos devem haver protestado e menos ainda os que devem haver tentado tomar alguma atitude. Depois falam de Ciudad del Leste...
Claro, proporções à parte, é o que se pode observar na Praça Internacional em Livramento. Uma praça de características suis generis, como poucas no mundo, está tomada pelos camelôs. Entendo que a Fronteira é pobre e que as pessoas precisam sobreviver. Mas será que a prefeitura de Livramento e a Intendência de Rivera não tinham capacidade de equacionar este problema?
Depois se fala que somos um povo sem História e sem Cultura. Mas o que ocorre aqui foi feito à vista de todos. Das autoridades ao simples cidadão. Poucos devem haver protestado e menos ainda os que devem haver tentado tomar alguma atitude. Depois falam de Ciudad del Leste...
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Fragmentos de um diálogo sobre Sexo e Poder
Jamile disse...
Noooossa... Apesar de nunca cogitar na possibilidade, mas transar com mais de 5.000 mulheres parece ser humanamente impossível... talvez tal opinião faça parte da minha ingenuidade... mas me imaginei no lugar dele, nuuuunca que iria aguentar... 5.000 homens... acho que nem em dez vidas.
Carlos Eduardo Carrion disse...
Jamile, algumas prostitutas ultrapassaram fácil, fácil este número. Por isto, quando falam que os homens transaram com 6,8 mulheres e cada mulher transou com 3,2 homens (Números ficticios, meramente ilustrativos.) a gente diz: não fechou a conta!, é porque muitos destes homens transaram com prostitutas, e estas, já nem sabem mais com quantos homens transaram, ou mentem, por pudor, vergonha, MESMO QUE SEJA EM QUESTIONÁRIOS inidentificáveis. Se há uma coisa que eu não acredito são em números em estatísticas sexuais.
Noooossa... Apesar de nunca cogitar na possibilidade, mas transar com mais de 5.000 mulheres parece ser humanamente impossível... talvez tal opinião faça parte da minha ingenuidade... mas me imaginei no lugar dele, nuuuunca que iria aguentar... 5.000 homens... acho que nem em dez vidas.
Carlos Eduardo Carrion disse...
Jamile, algumas prostitutas ultrapassaram fácil, fácil este número. Por isto, quando falam que os homens transaram com 6,8 mulheres e cada mulher transou com 3,2 homens (Números ficticios, meramente ilustrativos.) a gente diz: não fechou a conta!, é porque muitos destes homens transaram com prostitutas, e estas, já nem sabem mais com quantos homens transaram, ou mentem, por pudor, vergonha, MESMO QUE SEJA EM QUESTIONÁRIOS inidentificáveis. Se há uma coisa que eu não acredito são em números em estatísticas sexuais.
A pessoa mente até para si mesma.
Um abração
Carrion
Um abração
Carrion
Marcadores:
estatísticas,
mentiras,
sexo e Poder; frequencia sexual,
verdades
sábado, 30 de outubro de 2010
UM CAUSO DE SEXO E NATUREZA
Conto o causo como me foi contado. Não tirei vírgula e não coloquei ponto.
A coisa teria acontecido lá pros lado de Bagé.
Num motel de campanha (Pra quem não sabe, campanha é o modo como a gente se refere a lugares para fora da cidade, mais longe que arrabaldes.), estabelecimento simples, mas de acordo com as circunstâncias, um fazendeiro bem conhecido entra com a mulher de um outro fazendeiro bem conhecido.
A coisa teria acontecido lá pros lado de Bagé.
Num motel de campanha (Pra quem não sabe, campanha é o modo como a gente se refere a lugares para fora da cidade, mais longe que arrabaldes.), estabelecimento simples, mas de acordo com as circunstâncias, um fazendeiro bem conhecido entra com a mulher de um outro fazendeiro bem conhecido.
Aqui o autor faz uma pequena pausa. Poderia ser dito ao contrário, pra não me acusarem de machista. Uma mulher, casada com um fazendeiro bem conhecido, entra com um outro fazendeiro, casado com uma mulher bem conhecida. Neste momento, quem me conta o causo baixa o tom de voz; fala em tom conspiratório, como fazem os homens da fronteira quando fazem uma fofoca. Aliás, a grande maioria adora uma fofoca, mas sempre diz que não faz e tem horror de fofoca e de quem faz.
Bueno, antes que me perca em mais desvios, continuemos o relato.
Entra o casal, vai pro quarto, e começa a historia dos entretantos, até que, quando chegam na hora dos finalmentes, tiram um travesseiro do lugar e, surpresa!, debaixo dele aparece uma cobra cruzeiro (Urutu- Bothrops alternatus - Como podem ver esta é uma coluna educativa.), que, de inopino, dá um bote e pica a mulher.
O gauchão, muy machão, num já te pego, já te largo, botou a primeira roupa que encontrou e se mandou do quarto apavorado.
A guisa de cortesia, ao passar pelo porteiro avisou: -Tô deixando a mulher lá que foi picada por uma cobra. E se mandou...
Conclusão – Não se fazem mais machões como se dizia que existia antigamente.PS. A mulher passou mal, mas acabou sendo salva. O caso foi abafado.
Bueno, antes que me perca em mais desvios, continuemos o relato.
Entra o casal, vai pro quarto, e começa a historia dos entretantos, até que, quando chegam na hora dos finalmentes, tiram um travesseiro do lugar e, surpresa!, debaixo dele aparece uma cobra cruzeiro (Urutu- Bothrops alternatus - Como podem ver esta é uma coluna educativa.), que, de inopino, dá um bote e pica a mulher.
O gauchão, muy machão, num já te pego, já te largo, botou a primeira roupa que encontrou e se mandou do quarto apavorado.
A guisa de cortesia, ao passar pelo porteiro avisou: -Tô deixando a mulher lá que foi picada por uma cobra. E se mandou...
Conclusão – Não se fazem mais machões como se dizia que existia antigamente.PS. A mulher passou mal, mas acabou sendo salva. O caso foi abafado.
Marcadores:
causos da fronteira,
covardia,
motel,
sexo,
valentia
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
TRISTE CONSTATAÇÃO
Estava pensando agora que, com o que estes caras todos, de tudo quanto é lado, gastam nestas campanhas eleitorais, não tem como eles não ficarem com o rabo preso depois com os que contribuiram nas campanhas deles. O chato, é que, no final das contas, nós é que vamos pagar a conta final.
Assisti o Tropa de Elite 2. Um bom filme. Nada de excepcional. Mas um bom filme. Vale o ingresso. O triste é que ele mostra esta permeabilização da nossa sociedade à corrupção num nível enorme e sem possibilidades de grandes mudanças à curto prazo.
Marcadores:
campanha eleitoral,
corrupção,
tropa de Elite 2
domingo, 24 de outubro de 2010
Dúvida
Oh!, Senhores do Olimpo, enviai a vossa luz a este pobre mortal!
Votar na guerrilheira vermelha?
Votar no representante do capitalismo selvagem.
Votar na ex-chefa da Erenice?
Votar no homem que entregou o patrimônio nacional aos burgueses nacionais e internacionais?
Votar em que é apoiada por Maluf, Collor, Zé Dirceu, Zé Genoíno?
Votar em quem não completou mandatos e que havia dito que os completaria?
Tudo isto é dito por eles ao se entredevorarem nos horários de propaganda eleitoral gratuíta.
Oh! Dúvidas cruéis que me dilaceram a alma!
Oh! Dúvidas cruéis que me dilaceram a alma!
Depois tem as musiquinhas e os filmezinhos, tão lindos!, tão bucólicos!, tão "família".
Mas, na prática, não sei o que ambos vão fazer, pois só falam de idéias gerais sem dizer como irão realizá-las e, principalmente, de onde virá o dinheiro.
Não havia segurança, continua não havendo.
Nenhum dos dois, ou seus aliados, reverteram este quadro nos oito anos em que mandaram, no Brasil, ou no Estado de São Paulo.
Existe um déficit público do qual ainda não sentimos os efeitos. Mas quando chegar a um determinado nível não mais poderá ser mascarado. No entanto ambos falam em planos maravilhosos, que custam caro e que alguém tem de pagar.
E por aí vai...
Por isto, humildemente vos peço, Senhores Que Tudo Vêem e Tudo Podem, que ajudem este pobre servo a decidir, se não pelo melhor, pelo menos, pelo menos pior.
Mas, na prática, não sei o que ambos vão fazer, pois só falam de idéias gerais sem dizer como irão realizá-las e, principalmente, de onde virá o dinheiro.
Não havia segurança, continua não havendo.
Nenhum dos dois, ou seus aliados, reverteram este quadro nos oito anos em que mandaram, no Brasil, ou no Estado de São Paulo.
Existe um déficit público do qual ainda não sentimos os efeitos. Mas quando chegar a um determinado nível não mais poderá ser mascarado. No entanto ambos falam em planos maravilhosos, que custam caro e que alguém tem de pagar.
E por aí vai...
Por isto, humildemente vos peço, Senhores Que Tudo Vêem e Tudo Podem, que ajudem este pobre servo a decidir, se não pelo melhor, pelo menos, pelo menos pior.
