terça-feira, 30 de outubro de 2012

TIRO NO PÉ

Uma pessoa conhecida, PT fanática, me comentou estes dias. "-Sabe, daqui alguns dois ou três anos as pessoas vão descobrir que não houve o mensalão". Me passou pela cabeça duas coisas. A primeira foi a do Goering, Reichmarshall do III Reich, ao final do julgamento de Nuremberg. "Não fiz nada de errado, daqui alguns anos vai haver uma estátua minha em cada cidade alemã". A outra, é que dos 11 ministros do supremo, 9 foram indicados pelo Lula e pela Dilma. Ou seja eles condenaram porque haviam elementos para a condenação, ou o Lula e a Dilma não sabem indicar. Ou melhor, vão indicar mal assim no inferno! Pois nove tiros no pé é muito má pontaria.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

ENTRE O DISCURSO E A REALIDADE



Em qualquer pesquisa de opinião pública, itens como saúde, educação, segurança, são ditos como prioritários. Na hora H, vejo que não, razão pela qual desconfio muito de pesquisas de opinião, ou de comportamento.

Vejamos no campo da saúde.

A quantidade de pacientes, que marcam uma consulta e depois não vão, passa dos 30%. Dos que vão e o médico pede exames, uma bela quantidade não faz o exame. Dos que fazem os exames, outro número significativo não pega os resultados. Destes, outra parcela não os leva de novo ao médico. E dos que levam, um outro grupo não faz o tratamento. Mas, logo ali, marca nova consulta.

Daí a dificuldade em conseguir marcar uma consulta, ou então a hiper-lotação das emergências, pois, nestes casos, se tem dor, pressa e um pronto atendimento, que, em geral, serve para aliviar e encaminhar o problema; não para resolvê-lo.

Um amigo meu, bom médico, que trabalha com convênios (pacientes de convênio faltam mais), me contou que, a única solução que achou, para não desatender quem precisava era: marcar mais pacientes do que seria o lógico para o horário de atendimento, por que, sempre os que faltavam, davam o tempo necessário para os que iam; ou atender por ordem de chegada. Resultado, os pacientes eram sempre atendidos, mas tinham de esperar. Isto porque marcando horário não dava.

É pena, mas este é um dos problemas da Saúde.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

APROVEITANDO A VIDA

A esposa de um grande amigo meu, Dr. Hugolino Leal de Andrade, tinha um “dicho” que eu achava bárbaro.

“Dejar de comer, por haber comido, qual el problema?”

O único problema é que mexia na ordem pré-estabelecida das coisas. O jeito seguro.

Hoje, quando vejo tantas pessoas trilhando o caminho do seguro, sem se dar conta que o seguro igual leva a velhice, a doença, a decadência e a morte; com o agravante de não haver deixado muitas vezes a pessoa haver vivido tantas experiências, me dou conta da sabedoria daquele dicho.

Mas, o mais interessante, é ver que muitas pessoas, mesmo sabendo disto, preferem continuar não se arriscando, a experimentar um pouco mais os sabores da vida. Não estou falando de se atirar por uma janela para ver se voa, cheirar cocaína para ver o que acontece aos 60 anos. Falo em coisas do dia a dia, ir a um motel, transar de um modo diferente, ir a um novo restaurante, ir a um país fora do circuito Elizabeth Yardley (É assim que se escreve?).

Gente, a hora de se viver é agora, e não num futuro que pode até não acontecer.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

O SEXO E NÓS


Às vezes, quando alguém se pergunta, por quê existem tantos conflitos na área sexual? Eu costumo responder. Por conta da Cultura. E Cultura não é algo se modifique facilmente. Mesmo que, APARENTEMENTE, ela tenha mudado muito de uns tempos para cá.

Nestas horas nós nos esquecemos de pelo menos uns mil anos de história recente, em que as manifestações sexuais foram severamente reprimidas, com variações de um lugar para outro. A liberação da sexualidade começa, mais ou menos há uns cem anos atrás. Mas cem anos, é apenas um décimo de mil anos.

A Igreja, que de certa maneira representava o que as pessoas pensavam, (E aí vamos nos lembrar de duas características do Ser Humano. 1ª) Entre a Segurança e o Prazer a imensa maioria escolhe a Segurança - E a segurança era poder ir para o Céu, estar bem com Deus. 2ª) O Prazer alheio é sempre uma afronta para o outro, ou outros.) normatizou a vida sexual para que, dentro de limites precisos e muito estreitos, ela não saísse do controle.

