Lendo os comentários, no blog, a respeito do sexo a três (Muito menos charmoso que uma ménage à trois, apesar do encanzinamento do ex-presidente do Congresso, não sei o que Rabelo, do PC do B, que quer tudo escrito na Última Flor do Lácio, Inculta e Bela.), achei uns pontos interessantes para continuar tão profícua discussão.
Muitas pessoas falam em machismo, em preconceito machista, pelo fato que, na maior parte das vezes, a lúdica atividade sexual ocorre com duas mulheres e um homem. Que esta proporção mostraria uma atitude egoística dos homens, visando predominantemente o seu prazer. Que seria uma atividade, no mais das vezes, imposta às mulheres.
Esta explicação sociocultural nunca me convenceu muito. Agora, que parei para pensar, menos ainda.
Como não confio muito em livros, escritos academicamente (É um cara, sentado atrás de uma escrivaninha, que escreve baseado em pesquisas, que foram realizadas por terceiros, com respostas muitas vezes fechadas, que chega a conclusões quase que definitivas. Só que, em geral, bem distantes da realidade, sobre comportamento sexual.). Isto por que:
Primeiro porque os entrevistados mentem. E mentem muito. Qualquer médico sabe que os pacientes, pelos mais diversos motivos, não querem falar a verdade, num número significativo de vezes.
Segundo, porque muitos médicos não sabem perguntar, têm medo, ou vergonha, de perguntar e acabam não fazendo alguns perquirimentos, ou fazendo-os de um modo inadequado.
Um trabalho interessantíssimo sobre isto, foi feito pelo Dr. Luis Otávio Torres, de Belo Horizonte, na sua tese de doutorado na USP. Nela, ele mostra que era alarmante o número de médicos, residentes em Urologia, que não perguntavam a respeito da vida sexual dos pacientes.
Por conta disto, resolvi ir a campo, para saber, de quem faz a coisa, de como ela é feita; por quem é feita; quando é feita.
É lógico que o que perguntei não tem valor estatístico, mas, como já disse, não acredito em valores estatísticos no que diz respeito a comportamento sexual. Mente-se, pergunta-se mal, interpreta-se mal e são tão infinitas as variáveis em jogo, que as estatísticas se perdem nas causas e conseqüências.
Ou seja, fui perguntar para quem já fez, ou faz. Dos dois sexos. Por que é assim?
Segue num próximo capítulo.
Muitas pessoas falam em machismo, em preconceito machista, pelo fato que, na maior parte das vezes, a lúdica atividade sexual ocorre com duas mulheres e um homem. Que esta proporção mostraria uma atitude egoística dos homens, visando predominantemente o seu prazer. Que seria uma atividade, no mais das vezes, imposta às mulheres.
Esta explicação sociocultural nunca me convenceu muito. Agora, que parei para pensar, menos ainda.
Como não confio muito em livros, escritos academicamente (É um cara, sentado atrás de uma escrivaninha, que escreve baseado em pesquisas, que foram realizadas por terceiros, com respostas muitas vezes fechadas, que chega a conclusões quase que definitivas. Só que, em geral, bem distantes da realidade, sobre comportamento sexual.). Isto por que:
Primeiro porque os entrevistados mentem. E mentem muito. Qualquer médico sabe que os pacientes, pelos mais diversos motivos, não querem falar a verdade, num número significativo de vezes.
Segundo, porque muitos médicos não sabem perguntar, têm medo, ou vergonha, de perguntar e acabam não fazendo alguns perquirimentos, ou fazendo-os de um modo inadequado.
Um trabalho interessantíssimo sobre isto, foi feito pelo Dr. Luis Otávio Torres, de Belo Horizonte, na sua tese de doutorado na USP. Nela, ele mostra que era alarmante o número de médicos, residentes em Urologia, que não perguntavam a respeito da vida sexual dos pacientes.
Por conta disto, resolvi ir a campo, para saber, de quem faz a coisa, de como ela é feita; por quem é feita; quando é feita.
É lógico que o que perguntei não tem valor estatístico, mas, como já disse, não acredito em valores estatísticos no que diz respeito a comportamento sexual. Mente-se, pergunta-se mal, interpreta-se mal e são tão infinitas as variáveis em jogo, que as estatísticas se perdem nas causas e conseqüências.
Ou seja, fui perguntar para quem já fez, ou faz. Dos dois sexos. Por que é assim?
Segue num próximo capítulo.
3 comentários:
como sabes, também sou fanática defensora da empiria. Esse negócio de teorizar sem sair de trás da escrivaninha dá na Crítica da Razão Pura - brilhante, mas requer outra vida atrás da escrivaninha pra entender.
Não tenho prática no tema que você propõe, mas rolando um apoio do CNPq e com uns bolsistas bem selecionados, talvez até fosse uma boa idéia montar um grupo de pesquisa interdisciplinar :o
gostei desta proposta aí do grupo de pesquisa. mas a questão da escrivaninha pode entrar como ambiente? sei lá, assim, como "locus de pesquisa"?
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