Marcadores:
eleições,
finanças públicas,
prece,
segurança pública
terça-feira, 19 de outubro de 2010
SEXO E PODER
Não li o livro. Nem pretendo. Mas, li as sinopses e gostaria de comentá-las com vocês.
Trata-se de um livro que fala sobre James Hunt, campeão de fórmula I em 1976.
Impressionaram-me os dados.
Teria transado com mais de 5000 mulheres.
Nas vésperas da corrida em que ganhou o título de Campeão do Mundo, patrocinou, e participou, de uma orgia que durou vários dias, com um “seleto e pequeno grupo de amigos” e trinta e cinco garotas, que seriam aeromoças da Britihs Airways. Eu falei TRINTA E CINCO garotas.
Teria sido pego transando com uma garota antes de um Grande Prêmio Formula I no box.
“Vendeu” o divórcio, da sua então esposa, para o ator Richard Burton, por UM MILHÃO de dólares.
E por aí vai.
Não me impressiona o que ele fez.
Milhares de machões, mundo afora, poderiam haver feito o mesmo se tivessem oportunidade e meios.
O que me impressiona é o fascínio que o Poder e a Fama exercem sobre o Ser Humano. Seja ele homem ou mulher. Mesmo que não vá ter uma vantagem maior, a curto ou a longo prazo.
A proximidade do Poder, ou da Fama, parece fazer o Ser Humano entrar num estado alucinógico/delirante. Nesta situação, tudo é válido. Tudo é permitido.
Presenciei este fenômeno inúmeras vezes ao longo da vida. Sempre me chamou a atenção. Nunca o entendi verdadeiramente.
Trata-se de um livro que fala sobre James Hunt, campeão de fórmula I em 1976.
Impressionaram-me os dados.
Teria transado com mais de 5000 mulheres.
Nas vésperas da corrida em que ganhou o título de Campeão do Mundo, patrocinou, e participou, de uma orgia que durou vários dias, com um “seleto e pequeno grupo de amigos” e trinta e cinco garotas, que seriam aeromoças da Britihs Airways. Eu falei TRINTA E CINCO garotas.
Teria sido pego transando com uma garota antes de um Grande Prêmio Formula I no box.
“Vendeu” o divórcio, da sua então esposa, para o ator Richard Burton, por UM MILHÃO de dólares.
E por aí vai.
Não me impressiona o que ele fez.
Milhares de machões, mundo afora, poderiam haver feito o mesmo se tivessem oportunidade e meios.
O que me impressiona é o fascínio que o Poder e a Fama exercem sobre o Ser Humano. Seja ele homem ou mulher. Mesmo que não vá ter uma vantagem maior, a curto ou a longo prazo.
A proximidade do Poder, ou da Fama, parece fazer o Ser Humano entrar num estado alucinógico/delirante. Nesta situação, tudo é válido. Tudo é permitido.
Presenciei este fenômeno inúmeras vezes ao longo da vida. Sempre me chamou a atenção. Nunca o entendi verdadeiramente.
Marcadores:
fama,
fascínio,
hipersexualidade,
James Hunt,
poder
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
EU E A PROPAGANDA ELEITORAL
Tenho de admitir em primeiro lugar que não sou nenhum expert em publicidade e propaganda, embora meu filho Thiago vá ser. Portanto estou falando de sensações, impressões, minhas. E dando a MINHA opinião, que pode significar pouco menos que nada. Feito este prolegômeno, que tem a função de acalmar possíveis especialistas, vamos a minha douta palavra.
Não sei quem é pior. Os candidatos, quem faz a propaganda, ou os que se deixam influenciar por ela.
São dez minutos, de cada vez, para cada candidato.
Aí toca musiquinha, paisagens, pessoas felizes com alguma coisa, o "povo" festejando o candidato (como se alguém fosse colocar alguém vaiando), gente do "povo" dizendo porque vai votar em A, ou B (como se alguém fosse colocar uma pessoa falando contra).
Depois vem uma ou outra crítica ao candidato adversário. Aqui tudo bem, desde que não exagere, ou se estenda demasiadamente.
Depois vem as promessas. Maravilhosas. Só não dizem de onde vai sair o dinheiro. Quem vai pagar em última instância.
E eu continuo com a minha dúvida. Quem é o idiota afinal das contas.
Marcadores:
campanha eleitoral,
candidatos,
eleições,
propaganda eleitoral
sábado, 9 de outubro de 2010
SEXO COMO FORMA DE PAGAMENTO
Já faz algum tempo que eu vou, e volto, de táxi ao trabalho.
Um dia destes estava conversando com um dos motoristas e ele me comentou que, freqüentemente, à noite, principalmente nas quintas, sextas e sábados, após as quatro da manhã, algumas meninas, na Cidade Baixa (para quem não é de POA, um bairro de intensa vida noturna), trocavam a corrida para casa, pois estavam sem dinheiro, por favores sexuais (eufemismo meu, de vez em quando convém ser delicado).
Um dia destes estava conversando com um dos motoristas e ele me comentou que, freqüentemente, à noite, principalmente nas quintas, sextas e sábados, após as quatro da manhã, algumas meninas, na Cidade Baixa (para quem não é de POA, um bairro de intensa vida noturna), trocavam a corrida para casa, pois estavam sem dinheiro, por favores sexuais (eufemismo meu, de vez em quando convém ser delicado).
No primeiro momento pensei que era “garganta” do “chauffer”. Mas comecei a conferir com outros profissionais do volante. E praticamente todos me confirmaram o fenômeno.
Alguns como participantes, outros como testemunhas, outros ainda, como ouvintes. Claro, os participantes sempre davam a idéia de que acontecia a toda hora, e com eles, e com mulheres lindíssimas. Mas, como homem é muito mentiroso quando se trata deste tema, dou o devido desconto. Mas como o fenômeno se repete com uma boa frequência, creio que dá para chama-lo de habitual.
E não são, aparentemente, prostitutas, garotas de programa. Tanto que vários contaram que tentaram um segundo encontro e foram, delicadamente, rechaçados. “Aquele dia foi uma brincadeira.” “Era só uma experiência”. “Nem sabia o que estava acontecendo.” E por aí vai.
Que sexo sempre serviu de moeda de troca eu já sabia de longa data. Mas para pagar corrida de táxi, confesso, me pegou de surpresa.
Alguns como participantes, outros como testemunhas, outros ainda, como ouvintes. Claro, os participantes sempre davam a idéia de que acontecia a toda hora, e com eles, e com mulheres lindíssimas. Mas, como homem é muito mentiroso quando se trata deste tema, dou o devido desconto. Mas como o fenômeno se repete com uma boa frequência, creio que dá para chama-lo de habitual.
E não são, aparentemente, prostitutas, garotas de programa. Tanto que vários contaram que tentaram um segundo encontro e foram, delicadamente, rechaçados. “Aquele dia foi uma brincadeira.” “Era só uma experiência”. “Nem sabia o que estava acontecendo.” E por aí vai.
Que sexo sempre serviu de moeda de troca eu já sabia de longa data. Mas para pagar corrida de táxi, confesso, me pegou de surpresa.
Uno muere y no lo vio todo.
Marcadores:
meninas de família,
sexo como mercadoria de troca,
sexo em taxi
MODERNIDADES
Em termos de informática sou quase um "analfabeto funcional". Estava aprendendo a usar o Facebook e escrevi uma mensagem num lugar que dizia "qual a dúvida hoje?".
Escrevi: "Estou em dúvida se como um chocolate, ou cuido da minha barriguinha de tanquinho :-))."
Aí, a minha amiga Aparecida F. escreveu: "Dizem que a pimenta estimula o metabolismo e ajuda a emagrecer. Pronto, problema resolvido a pimenta anula o efeito do chocolate, pode comer sem culpa (rss)."
Ou seja, os gordinhos já tem uma boa desculpa para comer chocolate. E lembrem-se, como o chocolate parece ter algumas propriedades que despertariam, ainda que indiretamente, a libido, o erotismo, temos com isto mais um incentivo para comer chocolate sem culpa nenhuma :-)).
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
OS SETE PECADOS MORTAIS, ou, nos enganaram direitinho
A PREGUIÇA – Também desqualifico como pecado. Se o sujeito não quer trabalhar o problema é dele. Se a sociedade mesmo assim resolver sustentá-lo, o problema é dela.
A LUXÚRIA – Bom, agora estão de gozação comigo. Luxúria, como pecado é piada. O luxuriento está tendo prazer. Quem o acompanha na luxúria também está tendo prazer. Se for à força, pela violência, não é luxúria. Acho que, se existe um pecado ligado a luxúria, é pelo fato de que, quem está fora da ação luxurienta sente inveja do prazer dos outros e pode exercer esta inveja, ou usa da ira, para impedir que os outros sintam o prazer que ele não tem e não sente, ou não se permite sentir.
Marcadores:
luxúria,
pecado capital,
pecado mortal,
preguiça
Sexo e Casamento
Não sou de postar artigos copiados de outros, ou de outros lugares. Sempre prefiro a originalidade, por mais boba que ela seja. Mas esta notícia do Sexologia Notícias eu achei muito interessante de repassar a vocês.