Não se transava às quintas por serem Vésperas, sexta por ser o dia da Crucificação, sábado porque era o dia do Cristo Morto, domingo por ser o dia da Ressurreição, segunda por ser o dia consagrado a Maria. Pronto, só sobraram terça e quarta, desde que não caíssem em dias feriados, ou especiais.

O sexo era um elemento para procriação, portanto, sua utilização para prazer era algo que deveria ser restringido. Daí as restrições ao sexo oral, masturbação, sexo anal, e outras manifestações sexuais quaisquer.

Isto, ao longo de mil, ou mais anos, ficou profundamente enraizado, de diversas maneiras, a nossa Cultura, gerando comportamento restritivos que nos passam muitas vezes despercebidos sem que nos demos conta.

Daí tanta gente ter conflitos na área sexual sem saber direito o por quê?

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

SEXO ANAL - O PECADO NEFANDO - ( palavras chaves - sexo anal, coito anal, sodomia, sodomita, pecado mortal )

SEXO ANAL – O PECADO NEFANDO


Lendo algumas coisas sobre a Santa Inquisição, que tudo tinha de inquisição e nada de santa, pude perceber que, ao lado de pecados que interessavam diretamente a ela, como negação de fé, alteração de conceito de fé, ataque a própria Igreja, ou Seus Representantes, interpretação das Santas Escrituras, bruxarias, feitiços e por aí vai; uma parcela, importante, dos seus esforços repressivos ia no sentido de reprimir a sexualidade.

Dentro desta repressão, havia uma hierarquia a respeito dos “pecados sexuais”. Adultério, bestialismo, prostituição, pedofilia, tudo isto era pecado, mas o grande, o imenso, o do qual nem se deveria falar, tal a aversão que deveria provocar, o abominável, o execrável, o infando, ligado a pessoas de má índole, malvadas, perversas; o que denotava ou revelava impiedade, desprezo pela religião; que era ímpio, sacrílego, moralmente degradado; corrupto, depravado, capaz de levar o sujeito à fogueira (ao contrário do que se pensa, nem todos os pecados levavam a fogueira). Era o “pecado nefando”, ou seja, o coito anal, a sodomia (o termo “gomorria", de Gomorra, que representaria a violência, a falta de lei, nem sequer existe nos nossos dicionários), “o uso do vaso posterior”, o homossexualismo, quando penetração anal havia, o mesmo nas relações conjugais.

Tão forte foi, e é ainda hoje este conceito, que até hoje é a forma de prazer sexual habitual, corrente, mais reprimida, mais criticada. A própria Medicina que de início não o aceitava de forma alguma; usando argumentos bacteriológicos, anatômicos, fisiológicos, patológicos em geral, para não falar nos argumentos da área da psique, agora, a contragosto, o aceita, mas com uma série enorme de pré-condições, pré-requisitos. Que não são utilizados para valer para tentar conter, com a mesma intensidade, a churrascada de domingo com os seus colesteróis, triglicerídeos polissaturados, o álcool, e os doces em abundância, só para dar um exemplo corriqueiro.

Até hoje me pergunto o por quê?

Porque não é procriativo? Existem diversas formas de atividade sexual que não são procriativas e são bem mais aceitas. Porque existe um penetrado (passivo) e um penetrador (ativo)? Pelo amor de Deus, estamos cercados de atividades com este caráter em outros campos e elas não causam clamor.

Suspeito que seja por conta de ser uma atividade que gera muito prazer em quem sabe fazer, gosta e aproveita (respeitadas algumas limitações, como todas as formas de prazer tem de ter algum tipo de limitação).

Mas se alguém souber de uma razão mais clara, por favor, me avise.









domingo, 21 de outubro de 2012

Como Destruir um Cartão Postal, prejudicar o Turismo e Fazer as Rendas derivadas deste caírem

Sou um fã do passeio pela "Rota Romântica" que vai a Gramado e Canela via Nova Petrópolis. O problema é que uma estrada linda, cheia de curvas, matos, natureza começa a ser descaracterizada pela publicidade e pelas queimadas. Principalmente ao redor de Nova Petrópolis, se bem que a queimada era no quilometro 210 da BR 116. Imagino um prefeito sempre querendo arrecadar um pouco mais e com isto   l
iberando a publicidade. E os Ibamas e afins, com vergonha, ou preguiça de tomarem uma providência. O pior são as queimadas. Vão fazer uma roça, que depois de 5 anos não mais vai render, pois o terreno será "lavado" e fica um matorral. E tudo que se ganha a curto prazo, se perde ao longo do tempo, pois a beleza turística terá ido embora.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

PLANOS DE SAÚDE - A SÉRIE - EPISÓDIO 7 e final

Planos de Saúde - A Série - Episódio 7 e final.


