quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Pecado - Sodomia - Vida Sexual - Sexo Oral



Neste livro que estou lendo, sobre luxúria e poder no Brasil, que na verdade é um livro da História Sexual no Brasil, baseado em documentos da Santa Inquisição, governantes e viajantes, se aprende algumas coisas bem interessantes.

O grande pecado, o inefável pecado, era a sodomia, fosse com pessoa do mesmo sexo, ou não. Pedofilia nem era tratado como pecado, sexo com crianças de 10 anos, quando muito, despertaria coceiras. O incesto, desde que praticado sem exibicionismo, campeava solto. Se denunciado, as penas eram brandas. O estupro, desde que não cometido contra uma moça branca, e com estas também, se ocorresse com alguém do mesmo nível social, econômico, político, passava também em brancas nuvens.

O adultério, só tinha alguma consequência se fosse a mulher, branca, a adúltera, se não, passava batido também. As mortes, assassinatos, decorrentes dele, eram assuntos de foro pessoal e familiar.

Em troca, embora houvesse uma ampla permissividade sexual, a variabilidade de atividades sexuais era muito restrita. Com raras exceções, se restringia ao sexo vaginal.

O sexo oral começou a se introduzido (Epa! Epa!) a partir da chegada das prostitutas francesas, que vieram a partir da chegada da Corte Portuguesa, nos primórdios do século XIX.

Finalmente o sexo anal começou a chegar e se popularizar com a chegada das prostitutas da Europa Oriental (Polacas, judias e russas, em geral.) nos estertores do século XIX. O interessante que o sexo anal se popularizou mais a partir da década de 40 do século XX, como uma maneira de driblar a necessidade de permanecer “virgem e casta”, pela manutenção do hímen.

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