- Relacionamento duradouro reduz desejo sexual feminino
Sáb, 02 de Outubro de 2010 06:37 entretenimento.r7
Uma pesquisa alemã, publicada na revista científica Human Nature, revelou aquilo que muitos casais já sabiam. A maioria das mulheres tem diminuição do desejo sexual após anos em uma relação estável.
Cerca de 60% das mulheres entrevistadas afirmaram que queriam sexo frequentemente no início do relacionamento. No entanto, depois de quatro anos de união, esse índice caiu para menos de 50% e, depois de 20 anos, para apenas 20%.
A libido permanece inalterada para 60% a 80% dos homens, independentemente do tempo de relacionamento. Foram entrevistados 530 homens e mulheres.
Por outro lado, 90% das entrevistadas disseram considerar o carinho um fator importante no relacionamento, mesmo depois de anos de relacionamento. Ao contrário dos homens – apenas 25% disseram esperar carinho das esposas depois de dez anos de casados.
Para o psicólogo Dietrich Klusmann, principal autor do estudo, essa diferença pode estar relacionada à evolução humana. “As mulheres evoluíram para ter uma alta dose de desejo sexual no início de um relacionamento, com o objetivo de formar um vínculo com o parceiro. Uma vez consolidado esse vínculo, seu apetite sexual decai”.
Segundo Ângelo Monesi, psicoterapeuta especializado em terapia sexual e membro do Instituto Paulista de Sexualidade, é normal que a libido da mulher caia com o passar dos anos. “As mulheres se interessam mais por sexo no início porque coincide com a fase da paixão, que dura no máximo três anos”. Depois disso, o relacionamento vira amor ou amizade.
“Vejo casos assim todos os dias no meu consultório. A fantasia da mulher mais elaborada, ela precisa ser conquistada constantemente, ser assediada, elogiada. Se o parceiro não colabora, ela se desinteressa”.
É o que acontece em muitos casamentos, quando marido e mulher tornam-se apenas amigos. Por isso, cabe ao casal investir diariamente na relação para não deixar o amor esfriar.
- Relacionamento duradouro reduz desejo sexual feminino
Sáb, 02 de Outubro de 2010 06:37 entretenimento.r7
Uma pesquisa alemã, publicada na revista científica Human Nature, revelou aquilo que muitos casais já sabiam. A maioria das mulheres tem diminuição do desejo sexual após anos em uma relação estável.
Cerca de 60% das mulheres entrevistadas afirmaram que queriam sexo frequentemente no início do relacionamento. No entanto, depois de quatro anos de união, esse índice caiu para menos de 50% e, depois de 20 anos, para apenas 20%.
A libido permanece inalterada para 60% a 80% dos homens, independentemente do tempo de relacionamento. Foram entrevistados 530 homens e mulheres.
Por outro lado, 90% das entrevistadas disseram considerar o carinho um fator importante no relacionamento, mesmo depois de anos de relacionamento. Ao contrário dos homens – apenas 25% disseram esperar carinho das esposas depois de dez anos de casados.
Para o psicólogo Dietrich Klusmann, principal autor do estudo, essa diferença pode estar relacionada à evolução humana. “As mulheres evoluíram para ter uma alta dose de desejo sexual no início de um relacionamento, com o objetivo de formar um vínculo com o parceiro. Uma vez consolidado esse vínculo, seu apetite sexual decai”.
Segundo Ângelo Monesi, psicoterapeuta especializado em terapia sexual e membro do Instituto Paulista de Sexualidade, é normal que a libido da mulher caia com o passar dos anos. “As mulheres se interessam mais por sexo no início porque coincide com a fase da paixão, que dura no máximo três anos”. Depois disso, o relacionamento vira amor ou amizade.
“Vejo casos assim todos os dias no meu consultório. A fantasia da mulher mais elaborada, ela precisa ser conquistada constantemente, ser assediada, elogiada. Se o parceiro não colabora, ela se desinteressa”.
É o que acontece em muitos casamentos, quando marido e mulher tornam-se apenas amigos. Por isso, cabe ao casal investir diariamente na relação para não deixar o amor esfriar.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
ELEIÇÕES E LEMBRANÇAS
Vendo ontem as novas composições do Senado e da Câmara Federal me lembrei dos tempos da velha ARENA, entre 68 até 74.
Havia uma ampla maioria governamental, naquele tempo, toda ela num só partido, agora com a presença de vários partidos.
Como todas as coisas humanas pode ser muito bom, sem minorias para atrapalhar.
Ou muito ruim, sem minorias para impedir o que quer que seja do governo.
O diabo é nos darmos conta que não podemos ver o futuro e que, como no pôquer, vamos ter de pagar para ver.
Havia uma ampla maioria governamental, naquele tempo, toda ela num só partido, agora com a presença de vários partidos.
Como todas as coisas humanas pode ser muito bom, sem minorias para atrapalhar.
Ou muito ruim, sem minorias para impedir o que quer que seja do governo.
O diabo é nos darmos conta que não podemos ver o futuro e que, como no pôquer, vamos ter de pagar para ver.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
OS SETE PECADOS CAPITAIS, ou onde nos sacanearam
A COBIÇA – Quando fica só no desejo, para mim, nem pecado leve era para ser considerada. Colocada em prática, entra no roubo, por exemplo, e aí caímos na mesma da Inveja. É grave só na ação.
A GULA – Também não dá para considerar como um pecado, principalmente agora, em que não há uma falta de alimentos a ponto de, se um comer mais, o outro não come. Se o sujeito comer muito e ficar obeso o problema é dele. A menos que todos tenham que arcar com as despesas da obesidade. Mas esta é uma decisão da sociedade. Portanto, desqualifico-a como pecado.
Marcadores:
cobiça,
gula,
inveja,
pecado capital,
pecado mortal
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
OS SETE PECADOS MORTAIS, ou, nos enganaram direitinho
A IRA – Pode ser filha da Inveja, mas não necessariamente. Quando posta em prática, através da violência, da destruição, do roubo é um baita de um pecadão. O disfarce em Santa Ira, em Ira Justa, e por aí vai, não deve enganar ninguém. É pecado e pronto!
A AVAREZA – Para mim só é pecado quando o avaro abarcando uma tal quantidade de capital consegue imobilizar a sociedade. Até este ponto a avareza é um problema para o próprio indivíduo que não aproveita a sua vida. Mas, mesmo quando ele suplanta este ponto, precisa da conivência da sociedade para que isto ocorra e se sustente. E aí não é uma questão de pecado e sim judicial.
Marcadores:
avareza,
ira,
pecado capital,
pecado mortal
terça-feira, 28 de setembro de 2010
MOMENTO DE AUTO-ABACANAMENTO
Estive em Caxias ouvindo o filósofo francês Gilles Lipovetsky. Ele falava da pós modernidade, ou hiper modernidade, como ele acha mais adequado dizer.
Observando as suas idéias me dei conta que eu posso ser considerado um homem hiper moderno, no sentido conceitual, não de que eu seja hiper alguma coisa. Mas deu para me sentir abacanado.
Ou seja, estar ligado a globalização da informação, aceitar o mercado (ou seja, estar com os pés no chão) e valorizar a individualidade (que é diferente de egoísmo, ou individualismo patológico e não ético).
Marcadores:
Gilles Lipovetsky,
hipermodernidade,
pós-modernidade
domingo, 26 de setembro de 2010
OS SETE PECADOS CAPITAIS, ou onde nos sacanearam
Revi o filme Seven e sai pensando nos tais pecados capitais. Como não concordo com várias coisas resolvi partir para a minha interpretação do que seria, ou não, um pecado e sua gravidade.
Devo deixar bem claro que considero pecado a ação, nunca o pensamento, o desejo, a fantasia. Primeiro porque não mandamos na existência destes, segundo, porque a rigor, se mal fizerem, é apenas àqueles que tem tais desejos, pensamentos, fantasias. Também não me refiro a pecado no sentido religioso, e sim, e tão somente, quando geram fatos que trazem sofrimento a outros, que, na maior parte das vezes não podem se defender.
Devo deixar bem claro que considero pecado a ação, nunca o pensamento, o desejo, a fantasia. Primeiro porque não mandamos na existência destes, segundo, porque a rigor, se mal fizerem, é apenas àqueles que tem tais desejos, pensamentos, fantasias. Também não me refiro a pecado no sentido religioso, e sim, e tão somente, quando geram fatos que trazem sofrimento a outros, que, na maior parte das vezes não podem se defender.
A INVEJA – É, ao meu ver, um pecado grave. O sujeito que colocou a frase no para-lama do seu caminhão: “A INVEJA É UMA MERDA”, tem toda a razão. A INVEJA faz mal para quem a tem, pois fica amargo, frustrado, irritado, ao mesmo tempo em que, mais cedo, ou mais tarde, acaba fazendo algum mal para o alvo da sua inveja, nem que seja por despeito.
Reintero o que disse antes.
Estou de acordo em considera-la um pecado e dos graves. Mas não pela pessoa sentir inveja, porque nisto ela não manda. Mas por ela exercer a inveja, fazendo algo ruim para o outro.
Marcadores:
inveja,
pecado,
pecado mortal
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
O PALHAÇO TIRIRICA E AS NOSSAS ELEIÇÕES
Lembro da eleição, ou da enxurrada de votos, que o rinoceronte Cacareco recebeu para vereador lá pelos anos 60, em São Paulo.
