quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Da Série Planos de Saúde - III

3) A tese: “não faço plano de saúde”. Economizo, e quando precisar, se precisar, tenho uma boa poupança. Papo furado. Não vai economizar. Se economizar vai gastar em alguma coisa “muito útil”. Um carro, um apartamento não se vendem da noite para o dia, a não ser com deságios muito grandes. Por outro lado, e não estou rogando praga, não existe o “se eu precisar”, a gente acaba sempre precisando. E, qualquer hospitalização, com exames e cirurgia, não precisa ser das maiores, não sai menos de uns 20 a 30 mil, aí incluindo medicação, UTI ou CTI, honorários médicos, e as vezes se necessita do parecer de médicos de mais uma especialidade, exames clínicos e de imagem, talvez ambulância y otras cositas más. Se não for cirúrgico, não começamos por menos de dois mil e quinhentos a três mil reais. A não ser que seja uma mera consulta, ou “dar uns pontinhos”. Uma colocação de stent, dos bons, não vai sair por menos de vinte e cinco mil. Vai para o SUS? É fila, ou um pistolão muito do bom!

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