Alguns anos atrás conheci J. ; trabalhava com cinema.
Não era ninguém muito famoso, não fazia grandes produções, não tinha grandes patrocinadores, ou dinheiro para fazer filmes mais sofisticados.
Um dia descobriu a sua mina de ouro.
Fazer filmes pornô!
Fáceis de fazer, não requeriam grandes roteiros, direção, make-up’s, locações.
Filmes pornográficos eram a coisa mais próxima da idealização “uma idéia na cabeça e uma câmera na mão”, que se poderia ter.
Mas, me explicava ele, tinha também os seus segredos.
Quem vende o filme é a mulher. Tem que ser do tipo gostosa, meio vulgar, mas metida a chic, topa todas, mas tem que fazer biquinho, tem que saber gemer, gritar de prazer, dizer alguns palavrões e elogiar o pinto do cara.
Mas o difícil era achar o(s) homem(ns). Tinha de arranjar um cara com uma estrovenga acima da média (18 cm de comprimento, no mínimo, e grosso o suficiente para se fazer notar.), que fizesse uma ereção com facilidade (com ou sem remédios), não fosse muito feio ou desmilinguido de corpo e não fosse nem excessivamente branco, ou preto.
Porque deste detalhe?
Como quase ninguém agüenta aquela maratona de posições, e gritos, e tempo, sem brochar ou gozar, tinham que ter uns extras para os closes. Nos planos gerais não havia problema, bastava pegar um ângulo em que o pau não aparecesse, mas no close ele tinha de estar bem duro (Os homens, dizia ele, e eu assino embaixo, adoram pau duro.).
Então, sentados num banquinho ao lado do set de filmagens, tinha sempre um, ou mais homens, se masturbando para estarem prontos para o caso de terem que entrar em ação.
Por isto, a cor da pele do bicho velho, do artista principal, não poderia ser de uma cor difícil de ser achada. Um branco mais moreno, ou pardo, era o ideal.
Com o passar do tempo os filmes ficaram mais difíceis de serem feitos.
No início o enredo era simplório.
Não era ninguém muito famoso, não fazia grandes produções, não tinha grandes patrocinadores, ou dinheiro para fazer filmes mais sofisticados.
Um dia descobriu a sua mina de ouro.
Fazer filmes pornô!
Fáceis de fazer, não requeriam grandes roteiros, direção, make-up’s, locações.
Filmes pornográficos eram a coisa mais próxima da idealização “uma idéia na cabeça e uma câmera na mão”, que se poderia ter.
Mas, me explicava ele, tinha também os seus segredos.
Quem vende o filme é a mulher. Tem que ser do tipo gostosa, meio vulgar, mas metida a chic, topa todas, mas tem que fazer biquinho, tem que saber gemer, gritar de prazer, dizer alguns palavrões e elogiar o pinto do cara.
Mas o difícil era achar o(s) homem(ns). Tinha de arranjar um cara com uma estrovenga acima da média (18 cm de comprimento, no mínimo, e grosso o suficiente para se fazer notar.), que fizesse uma ereção com facilidade (com ou sem remédios), não fosse muito feio ou desmilinguido de corpo e não fosse nem excessivamente branco, ou preto.
Porque deste detalhe?
Como quase ninguém agüenta aquela maratona de posições, e gritos, e tempo, sem brochar ou gozar, tinham que ter uns extras para os closes. Nos planos gerais não havia problema, bastava pegar um ângulo em que o pau não aparecesse, mas no close ele tinha de estar bem duro (Os homens, dizia ele, e eu assino embaixo, adoram pau duro.).
Então, sentados num banquinho ao lado do set de filmagens, tinha sempre um, ou mais homens, se masturbando para estarem prontos para o caso de terem que entrar em ação.
Por isto, a cor da pele do bicho velho, do artista principal, não poderia ser de uma cor difícil de ser achada. Um branco mais moreno, ou pardo, era o ideal.
Com o passar do tempo os filmes ficaram mais difíceis de serem feitos.
No início o enredo era simplório.
Por exemplo. O marido saia de casa (Sempre tem de ter um chifrudo.) e entrava o leiteiro, sem preliminares nem nada, que isto é frescura para a turma masculina que vê filmes pornô, e já partia para os finalmentes. Estavam ali no bem bom e chegava o padeiro, e já entrava na festa. Ou uma vizinha, ou mais outro homem. Às vezes até o marido que retornava de inopino.
Mas esta fórmula cansou. E aí tiveram de começar a sofisticar o roteiro. E bota posição diferente, lugar bizarro, acessórios, dois paus na boceta, e por aí vamos.
Mas continuou a piorar (para os cineastas), por conta da diversidade.
E entra o homossexualismo masculino (O feminino era aceito desde o início, não era, segundo a ótica do espectador, homossexualismo, era sacanagem mesmo.), e entra o travesti, e entra a mulher com dildo para fazer o papel de homem, lá pelas tantas entra a zoofilia, e dá-le dobermans, , pastores, outras raças e espécies, até muares e eqüinos.
E dá-lhe sado-masoquismo, escatologia, até uma pedofilia “legal” (Atrizes maiores de idade, mas com rosto de criança, ou adolescente, caracterizadas e maquiadas de uma maneira infantilóide.).
Enfim, a vida não está fácil para ninguém, inclusive para cineastas de filmes pornôs.
2 comentários:
droga, só consigo pensar em piada pronta.
Urubu, maroto, terá algo a ver com zoofilia? :-))
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