Embora fosse um guri na época, já lia tudo o que me caia na mão. Com isto li análises políticas, sociológicas, psicológicas a respeito do fenômeno.
As análises daquela época não diferiam, em seu âmago, em nada das que são feitas hoje em dia a respeito do “fenômeno Tiririca”.
O fato é que o Brasil continua sendo o Brasil, e pronto!
Nós não mudamos, nós não aprendemos, ou, se aprendemos, já esquecemos.
É sempre a mesma leviandade, disfarçada de alegria, de despreocupação, de faz de conta.
A Erenice fez o que fez e nada acontece e ninguém é responsável.
O Mensalão explodiu e fora a cassação de meia dúzia, o resto ficou no dito pelo não dito.
O governador do Amapá é pego com a boca na botija, é preso, e volta em triunfo nos braços do povo.
O mesmo aconteceu com alguns deputados dos Anões do Orçamento.
Poderia continuar citandos fatos, das mais distintas origens, até cansar a mim e a vocês.
Alegar a ignorância do povo, dizer que o povo não sabe votar, me parece estouvamento
Informação não falta. Mas não queremos a informação. Não nos utilizamos da informação. Não nos preocupamos com a informação.
Que a colombina e o pierrô continuem a dançar apaixonados. Total, tudo é ilusório, é carnaval.
Et la nave va... e nós nela!
Embora fosse um guri na época, já lia tudo o que me caia na mão. Com isto li análises políticas, sociológicas, psicológicas a respeito do fenômeno.
As análises daquela época não diferiam, em seu âmago, em nada das que são feitas hoje em dia a respeito do “fenômeno Tiririca”.
O fato é que o Brasil continua sendo o Brasil, e pronto!
Nós não mudamos, nós não aprendemos, ou, se aprendemos, já esquecemos.
É sempre a mesma leviandade, disfarçada de alegria, de despreocupação, de faz de conta.
A Erenice fez o que fez e nada acontece e ninguém é responsável.
O Mensalão explodiu e fora a cassação de meia dúzia, o resto ficou no dito pelo não dito.
O governador do Amapá é pego com a boca na botija, é preso, e volta em triunfo nos braços do povo.
O mesmo aconteceu com alguns deputados dos Anões do Orçamento.
Poderia continuar citandos fatos, das mais distintas origens, até cansar a mim e a vocês.
Alegar a ignorância do povo, dizer que o povo não sabe votar, me parece estouvamento
Informação não falta. Mas não queremos a informação. Não nos utilizamos da informação. Não nos preocupamos com a informação.
Que a colombina e o pierrô continuem a dançar apaixonados. Total, tudo é ilusório, é carnaval.
Et la nave va... e nós nela!
Marcadores:
Cacareco,
eleições,
leviandade,
o povo não sabe votar. o país do carnaval,
Tiririca
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
A MULHER PERFEITA
... Não houve, obviamente, unanimidade. Esta é burra, já dizia o Nelson Rodrigues.
E o que me disseram estes homens?
• A mulher não pode ser feia. Reparem que não disseram que ela tem de ser bonita.
• Que ela não seja chata, pegajosa, cobradora, rezingueira, com faniquitos, amarga, rancorosa. Pelo contrário, que seja alegre, brincalhona, tenha bom humor. O que não quer dizer que tenha de ser uma Amélia, uma pobrecoitadinhasubmissaaograndemachão, ou umapobrecoitadinhadodestinoqueaquimetens. Pelo contrário, deve saber se posicionar e ter atitudes firmes. Que saiba se valorizar. Mas sem agredir, a não ser em última instância.
• Embora não mandona, saiba tomar iniciativas, sexuais inclusive. Mas não ficando todo o tempo mandando, controlando, decidindo.
• Que faça, sem brigas, sem prepotência, valer a sua independência.
• Que mostre cuidado consigo. Limpeza, corpo, roupas, sem exageros, mas mostrando que se julga importante ao ponto de valer a pena o cuidado. E sem nunca, jamais, perder de vista que tem de fazer coisas pela sua feminilidade, eroticidade. Ter algo de bom para oferecer.
• Que seja feminina, razoavelmente delicada, carinhosa (o grau vai variar de homem para homem).
• Que na cama se permita ser plenamente fêmea. Do jeito que é. Nem se inibindo, refreando, “com medo do que ele vai pensar”, e nem fazendo teatro demais, se bem que um pouquinho de teatro pode. Homem é o famoso “me engana que eu gosto”.
• Que na cama comece devagar, tem muito homem que é assustado, inseguro, mas depois vá se soltando, sem medo de ser feliz.
• Ser um pouco safada, escrachada, maliciosa, pode ajudar a apimentar muitas relações e muitos homens gostam desta apimentada.
Poderia continuar quase que infinitamente, mas acho que estes pontos são básicos e servem para começarmos a conversar.
E o que me disseram estes homens?
• A mulher não pode ser feia. Reparem que não disseram que ela tem de ser bonita.
• Que ela não seja chata, pegajosa, cobradora, rezingueira, com faniquitos, amarga, rancorosa. Pelo contrário, que seja alegre, brincalhona, tenha bom humor. O que não quer dizer que tenha de ser uma Amélia, uma pobrecoitadinhasubmissaaograndemachão, ou umapobrecoitadinhadodestinoqueaquimetens. Pelo contrário, deve saber se posicionar e ter atitudes firmes. Que saiba se valorizar. Mas sem agredir, a não ser em última instância.
• Embora não mandona, saiba tomar iniciativas, sexuais inclusive. Mas não ficando todo o tempo mandando, controlando, decidindo.
• Que faça, sem brigas, sem prepotência, valer a sua independência.
• Que mostre cuidado consigo. Limpeza, corpo, roupas, sem exageros, mas mostrando que se julga importante ao ponto de valer a pena o cuidado. E sem nunca, jamais, perder de vista que tem de fazer coisas pela sua feminilidade, eroticidade. Ter algo de bom para oferecer.
• Que seja feminina, razoavelmente delicada, carinhosa (o grau vai variar de homem para homem).
• Que na cama se permita ser plenamente fêmea. Do jeito que é. Nem se inibindo, refreando, “com medo do que ele vai pensar”, e nem fazendo teatro demais, se bem que um pouquinho de teatro pode. Homem é o famoso “me engana que eu gosto”.
• Que na cama comece devagar, tem muito homem que é assustado, inseguro, mas depois vá se soltando, sem medo de ser feliz.
• Ser um pouco safada, escrachada, maliciosa, pode ajudar a apimentar muitas relações e muitos homens gostam desta apimentada.
Poderia continuar quase que infinitamente, mas acho que estes pontos são básicos e servem para começarmos a conversar.
PS. Alguns homens não estão interessados NA MULHER, interessam-se pela mulher objeto. Para estes estas minhas observações não servem.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
A MULHER PERFEITA
Como não tenho pretensão de ser um dono da verdade resolvi consultar uma série de técnicos sobre o assunto.
Esclareço antes de tudo o que eu chamo de técnico no assunto. Um homem; heterossexual, com mais de 45 anos de idade e por cuja vida, entre casos, namoradas, amantes, esposas, prostitutas, ou outras designações que se possa dar para a relação entre um homem e uma mulher em que tenha havido sexo; que tenha tido experiência com mais de 60 mulheres.
Explico. Um homem, que ao longo da vida se relacionou com só uma mulher, sabe tudo, sobre aquela mulher. Um que se tenha relacionado com três ou quatro, pode ter o que se chama em estatística, uma amostra viciada.
Alguns podem se haver relacionado com 20 ou 30 mulheres, mas ao examinar se vê que fez isto numa determinada fase da vida. Nos outros estava mais parado que água de poço.
Estes números, 45 anos, 60 mulheres foram escolhidos quase que ao azar, diria até cabalisticamente, mas que me pareceram ser significativos. Devo lembrar que não sou um estatístico e nem um acadêmico. Julgo-me muito mais um livre pensador, um “homem de pele”, do que qualquer outra coisa.
Não houve, obviamente, unanimidade. Esta é burra, já dizia o Nelson Rodrigues.
E o que me disseram estes homens?
Segue numa próxima edição.
Esclareço antes de tudo o que eu chamo de técnico no assunto. Um homem; heterossexual, com mais de 45 anos de idade e por cuja vida, entre casos, namoradas, amantes, esposas, prostitutas, ou outras designações que se possa dar para a relação entre um homem e uma mulher em que tenha havido sexo; que tenha tido experiência com mais de 60 mulheres.
Explico. Um homem, que ao longo da vida se relacionou com só uma mulher, sabe tudo, sobre aquela mulher. Um que se tenha relacionado com três ou quatro, pode ter o que se chama em estatística, uma amostra viciada.
Alguns podem se haver relacionado com 20 ou 30 mulheres, mas ao examinar se vê que fez isto numa determinada fase da vida. Nos outros estava mais parado que água de poço.
Estes números, 45 anos, 60 mulheres foram escolhidos quase que ao azar, diria até cabalisticamente, mas que me pareceram ser significativos. Devo lembrar que não sou um estatístico e nem um acadêmico. Julgo-me muito mais um livre pensador, um “homem de pele”, do que qualquer outra coisa.