7) E at last, but not least, um ponto que sempre tem de ser investigado é quanto o médico vai receber por atende-lo. Tem convênios que pagam R$16,00 por uma consulta médica. Ora, é até ingenuidade pensar que alguém vai conseguir fazer um bom atendimento por este preço. Mesmo que ele seja um abnegado, um sacerdote da Medicina. (Conheço alguns abnegados e sacerdotes, excelentes seres humanos, mas, que depois de alguns anos ficaram estagnados, ou pelo menos muito limitados nos seus conhecimentos e práticas. Claro, também tem alguns, que só pensando em dinheiro estão na mesma situação.) Isto, simplesmente, porque para ser bom, ele precisa de tempo para estudar, dinheiro para ir a congressos, ou ter acesso a material de estudos, aparelhagem. Não vamos pensar que necessariamente o cara é um mercenário, mas é que o dinheiro faz parte da nossa vida e é necessário te-lo, não só para sobreviver, como também para crescer.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

PLANOS DE SAÚDE - A SÉRIE - Episódio 6



Outros planos contratam médicos, que são seus empregados. Você passa a ter alguns problemas, para o Plano, quantos menos médicos ele precisar contratar melhor, o que significará que o médico deverá atender um número maior de pacientes. Resultado, as consultas são mais breves e esporádicas. Além disto, estes médicos muitas vezes são pressionados a pedir menos exames, ou prescrever menos procedimentos. Finalmente, como interessa ao plano pagar menos aos médicos, ele, plano, tem de baixar as suas exigências a respeito da qualificação do médico a ser contratado. Em vez de exigir do médico uma residência médica, e um curso de 500, 1000 horas, ele vai contratar um médico que fez um curso de especialização de 100 horas, por exemplo. Interesse-se em saber como são escolhidos os médicos do plano que você pretende escolher.

De novo repito, dá trabalho, mas estamos falando da saúde, da sua e de sua família.

PS - Alguém está se interessando por esta série? Se não acho melhor eu parar.

Como se dizia antigamente. Cartas para a redação.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Planos de Saúde - A Série - Episódio 5



Alguns planos de saúde deixam o cliente escolher o médico que quiser. O paciente consulta, paga a consulta e o plano o ressarce. Na teoria, ótimo! Na prática, nem tanto. O médico pode cobrar R$200,00 pela consulta, e o plano ressarce R$80,00. Mas isto ocorre também nos outros procedimentos. E aí a coisa complica. Pode ser cobrado R$10.000,00 por uma apendicectomia e o plano ressarcir R$700,00. Você vai marchar em R$9.700,00.

Quarenta anos se passaram

Entre estas duas fotos transcorreram 40 anos, para dar uma melhor dimensão do tempo, são 480 meses, umas 3000 semanas, 14600 dias, 351000horas e por aí vai.
O felino era uma jaguatirica (Leopardus pardalis pardalis), agora é uma gata bengal (Prionailurus bengalensis).
Eu, como podem observar, estou mais velho e um pouco mais gordinho, provavelmente mais careca.
Mas a verdadeira mudança está dentro, é invisível. Os momentos de amor, de raiva, de tesão, de frustração, de prazer, de contato com o inconsciente através dos sonhos, de excitação, de melancolia, de tristeza, de alegria, das relações com amigos, das mulheres com que convivi, que me deram o que melhor tinham, ou que me negaram. Meus filhos, mãe, pai, irmãos. Agora, o convívio diário com a Debora.
Tudo isto vai fazendo com que eu, a cada momento me modifique.
Embora esta fotografia seja recente, já sou diferente, em parte, do que eu era quando ela foi batida.
Por que eu estou escrevendo isto? Porque eu acho instigante esta história de que a cada segundo que passa ficamos um pouco diferentes. Como dizia Heráclito, nunca se atravessa o mesmo rio duas vezes.



