Neste livro que estou lendo, sobre luxúria e poder no Brasil, que na verdade é um livro da História Sexual no Brasil, baseado em documentos da Santa Inquisição, governantes e viajantes, se aprende algumas coisas bem interessantes.
O adultério, só tinha alguma consequência se fosse a mulher, branca, a adúltera, se não, passava batido também. As mortes, assassinatos, decorrentes dele, eram assuntos de foro pessoal e familiar.
Em troca, embora houvesse uma ampla permissividade sexual, a variabilidade de atividades sexuais era muito restrita. Com raras exceções, se restringia ao sexo vaginal.
O sexo oral começou a se introduzido (Epa! Epa!) a partir da chegada das prostitutas francesas, que vieram a partir da chegada da Corte Portuguesa, nos primórdios do século XIX.
Finalmente o sexo anal começou a chegar e se popularizar com a chegada das prostitutas da Europa Oriental (Polacas, judias e russas, em geral.) nos estertores do século XIX. O interessante que o sexo anal se popularizou mais a partir da década de 40 do século XX, como uma maneira de driblar a necessidade de permanecer “virgem e casta”, pela manutenção do hímen.
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