Não houve, obviamente, unanimidade. Esta é burra, já dizia o Nelson Rodrigues.
E o que me disseram estes homens?
Segue numa próxima edição.
domingo, 29 de agosto de 2010
E A BALEIA MORREU, ou vá se entender os desígnios das baleias, dos homens ou de Deus...
Pois é, a baleia morreu.
Ela encalhou na praia.
Um grupo de voluntários, IBAMA, etc. e tal, foram lá para salvá-la.
Depois de muito esforço, com o auxílio de um rebocador, conseguiram desencalhá-la e transportá-la para águas mais profundas.
A baleia voltou a praia.
Voltou a encalhar.
Morreu.
Fico pensando se esta baleia não tinha ido para a praia para morrer.
No que pode haver sofrido até morrer.
Penso nos suicidas.
Não nos loucos que se suicidam.
Imagino aqueles que, desiludidos da vida, depois de a haverem vivido, resolvem morrer. Ou para fugirem de uma dor, ou sofrimento outro, intenso, sem maiores perspectivas, querem morrer.
E nos que não os deixam ir.
Será que eles não fazem isto em causa própria?
Pelo seu medo de morrer. Pelo seu medo de enfrentar O Outro Lado.
Então não deixam ninguém morrer em paz, do jeito que queriam morrer.
“É a vontade de Deus!”
Quem diz que esta é a vontade de Deus?
“Está escrito!”
-Sim, mas quem escreveu? Um homem que diz que Deus disse? E se Deus disse o inverso e este homem, rebelde, escreveu o contrário. E se este homem fosse um alucinado?
É tão complexa a mente que tudo que se disser dela é mera especulação.
Ela encalhou na praia.
Um grupo de voluntários, IBAMA, etc. e tal, foram lá para salvá-la.
Depois de muito esforço, com o auxílio de um rebocador, conseguiram desencalhá-la e transportá-la para águas mais profundas.
A baleia voltou a praia.
Voltou a encalhar.
Morreu.
Fico pensando se esta baleia não tinha ido para a praia para morrer.
No que pode haver sofrido até morrer.
Penso nos suicidas.
Não nos loucos que se suicidam.
Imagino aqueles que, desiludidos da vida, depois de a haverem vivido, resolvem morrer. Ou para fugirem de uma dor, ou sofrimento outro, intenso, sem maiores perspectivas, querem morrer.
E nos que não os deixam ir.
Será que eles não fazem isto em causa própria?
Pelo seu medo de morrer. Pelo seu medo de enfrentar O Outro Lado.
Então não deixam ninguém morrer em paz, do jeito que queriam morrer.
“É a vontade de Deus!”
Quem diz que esta é a vontade de Deus?
“Está escrito!”
-Sim, mas quem escreveu? Um homem que diz que Deus disse? E se Deus disse o inverso e este homem, rebelde, escreveu o contrário. E se este homem fosse um alucinado?
É tão complexa a mente que tudo que se disser dela é mera especulação.
Marcadores:
A Baleia,
suicídio,
vontade divina
terça-feira, 24 de agosto de 2010
A Mulher Perfeita
Alguns, não sei, se por engraçadinhos, ou porque realmente pensam assim, mandaram esta foto como o protótipo da “MULHER PERFEITA”.
Como piadinha, tudo bem, não é do meu estilo, mas acho que JAMAIS se deve censurar o humor. Sou absolutamente contra o tal do politicamente correto em termos de humor. Mas é possível que alguns pensem realmente assim. Neste caso, só posso deplorar-lhes a pobreza de espírito e, mais ainda, a pobreza vivencial, pois não podem aproveitar toda a grandiosidade que uma mulher tem, ao se restringirem a tão pouco.
Continuo esperando sugestões das mulheres sobre o HOMEM PERFEITO.
Como piadinha, tudo bem, não é do meu estilo, mas acho que JAMAIS se deve censurar o humor. Sou absolutamente contra o tal do politicamente correto em termos de humor. Mas é possível que alguns pensem realmente assim. Neste caso, só posso deplorar-lhes a pobreza de espírito e, mais ainda, a pobreza vivencial, pois não podem aproveitar toda a grandiosidade que uma mulher tem, ao se restringirem a tão pouco.
Continuo esperando sugestões das mulheres sobre o HOMEM PERFEITO.
Marcadores:
a mulher perfeita,
pobres de espírito
sábado, 21 de agosto de 2010
A SEGUIR: A MULHER PERFEITA
As conclusões de um grupo de veteranos sobre como seria a mulher perfeita.
Por favor mulheres que leiam este post. Me ajudem mandando idéias de como seria o homem perfeito para que eu possa colocar junto com idéias que eu tenho, e me contaram, sobre como ele seria. Podem escrever em comentários, ao pé deste post, ou, melhor ainda, pelo meu email. ccarrion@uol.com.br .
Marcadores:
homem perfeito,
Mulher perfeita
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Nada como o tempo para mostrar que a teoria, na prática, é outra
Lendo uns Pasquins de 72/73, vi umas declarações do Sérgio Cabral.
Numa delas dizia que, se um dia fosse eleito governador, ou prefeito, do Rio de Janeiro, triplicaria o salário dos professores.
Numa delas dizia que, se um dia fosse eleito governador, ou prefeito, do Rio de Janeiro, triplicaria o salário dos professores.
Sua mãe tinha sido professora e sempre ganhara muito mal.
Desde que foi eleito aumentou em quanto, acima dos níveis inflacionários, o salário dos professores?
Na outra, dizia que isentaria de impostos quem derrubasse um edifício e no lugar construisse uma casa.
Desde que foi eleito aumentou em quanto, acima dos níveis inflacionários, o salário dos professores?
Na outra, dizia que isentaria de impostos quem derrubasse um edifício e no lugar construisse uma casa.
Alguém ouviu falar de um projeto de lei, ainda que remotamente parecido que tenha sido enviado à Assembléia, ou Câmara de Vereadores?
Ou seja, como é bom sonhar com utopias e como elas são difíceis de serem, pelo menos, tentadas.
Histórias da Vida
Ontem dois amigos me contaram uma história que ambos haviam sido testemunhas oculares e auditivas.
Um deles havia ido para a praia com três amigas mulheres. (Anos 70)
À noite, duas haviam ido dormir e ele ficou na sala conversando com a terceira.
Conversa daqui, conversa dali, acabaram deitando numa rede.
Mais conversê daqui, mais conversê dali e acabaram nús.
Toca aqui, toca ali, e ficaram prontos.
Na hora que ele aponta "o mastro" para a entrada da "gruta" ela diz: -Sou virgem.
Todas as culpas do mundo emergem, nele e nela, e acabam deixando para depois.
No outro dia ele volta para Porto Alegre, pois tinha plantão.
Dois dias depois a encontra. Toda contentinha.
-Sabe de uma coisa?! Não sou mais virgem. Depois que tu veio embora, encontrei o Kibon e disse para ele. Quero perder a minha virgindade! Tu me ajudas! E transei com ele! Agora sou livre.
Moral da história. Nunca se deixe influenciar pela culpa.
Marcadores:
anos 70,
culpa,
preconceito,
tabu,
virgindade
sábado, 14 de agosto de 2010
Complexos, Pintos, Gordurinhas e o medo de ser CORNO
O meu caro leitor, o Paulo disse... (ver comentário do post anterior)
Todas inseguranças? Boa parte delas, com certeza. Mas eu não deixaria de lado o famoso "será que sou corno?". Creio que essa é quase tão comum quanto o "complexo de pinto pequeno". E não nego! Eu sofro disso!
Todas inseguranças? Boa parte delas, com certeza. Mas eu não deixaria de lado o famoso "será que sou corno?". Creio que essa é quase tão comum quanto o "complexo de pinto pequeno". E não nego! Eu sofro disso!
Por quê eu não coloquei isto como um dos "complexos" universais? De vez que praticamente todo mundo, em algum momento, teve este medo, ou dúvida?
Primeiro porque isto não é um complexo. É, talvez, uma dúvida universal. Segundo, por que ser, ou não, corno, não depende da vontade do indivíduo, é o outro, ou outra, quem decide. Terceiro, porque ninguém nunca vai ter garantia que o seu(sua)companheiro(companheira) não vá ter uma aventura extra conjugal.
Não obstante a pessoa ser bom(a) de cama, mau(á) de cama, carinhoso, bruto, etc. e tal. Este é um fato que temos que aprender a conviver. Diferente da primeira situação em que o sujeito sempre tem algo que ele pode inventar para sustentar a sua crença de que seu pênis é pequeno. ou não, ou se é tão regordete assim
Aliás eu lembro duas histórias a respeito de tão tormentoso tema.
Uma é de um amigo, grande caçador de mulheres, brancas, casadas, solteiras, negras, judias, castelhanas, altas, baixas, feias e por aí vai.
Pois este portento da sedução, nunca conseguiu e acho que nem buscou, ter a garantia de que não seria corno. Aliás, é dele a magistral frase. "Mochinho (isto é gado sem guampa), mochinho ninguém vai morrer". Palavra do expert.
A garantia total é uma utopia. Com este fato vamos ter conviver per omnia seculo seculorum. Ser submisso não adianta de nada. Bancar o durão, ou malvado, pode impedir alguns episódios. Mas, se a mulher, ou o homem, quiser jogar água fora da bacia, ninguém segurará. Apenas estes peralvilhos serão mais discretos.