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Planos de Saúde - A Série - Episódio 4


Vamos agora para a quarta parte, talvez a mais importante na escolha de um plano de saúde. Os médicos que vão atender este plano. Por que vão ser eles que vão fazer o diagnóstico e prescrever o tratamento. Frente a um diagnóstico errado, ou um tratamento mal prescrito, não há exame (porque o exame certo pode não haver sido pedido, ou foi mal interpretado), ou hospital, que remedie a situação. Procure saber como são credenciados, ou contratados os médicos de seu plano de saúde. Na UNIMED Porto Alegre, por exemplo, os médicos enviam os seus curriculuns, que recebem pontuação por itens como residência médica, cursos de pós graduação, ou especialiazação, e nestes, o número de horas e atividades. Aí os melhores classificados são os credenciados. Talvez alguém alegue que fazer isto, saber como os médicos são credenciados, ou contratados, dê muito trabalho, ou seja muito difícil. Mas estamos falando da sua saúde, que, em último caso, quer dizer A SUA VIDA.
PS - Se um plano se recusa a mostrar como se faz a entrada de um médico nele, desconfie, e muito.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Sobre a Atemporalidade

Se há um momento em que acredito na atemporalidade, é quando escuto certas músicas.  Hoje me lembrei da "La Noche - de Salvatore Adamo" e, graças a estas maravilhas que são a internet, o google, achei; http://www.dailymotion.com/video/x4o3w1_la-noche_music , e voltei a escutar e, pelos poucos minutos que ela durou, eu voltei a ter as visões, sensações, dos meus 17, 20, 30 .... anos, passeava na Sarandi no Simca Chambord, ou viajava a noite para Livramento, pensando no encontro com a amada que eu esperava encontrar lá, ou observava, da janela do meu apartamento, a orla do Guaíba, pensando num amor passado, perdido, desejado ou futuro, ou outros momentos, em que esta música estava, e até agora está, presente.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Da Série Planos de Saúde - III

3) A tese: “não faço plano de saúde”. Economizo, e quando precisar, se precisar, tenho uma boa poupança. Papo furado. Não vai economizar. Se economizar vai gastar em alguma coisa “muito útil”. Um carro, um apartamento não se vendem da noite para o dia, a não ser com deságios muito grandes. Por outro lado, e não estou rogando praga, não existe o “se eu precisar”, a gente acaba sempre precisando. E, qualquer hospitalização, com exames e cirurgia, não precisa ser das maiores, não sai menos de uns 20 a 30 mil, aí incluindo medicação, UTI ou CTI, honorários médicos, e as vezes se necessita do parecer de médicos de mais uma especialidade, exames clínicos e de imagem, talvez ambulância y otras cositas más. Se não for cirúrgico, não começamos por menos de dois mil e quinhentos a três mil reais. A não ser que seja uma mera consulta, ou “dar uns pontinhos”. Uma colocação de stent, dos bons, não vai sair por menos de vinte e cinco mil. Vai para o SUS? É fila, ou um pistolão muito do bom!

Os Fanáticos e as Divergências de Opinião

Estava pensando no post do meu amigo Marcio Linhares, a respeito de uma amiga (quiçás ex- agora), que o bloqueou depois que ele a contrariou nas suas idéias políticas. Isto também já aconteceu comigo. A minha tese é a seguinte. Todo fanático é um psicótico, pode até ser um psicótico funcional, mas é um psicótico. Ele constroi um mundo, mas o mundo que ele constrói é muito fragil, não pode sofrer abalos. Ora, ao contradize-los, nós balançamos este mundo psicótico, ameaçando destruí-lo. O ódio, e o medo, frente a esta ameaça faz com que reajam nos negando, já que não nos podem destruir. Simples, né!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

PLANOS DE SAÚDE - A Série - II


1)      Medicina hoje é um produto caro.  Portanto, planos baratinhos, com grandes promoções, é encrenca certa no futuro.  Estamos falando da sua saúde.  Não é do seu carro, do seu apartamento, do seu tênis.  Estamos falando de você, da sua vida e da sua saúde.  Portanto, dentro das suas limitações econômicas, escolha o melhor plano possível.
PLANOS DE SAÚDE - A SÉRIE
1) O primeiro ponto a ser levado em conta é: Se você recebe o plano de sua empresa, veja quem é quem na sua empresa com ligação com o plano. Este é o verdadeiro cliente do plano, o “cara que tem a caneta na mão”, que pode suspender o contrato, portanto é a pessoa “respeitada”. Com ele do seu lado, parte das suas dificuldades vai para o espaço. Se não, você vai ser sempre um João Ninguém.

