A esposa de um grande amigo meu, Dr. Hugolino Leal de Andrade, tinha um “dicho” que eu achava bárbaro.
“Dejar de comer, por haber comido, qual el problema?”
O único problema é que mexia na ordem pré-estabelecida das coisas. O jeito seguro.
Hoje, quando vejo tantas pessoas trilhando o caminho do seguro, sem se dar conta que o seguro igual leva a velhice, a doença, a decadência e a morte; com o agravante de não haver deixado muitas vezes a pessoa haver vivido tantas experiências, me dou conta da sabedoria daquele dicho.
Mas, o mais interessante, é ver que muitas pessoas, mesmo sabendo disto, preferem continuar não se arriscando, a experimentar um pouco mais os sabores da vida. Não estou falando de se atirar por uma janela para ver se voa, cheirar cocaína para ver o que acontece aos 60 anos. Falo em coisas do dia a dia, ir a um motel, transar de um modo diferente, ir a um novo restaurante, ir a um país fora do circuito Elizabeth Yardley (É assim que se escreve?).
Gente, a hora de se viver é agora, e não num futuro que pode até não acontecer.
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