Uma historieta contada pela mulher de um amigo meu.
Ele adorava, quando transavam, que ela lhe dissesse palavrões. "Seu veado, seu cafajeste, puto, prevalecido... e assim por diante". Só que um dia, na hora do entrevero, ela, entre outras coisas, disse, ...seu corno... De imediato ele parou e gritou: -Corno não! Corno não!
Porque, é logico, ele sabia se era, ou não, cafajeste, veado, etc. Mas nunca poderia ter certeza de ser, ou não, corno. Mesmo que ela dissesse que sim, que ela o havia corneado. Ela poderia estar mentindo.
Portanto, o medo da corneagem é totalmente diferente do ter um pinto pequeno, que eu posso medir, ver estatísticas, comparar nos banheiros, ver pelas fotos, vídeos e etc.
O mesmo uma mulher, que não seja uma neurótica de carteirinha, ou psicótica, a respeito de sua gordura.
A presença do outro é sempre um problema. Não é à toa que o Sartre disse: L'enfer sont les autres."
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
COMPLEXOS, PINTOS E GORDURAS
Vocês já repararam como são comuns dois complexos?
O dos homens que, em sua maioria, ou acham que o seu pinto é pequeno, ou que poderia ser maior.
O das mulheres que acham que poderiam ser mais magras?
Parece que nestes fatos se concentram todas as inseguranças humanas, talvez até como um meio de tê-las controladas.
O dos homens que, em sua maioria, ou acham que o seu pinto é pequeno, ou que poderia ser maior.
O das mulheres que acham que poderiam ser mais magras?
Parece que nestes fatos se concentram todas as inseguranças humanas, talvez até como um meio de tê-las controladas.
Marcadores:
complexos,
cuidados com o pênis,
falta de confiança,
obesidade
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Valeu a pena ver a cena
A gente sofre com os nossos Homens Públicos. Mas de vez em quando se tem o nosso momento de glória.
Foi o caso do voto do Brasil apoiando as sanções da ONU, sob protesto.
Ver o Celso Amorim explicando o ocorrido. Fulo da vida. Com o fato atravessado na garganta. Quase saindo correndo após o término da entrevista, como diz a propaganda aquela. NÃO TEM PREÇO.
Marcadores:
Celso Amorim,
espinha atravessada na garganta,
Irã,
sanções da ONU
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
SOBRE A MACONHA
Li na Zero Hora um discreto debate entre o Marcos Rolim e o meu querido amigo Sergio de Paula Ramos a respeito da maconha.
Quero deixar claro alguns pontos para que entendam a minha posição. Primeiro. Nunca usei a maconha pela simples razão de que qualquer inalante me dá alergia. Segundo. Não acredito em verdades definitivas. Terceiro. Não trato de drogaditos. Mas acredito ter uma boa visão da vida e, principalmente, da História, até porque nesta sempre tento saber do “outro lado”, se registros houver.
A medicina está repleta de verdades, conceitos absolutos, que o tempo se encarregou de soterrar. Quem não lembra dos tratamentos à base de laticínios para a úlcera gástrica; havendo um quase que um consenso de que a úlcera gástrica era, na imensa maioria das vezes, de ordem psicológica. Hoje se sabe que é um micro organismo o causador da maior parte dos processos gástricos ulcerosos. Tendo havido uma mudança radical no tratamento.
Ou da testosterona, que era a grande vilã dos processos cancerosos de prótese. Hoje se sabe que, instalado o carcinoma, ela o alimenta. Portanto é vilã. Mas antes do sujeito ter câncer, vários trabalhos especulam que ela teria um papel protetor anticarcinogênico.
Por isto, acho arriscada a tomada de posições definitivas, em Medicina.
A grande maioria dos trabalhos científicos, para não dizer a imensa maioria, trata dos malefícios da maconha. Até por que se sabe que ela, usada da maneira usual, faz mal. Ponto.
Mas acho que não se pode desprezar, a priori, aqueles trabalhos que indicam um possível benefício do uso da maconha em algumas circunstâncias, sob orientação precisa e direta de profissionais, competentes e honestos. É evidente que estes trabalhos não terão a densidade e nem preencherão todos os requisitos metodológicos daqueles trabalhos que mostram os malefícios da maconha.
Começam por não serem politicamente corretos, o que diminui em muito o seu espaço no meio científico. Os centros que fazem as grandes pesquisas são ligados às universidades públicas, ou privadas (Que tem um nome a zelar...), ou que tem os grandes laboratórios a financiar. E uma pesquisa exige muito dinheiro. Algumas são absolutamente inviáveis sem um grande financiador. As leis, com suas proibições, manietam, e muito, a liberdade do pesquisador. Vide a Ciência e a Inquisição.
Por isto, gostaria de dizer, por minha conta e risco, que continuo contra o uso e comercialização de maneira indiscriminada da maconha, mas, por favor, não pensemos na Canabis como quem pensa num Brasil x Argentina. Que possamos examinar se ela, em determinadas situações, pode, ou não, ser útil.
Total, não se descobriu que veneno de cobra, bem utilizado, pode salvar a vida de um enfartante?
Quero deixar claro alguns pontos para que entendam a minha posição. Primeiro. Nunca usei a maconha pela simples razão de que qualquer inalante me dá alergia. Segundo. Não acredito em verdades definitivas. Terceiro. Não trato de drogaditos. Mas acredito ter uma boa visão da vida e, principalmente, da História, até porque nesta sempre tento saber do “outro lado”, se registros houver.
A medicina está repleta de verdades, conceitos absolutos, que o tempo se encarregou de soterrar. Quem não lembra dos tratamentos à base de laticínios para a úlcera gástrica; havendo um quase que um consenso de que a úlcera gástrica era, na imensa maioria das vezes, de ordem psicológica. Hoje se sabe que é um micro organismo o causador da maior parte dos processos gástricos ulcerosos. Tendo havido uma mudança radical no tratamento.
Ou da testosterona, que era a grande vilã dos processos cancerosos de prótese. Hoje se sabe que, instalado o carcinoma, ela o alimenta. Portanto é vilã. Mas antes do sujeito ter câncer, vários trabalhos especulam que ela teria um papel protetor anticarcinogênico.
Por isto, acho arriscada a tomada de posições definitivas, em Medicina.
A grande maioria dos trabalhos científicos, para não dizer a imensa maioria, trata dos malefícios da maconha. Até por que se sabe que ela, usada da maneira usual, faz mal. Ponto.
Mas acho que não se pode desprezar, a priori, aqueles trabalhos que indicam um possível benefício do uso da maconha em algumas circunstâncias, sob orientação precisa e direta de profissionais, competentes e honestos. É evidente que estes trabalhos não terão a densidade e nem preencherão todos os requisitos metodológicos daqueles trabalhos que mostram os malefícios da maconha.
Começam por não serem politicamente corretos, o que diminui em muito o seu espaço no meio científico. Os centros que fazem as grandes pesquisas são ligados às universidades públicas, ou privadas (Que tem um nome a zelar...), ou que tem os grandes laboratórios a financiar. E uma pesquisa exige muito dinheiro. Algumas são absolutamente inviáveis sem um grande financiador. As leis, com suas proibições, manietam, e muito, a liberdade do pesquisador. Vide a Ciência e a Inquisição.
Por isto, gostaria de dizer, por minha conta e risco, que continuo contra o uso e comercialização de maneira indiscriminada da maconha, mas, por favor, não pensemos na Canabis como quem pensa num Brasil x Argentina. Que possamos examinar se ela, em determinadas situações, pode, ou não, ser útil.
Total, não se descobriu que veneno de cobra, bem utilizado, pode salvar a vida de um enfartante?
Marcadores:
maconha,
pesquisa científica,
uso da maconha
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
A minha leitora...
...(hay que cultivar-las) Jamile.
É a Medéia, que teve filho com Jasão, e para vingar-se por ele te-la abandonado, serviu-lhe os filhos como refeição. Sobre a postagem Pequenas Questões.
Mas aproveitando o momento. E o tio Lula que me veio de novo com o papo de não se meter no assunto dos outros países, no que diz respeito a morte por apedrejamento da adúltera lá no Irã.
Mas que grande pandego está me saindo este rapaz! E a sua turma.
Foi o mesmo com o dissidente cubano que morreu de greve de fome. Ou com os boxeadores cubanos que foram devolvidos porque queriam voltar e que um deles conseguiu fugir novamente e contou na França que no Brasil foram praticamente coagidos a voltar (sem vírgulas ou pontos, à la Saramago) a Cuba. Sempre tudo feito no sentido de respeitar os outros países, a tal não intervenção. Só que quando houve o quiproquó em Honduras não tiveram o menor problema em se meter. Vá se entender a políticas destas tais de "altas esferas". Nestas horas me dou conta que que sou piquititinho mesmo.
É a Medéia, que teve filho com Jasão, e para vingar-se por ele te-la abandonado, serviu-lhe os filhos como refeição. Sobre a postagem Pequenas Questões.
Mas aproveitando o momento. E o tio Lula que me veio de novo com o papo de não se meter no assunto dos outros países, no que diz respeito a morte por apedrejamento da adúltera lá no Irã.
