Numa destas carambolas da vida, lá pelos finzinhos dos anos 60, de uma maneira que não consigo lembrar, conheci o GORDO DAS DROGAS.
Um pouquinho mais velho que eu, era dono de um mini negócio que, por sinal, tocava bem. Mas, fora isto, era o sujeito mais bagaceiro, arruaceiro, encrenqueiro, com quem já me deparei.
Usava drogas e fazia tráfico em pequena escala. Para os amigos, costumava explicar.
Por uma destas coisas que não sei explicar simpatizamos um com o outro, mas nossos modus vivendi, muito díspares, não nos permitiam conviver muito. Eu querendo ser um doutor sério, respeitado e ele querendo mais é que o mundo acabasse num grande forrobodó orgiástico.
Neste ponto é importante que se faça um pequeno interrégnum para fazer alguns esclarecimentos que julgo da mais alta relevância.
Nunca fui um transgressor, um revolucionário, faltava-me a crueldade, a frieza, a coragem, a inconseqüência, o desprezo pelo outro, para fazer vingar a minha vontade. O que eu fiz a maior parte da vida foi seguir as regras do jogo, procurando os descaminhos da vida. Sem cair no campo do crime, o hecha la ley, hecha la trampa.Por conta disto, a minha relação com o GORDO, se limitava a ir ao futebol com ele. E isto eu fazia com prazer. Era divertido, arruaceiro, ixperto, criador de caso. Mas sempre de um modo burlesco, jocoso, picaresco.
Um pouquinho mais velho que eu, era dono de um mini negócio que, por sinal, tocava bem. Mas, fora isto, era o sujeito mais bagaceiro, arruaceiro, encrenqueiro, com quem já me deparei.
Usava drogas e fazia tráfico em pequena escala. Para os amigos, costumava explicar.
Por uma destas coisas que não sei explicar simpatizamos um com o outro, mas nossos modus vivendi, muito díspares, não nos permitiam conviver muito. Eu querendo ser um doutor sério, respeitado e ele querendo mais é que o mundo acabasse num grande forrobodó orgiástico.
Neste ponto é importante que se faça um pequeno interrégnum para fazer alguns esclarecimentos que julgo da mais alta relevância.
Nunca fui um transgressor, um revolucionário, faltava-me a crueldade, a frieza, a coragem, a inconseqüência, o desprezo pelo outro, para fazer vingar a minha vontade. O que eu fiz a maior parte da vida foi seguir as regras do jogo, procurando os descaminhos da vida. Sem cair no campo do crime, o hecha la ley, hecha la trampa.Por conta disto, a minha relação com o GORDO, se limitava a ir ao futebol com ele. E isto eu fazia com prazer. Era divertido, arruaceiro, ixperto, criador de caso. Mas sempre de um modo burlesco, jocoso, picaresco.
Segue num próximo capitulo, serão 4.
4 comentários:
O ocorrido foi na querida terrinha ? Posso estar confundindo o "Gordo".
Não, tem outros Gordos na querida terrinha que também aprotaram, mas este não era.
carrion (Quadrado). Morei em Livramento de 1966 a 1970, mesmo frequentando os mesmo locais, clubes e festnhas, acho que nunca falamos pela diferença de idade, tu és mais velho. Meus parceiros mais próximos eram o Fernando "Feia" Flores da Cunha, Ricardo "Guri", que eventualmente me comunico por email, Cézar Alvarez, Gastão (Gaston) Bravo .... Procurei contato com a terrinha pelo Site do FDS, mas dos meus, ninguém aparece,
aí achei o teu Blog. Longa vida para ele.
Rubens, nesta época eu estava na capital, só indo a Livramento nas férias. Mas tinha contato com os "guris" que mencionastes, portanto devemos nos haver cruzado mais de uma vez, apenas não nos lembramos mais.
Um abração.
Ah! E de vez enquando aparece por aqui.
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