Sobre a CORRUPÇÃO


Minha querida amiga Clara Abreu Campos, lamento te contrariar, mas esta medida que o Hadad diz que vai fazer, um orgão só para investigar a corrupção, é demagogia pura. O Lula tinha o orgão, ou autarquia, que substituiu o SNI, que deveria saber tudo sobre o mensalão (e se não sabia, põe incompetência nisto), e sempre disse que não sabia de nada. Corrupção se combate não é com mais uma secretaria
, se combate é tomando atitudes quando se vê, ou pelo menos, se sente cheiro de corrupção. E isto vale para Lulas, FHC, Collor ou quem quer que tenha cargo político. O resto, cai na vala do fazer algo para não fazer. Para isto existe a Polícia Federal, o Ministério Público, a Advocacia Geral da União, a Receita Federal, e sei lá quantos elementos mais, todos eles com poderes para tomar algum tipo de atitude coercitiva em relação a corrupção.

Das Visões Maniqueístas

As pessoas em geral pensam que se a gente não está com um, tem de estar com outro. Falo do Mensalão como um absurdo nacional, como falei, a época, das possíveis falcatruas no governo FHC. Surgiu fumaça tem de investigar. Ponto! E não me venham com o argumento que uma CPI deve ser barrada por motivos políticos. Se não tiver base, se esvai após o primeiro embate. Pode causar algum dano, mas este dano sempre será menor do que o de bloqueá-la.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Pecado - Sodomia - Vida Sexual - Sexo Oral



Neste livro que estou lendo, sobre luxúria e poder no Brasil, que na verdade é um livro da História Sexual no Brasil, baseado em documentos da Santa Inquisição, governantes e viajantes, se aprende algumas coisas bem interessantes.

O grande pecado, o inefável pecado, era a sodomia, fosse com pessoa do mesmo sexo, ou não. Pedofilia nem era tratado como pecado, sexo com crianças de 10 anos, quando muito, despertaria coceiras. O incesto, desde que praticado sem exibicionismo, campeava solto. Se denunciado, as penas eram brandas. O estupro, desde que não cometido contra uma moça branca, e com estas também, se ocorresse com alguém do mesmo nível social, econômico, político, passava também em brancas nuvens.

O adultério, só tinha alguma consequência se fosse a mulher, branca, a adúltera, se não, passava batido também. As mortes, assassinatos, decorrentes dele, eram assuntos de foro pessoal e familiar.

Em troca, embora houvesse uma ampla permissividade sexual, a variabilidade de atividades sexuais era muito restrita. Com raras exceções, se restringia ao sexo vaginal.

O sexo oral começou a se introduzido (Epa! Epa!) a partir da chegada das prostitutas francesas, que vieram a partir da chegada da Corte Portuguesa, nos primórdios do século XIX.

Finalmente o sexo anal começou a chegar e se popularizar com a chegada das prostitutas da Europa Oriental (Polacas, judias e russas, em geral.) nos estertores do século XIX. O interessante que o sexo anal se popularizou mais a partir da década de 40 do século XX, como uma maneira de driblar a necessidade de permanecer “virgem e casta”, pela manutenção do hímen.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O COMPORTAMENTE INFANTIL DOS NOSSOS POLÍTICOS


Vocês já repararam como os políticos em campanha se parecem com as crianças pequenas?
-Mãeee!  Olha eu aqui!
-Manhêee! O Fulano fez tal coisa!
Nas promessas parecem crianças dizendo que vão se comportar para ganhar presentes do Coelho da Páscoa, ou do Papai Noel.
E por aí vai.
Depois, continuam a se parecer com as crianças que ganharam os presentes.  Não dão mais importância a quem lhes deu.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Um Filme, Os Infiéis, Para Mim Interessante

Fui assistir ontem a uma comédia, "Os Infiéis". Me diverti e achei interessantes alguns dos episódios. Dois deles, o do cara que é fixado na mãe e o que joga o cachorro pela janela são engraçados, viáveis, mas não são habituais. O do final, da ida a Las Vegas parece um pouco forçado. Já os outros são sensacionais. O do sujeito que quer "se dar bem em um congresso", e o outro do casal que resolve fazer um sincericídio (prinipalmente para os que acham que a verdade absoluta está acima de tudo) é muito bom. Pelo menos para o meu gosto