Mas que grande pandego está me saindo este rapaz! E a sua turma.
Foi o mesmo com o dissidente cubano que morreu de greve de fome. Ou com os boxeadores cubanos que foram devolvidos porque queriam voltar e que um deles conseguiu fugir novamente e contou na França que no Brasil foram praticamente coagidos a voltar (sem vírgulas ou pontos, à la Saramago) a Cuba. Sempre tudo feito no sentido de respeitar os outros países, a tal não intervenção. Só que quando houve o quiproquó em Honduras não tiveram o menor problema em se meter. Vá se entender a políticas destas tais de "altas esferas". Nestas horas me dou conta que que sou piquititinho mesmo.
Marcadores:
adultério,
boxeadores cubanos,
Irã,
Lula
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Só para responder a Ana...
... que teve a gentileza de fazer um comentário sobre o não sexo num fim de semana cinzento.
Quando se está só, parece que é uma coisa que aconteceu de repente, sem motivo. Aconteceu e pronto. Quase um capricho de um deus maligno e sádico. Tipo um terremoto antes dos geólogos. Já passei fins de semana sozinho. Me dou conta, hoje, que foi por minha responsabilidade. Nada me impedia de pegar o telefone, ligar para um monte de pessoas, que também estavam sozinhas. Talvez algumas topariam sair comigo e outras, de bom grado, quereriam dar uma transadinha.
Temos que nós dar conta que os responsáveis pela nossa inércia somos nós mesmos.
Quando se está só, parece que é uma coisa que aconteceu de repente, sem motivo. Aconteceu e pronto. Quase um capricho de um deus maligno e sádico. Tipo um terremoto antes dos geólogos. Já passei fins de semana sozinho. Me dou conta, hoje, que foi por minha responsabilidade. Nada me impedia de pegar o telefone, ligar para um monte de pessoas, que também estavam sozinhas. Talvez algumas topariam sair comigo e outras, de bom grado, quereriam dar uma transadinha.
Temos que nós dar conta que os responsáveis pela nossa inércia somos nós mesmos.
Marcadores:
domingo cinzento,
inércia,
solidão,
transadas
domingo, 25 de julho de 2010
FILOSOFIA BARATA NUM DOMINGO CINZENTO
Quase todo mundo vai me dizer amanhã que o domingo, com este tempo, foi um dia chato.
Todo mundo diz que gosta de sexo e que sexo é muito bom.
Todo mundo diz que gosta de sexo e que sexo é muito bom.
Pergunto-me: Por que tão poucos passam transando toda a tarde de um domingo cinzento?
Marcadores:
domingo cinzento,
se dar prazer,
se queixando só pra se queixar,
transa
Nós e os Outros, ou L'enfer sont les autres
O atentado fora violento.
Destroços para tudo quanto era lado. Fumaça. Cheiros de todos os tipos. Manchas que não deixavam dúvidas de que alguém, ou “alguéns” fora destroçado.
-Fia das putas! Mas eles ainda vão pagar bem caro.
-Eles quem, H....?
-Eles, os R... .
-E quem vai faze-los pagar?
-Nós, os D... .
-Pensei que tu fosses contra os F... ?
-E sou, mas nós e os F... nos juntamos aos F por odiar os R... .
-Mas quem são os D... ?
-Eu e os E...”
-Ué, mas tu sempre me disseste que odiava os E...?
-É verdade, mas eu e a minha família embora odiemos os N... , odiamos mais ainda os E... .
-Mas tu não gostas da tua família.
-Não gosto mesmo! Eu e os meus irmãos odiamos a parentada toda. Mas odiamos os N... .
-Mas tu tens horror aos teus irmãos. Diz que eles são tudo uns cafajestes.
-É vero, mas odiamos os nossos primos.
-Quer dizer, no fundo tu odeias todo mundo!
-Não, eu até simpatizo contigo, desde que tu não fales em política, religião, futebol, ...
Destroços para tudo quanto era lado. Fumaça. Cheiros de todos os tipos. Manchas que não deixavam dúvidas de que alguém, ou “alguéns” fora destroçado.
-Fia das putas! Mas eles ainda vão pagar bem caro.
-Eles quem, H....?
-Eles, os R... .
-E quem vai faze-los pagar?
-Nós, os D... .
-Pensei que tu fosses contra os F... ?
-E sou, mas nós e os F... nos juntamos aos F por odiar os R... .
-Mas quem são os D... ?
-Eu e os E...”
-Ué, mas tu sempre me disseste que odiava os E...?
-É verdade, mas eu e a minha família embora odiemos os N... , odiamos mais ainda os E... .
-Mas tu não gostas da tua família.
-Não gosto mesmo! Eu e os meus irmãos odiamos a parentada toda. Mas odiamos os N... .
-Mas tu tens horror aos teus irmãos. Diz que eles são tudo uns cafajestes.
-É vero, mas odiamos os nossos primos.
-Quer dizer, no fundo tu odeias todo mundo!
-Não, eu até simpatizo contigo, desde que tu não fales em política, religião, futebol, ...
Marcadores:
atentado terrorista,
discriminação,
nós x eles,
ódio
domingo, 18 de julho de 2010
FAZER O QUÊ?
Estava lá eu outro dia a ler, ou vendo televisão, quando apareceu a notícia do que os pais não podem mais fazer para reprimir (tentar educar) as crianças. Ao lado de coisas óbvias, espancar, dar pontapés, etc. , vinha a proibição da palmada e , entendi eu, colocar a criança de castigo.
Aí eu me pergunto: Frente a um filho intransigentemente rebelde, que se nega terminantemente a voltar para casa, tomar banho, jantar e fazer os temas; os pais devem fazer o quê?
Conversar, argumentar, etc. Tudo muito bonito, tudo muito politicamente correto.
Mas aí eu me defronto com duas dúvidas:
E se o filho continuar intransigente?
E se os pais não tiverem grandes capacidades de diálogo?
Fazer o quê?
PS – Tem um livro chamado “Vamos falar de Kevin”. Dêem uma olhada e respondam para vocês mesmos, o que os pais podem fazer com um filho como aquele? Cada vez mais me convenço que fazer uma lei é uma barbada. O difícil é fazer uma lei que possa ser aplicada com os recursos que se tem. Longe do caminha da utopia, da idealização.
Aí eu me pergunto: Frente a um filho intransigentemente rebelde, que se nega terminantemente a voltar para casa, tomar banho, jantar e fazer os temas; os pais devem fazer o quê?
Conversar, argumentar, etc. Tudo muito bonito, tudo muito politicamente correto.
Mas aí eu me defronto com duas dúvidas:
E se o filho continuar intransigente?
E se os pais não tiverem grandes capacidades de diálogo?
Fazer o quê?
PS – Tem um livro chamado “Vamos falar de Kevin”. Dêem uma olhada e respondam para vocês mesmos, o que os pais podem fazer com um filho como aquele? Cada vez mais me convenço que fazer uma lei é uma barbada. O difícil é fazer uma lei que possa ser aplicada com os recursos que se tem. Longe do caminha da utopia, da idealização.
Marcadores:
castigos corporais,
corrigir os filhos,
educação infantil,
palmadas
domingo, 11 de julho de 2010
PEQUENAS QUESTÕES
Sobre o caso Bruno
Nos deixa estupefatos, horrorizados, surpresos, o ocorrido. Mas temos que entender que este tipo de crime, de tempos em tempos, vai ocorrer.
Começa na mitologia grega, quando uma das personagens míticas, cujo nome agora não me ocorre e estou com preguiça de procurar, para vingar-se do amante que a abandonou, mata os próprios filhos com ele, e os serve para o amante durante um jantar. Na ficção isto se repete na “Festa do Bode” do Vargas Llosa. Ou seja, estas idéias terríveis perpassam na mente das multidões, ou de um individuo dito “normal”.
Aqui em Porto Alegre houve, por exemplo, “O Crime da Rua do Arvoredo”, no qual um açougueiro, em conluio com a mulher, matou uma série de pessoas e os transformou em lingüiça; que foi vendida para a alta classe média. Ou seja, estes crimes dependem da loucura, que sempre existiu e deverá continuar existindo.
O que é insuportável são estes crimes do quotidiano que não são tratados de modo adequado. Repetem-se ad nauseam sem que se modifique o modo de encara-los, ou trata-los.
Um delegado de polícia me contou que tem pessoas que eles prendem e acabam tendo de liberar por uma falha jurídica qualquer, ou não tem vagas nas cadeias, ou contam com benevolência do promotor, ou do juiz.
“Total, cadeia não recupera ninguém.”
O diabo é que a sensação de impunidade dá uma idéia para o indivíduo, ou aos que lhe são semelhantes, de que ele pode continuar fazendo aquilo.
A mesma opinião, com poucas modificações, me foi dada por um promotor. Ou seja, enquanto não houver um movimento da massa, do povo, das multidões, para mudar isto, e esta dificilmente se mexe de modo decisivo, tudo deverá continuar como antes no quartel de Abrantes.
