quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Réquiem



Ah! Estes velhos, pobres velhos!


Que se lamentam pela virilidade perdida.


Pela falta de tesão.


Pela falta de confiança no desempenho do bicho.


Por que seu tempo passou.


Por que as gatinhas não mais têm olhos para eles.


E ficam a viver num mar de mágoas, ressentimentos, arrependimentos.


Que ficam a viver num passado idealizado, que nunca foi e jamais será.


E não procuram um ANDROLOGISTA.


E não procuram um PSICOTERAPEUTA SEXUAL.


Que não ousam sair do seu circulozinho de vida, que não mais os satisfaz.


Que constroem o Inferno em vida, por não aproveitarem os Céus que têm ao seu redor.


Pobres velhos.


Já morreram e não sabem!


5 comentários:

Maroto disse...

esqueceu de dizer 'que não se tocam que as gatonas podem dar muito mais prazer que as gatinhas'
Nada pessoal, eu não sou gata, sou urubua

Anônimo disse...

sempre preferi as gatonas, mesmo em tenra idade. Acho que não terei os problemas, sabiamente alertados, pelo querido líder deste hebdo eletrônico.

Marcia disse...

gatinhas ou gatonas, todas merecem seu quinhão. acho que deveríamos ser mais socialistas (pegou? pegou?), tipo "repartir o pão" etc. tanta gente com fome por aí e o povo regulando, pô. (acho que o Millôr ia gostar deste comentário.)

Anônimo disse...

Pois é, Carrion, temos mais é que mostrar prá essa velharada encroada que o paraíso, como o céu, é azul!

Carlos Eduardo Carrion disse...

Meu querido anônimo. Infelizmente esta velharada (de ânimo, de espírito) é inconvencível!