Ernst JüngerA Guerra Como Experiência Interior
Este livro do Ernst Jünger foi escrito com as tripas, tal a crueza, frieza e despreocupação com o politicamente correto. É uma pessoa que esteve lá. Não é um acadêmico, não é um teórico. É um sujeito que sentiu a dor, viu a podridão dos cadáveres, viu homens morrerem de todas as formas possíveis.
Para quem quer ler um livro de alguém que não tem medo de dizer o que pensa, esta é a minha sugestão. Se alguém quer ler o livro de alguém que descreve a guerra como provavelmente foi, sugiro um outro livro dele; “Tempestades de Aço”. Supimpa!
Este livro do Ernst Jünger foi escrito com as tripas, tal a crueza, frieza e despreocupação com o politicamente correto. É uma pessoa que esteve lá. Não é um acadêmico, não é um teórico. É um sujeito que sentiu a dor, viu a podridão dos cadáveres, viu homens morrerem de todas as formas possíveis.
Para quem quer ler um livro de alguém que não tem medo de dizer o que pensa, esta é a minha sugestão. Se alguém quer ler o livro de alguém que descreve a guerra como provavelmente foi, sugiro um outro livro dele; “Tempestades de Aço”. Supimpa!
Marcadores:
A Guerra Como Experiência Interior,
crime,
Ernst Jünger,
impunidade
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Como eu sou chato, não vou parar
Quousque tandem abutere Catilina patientia nostra ?
Mais uma vez a arbitragem falhou e possivelmente mudou um resultado. Se aquele gol da Holanda é anulado, por impedimento, quando estava tudo empatado, é bem possível que o resultado final fosse diferente.
Porque esta teimosia em não usar recursos que estão disponíveis.
Poderiam ser usados só em pênaltis, expulsões, gols e, principalmente, lances polêmicos decisivos.
Qual a razão de insistir com um mundo que já se sabe deixou de funcionar?
Porque esta teimosia em não usar recursos que estão disponíveis.
Poderiam ser usados só em pênaltis, expulsões, gols e, principalmente, lances polêmicos decisivos.
Qual a razão de insistir com um mundo que já se sabe deixou de funcionar?
Marcadores:
impedimento,
Uruguay x Holanda
domingo, 4 de julho de 2010
Um pouco de psicologismo, ainda que barato
Confesso que fui surpreendido pelo nível de abatimento, desesperança, que tomou conta da seleção do Melhor Futebol do Mundo, quando do primeiro gol da Holanda (Quando aquele gol só dizia que estava tudo empatado).
Da não retirada do Felipe Melo, quando eu, um leigo, já sabia que ele seria expulso; e não posso ser acusado de profeta do fato acontecido, porque cantei isto antes de acontecer, tenho testemunhas. Aliás, a minha frase foi: “Este cara vai ser expulso. Não sei quando. Mas vai.” Pouco depois ele era expulso.
Com o desamparo que tomou conta de todos quando veio o segundo gol da Holanda (Quando havia tempo de sobra para uma reação).
Nestas horas fico pensando nos milhões que estes meninos ganham. Nos milhões que são gastos para pô-los em campo. Com os milhões que eles movimentam (Propaganda, Turismo, Marketing, Merchandising, etc.).
E não há um preparo psicológico adequado!
Alguns psicólogos, psiquiatras, analistas, dos bons, fariam toda a diferença! Preparando esta gurizada para percalços que fazem parte de qualquer jogo, ou competição.
Quando vão tratar esta área de alma com a importância que ela merece? Numa situação destas, um “terapeuta da alma” é tão importante quanto um preparador físico, ou um técnico para delinear uma estratégia. Pombas!!!Esperemos que os encarregados pela seleção de 2014 abram os olhos para isto.
Da não retirada do Felipe Melo, quando eu, um leigo, já sabia que ele seria expulso; e não posso ser acusado de profeta do fato acontecido, porque cantei isto antes de acontecer, tenho testemunhas. Aliás, a minha frase foi: “Este cara vai ser expulso. Não sei quando. Mas vai.” Pouco depois ele era expulso.
Com o desamparo que tomou conta de todos quando veio o segundo gol da Holanda (Quando havia tempo de sobra para uma reação).
Nestas horas fico pensando nos milhões que estes meninos ganham. Nos milhões que são gastos para pô-los em campo. Com os milhões que eles movimentam (Propaganda, Turismo, Marketing, Merchandising, etc.).
E não há um preparo psicológico adequado!
Alguns psicólogos, psiquiatras, analistas, dos bons, fariam toda a diferença! Preparando esta gurizada para percalços que fazem parte de qualquer jogo, ou competição.
Quando vão tratar esta área de alma com a importância que ela merece? Numa situação destas, um “terapeuta da alma” é tão importante quanto um preparador físico, ou um técnico para delinear uma estratégia. Pombas!!!Esperemos que os encarregados pela seleção de 2014 abram os olhos para isto.
Marcadores:
psicologia,
psicologia no esporte,
psiquiatra
E VIVA A SELEÇÃO!
Pois me vi torcendo pela seleção; logo eu que tão distante estava do ludopédio (Como teríamos de escrever para contentar aquele deputado comunista que queria tirar os estrangeirismos da nossa linguagem.).
Acontece que descobri, achei, enxerguei, atinei, percebi, a importância da Seleção Nacional como elemento de União Nacional neste momento de tantos esfacelamentos.
Sempre me pareceu um milagre que este nosso país permanecesse uno, enquanto a América Espanhola se esfacelava toda.
Não que não tenham faltado tentativas de retalha-lo, de forma disfarçada, para atender as necessidades locais, ou dos poderosos locais. Claro, todos eles alegaram as mais nobres razões. Aliás, nem queriam a secessão, mas...
Serviam de elemento de União Nacional, a Igreja Católica, A Língua e o Exército.
Ora, a Igreja vem perdendo fiéis a torto e a direita, frente a novas formas de espiritualidade.
O Exército, depois do fracasso da Redentora, perdeu a sua força de elemento unificador nacional.
A nossa língua se fragmenta em dialetos que o “gauchês do Alegrete” está tão longe do como se fala nos confins do Ceará, como o dito Português do Brasil, frente ao de Cabo Verde. São meramente parecidos, mas numa fala rápida às vezes não se entende rápido.
Resta o quê, para verdadeiramente nos unir.
A Rede Globo (Odeiem-na, ou assistam-na.).
O Real (Total os pilas sempre foram fator de identificação, até por que o Real, com exceção de nos países limítrofes, é um ilustre desconhecido. Perguntem pela cotação dele nas casas de cambio no exterior e vejam se alguém sabe dizer).
E a Seleção Verde Amarela. A Seleção Canarinha. A Seleção que representa o Melhor Futebol do Mundo (sic).
Portanto não estranhem eu me interessar por ela. Ela, agora, junto com a Globo e o Real, é o Brasil.
Acontece que descobri, achei, enxerguei, atinei, percebi, a importância da Seleção Nacional como elemento de União Nacional neste momento de tantos esfacelamentos.
Sempre me pareceu um milagre que este nosso país permanecesse uno, enquanto a América Espanhola se esfacelava toda.
Não que não tenham faltado tentativas de retalha-lo, de forma disfarçada, para atender as necessidades locais, ou dos poderosos locais. Claro, todos eles alegaram as mais nobres razões. Aliás, nem queriam a secessão, mas...
Serviam de elemento de União Nacional, a Igreja Católica, A Língua e o Exército.
Ora, a Igreja vem perdendo fiéis a torto e a direita, frente a novas formas de espiritualidade.
O Exército, depois do fracasso da Redentora, perdeu a sua força de elemento unificador nacional.
A nossa língua se fragmenta em dialetos que o “gauchês do Alegrete” está tão longe do como se fala nos confins do Ceará, como o dito Português do Brasil, frente ao de Cabo Verde. São meramente parecidos, mas numa fala rápida às vezes não se entende rápido.
Resta o quê, para verdadeiramente nos unir.
A Rede Globo (Odeiem-na, ou assistam-na.).
O Real (Total os pilas sempre foram fator de identificação, até por que o Real, com exceção de nos países limítrofes, é um ilustre desconhecido. Perguntem pela cotação dele nas casas de cambio no exterior e vejam se alguém sabe dizer).
E a Seleção Verde Amarela. A Seleção Canarinha. A Seleção que representa o Melhor Futebol do Mundo (sic).
Portanto não estranhem eu me interessar por ela. Ela, agora, junto com a Globo e o Real, é o Brasil.
Marcadores:
fator de união nacional,
Seleção Nacional de Futebol
AMIGOS VOLTEI!
Depois de um longo e tenebroso inverno de ausência a este blog, tenho o prazer de comunicar-vos que voltei.
Sim, exultai, tocai as trombetas do regozijo, porque eu voltei, retornei, ressuscitei a esta página, refocilo a vocês, reocupo este espaço, volto a este Jordão, reapareço!Agora acompanhado do Dicionário Analógico da Língua Portuguesa, de Francisco Ferreira dos Santos Azevedo.
Sim, exultai, tocai as trombetas do regozijo, porque eu voltei, retornei, ressuscitei a esta página, refocilo a vocês, reocupo este espaço, volto a este Jordão, reapareço!Agora acompanhado do Dicionário Analógico da Língua Portuguesa, de Francisco Ferreira dos Santos Azevedo.
Assinar:
Postagens (Atom)