quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

MÉNAGE À TROIS - CASO 3

Minha amiga D. G. separou-se quando tinha 34 anos, uma filha de 12 e toda a sede do mundo para fazer o que antes não havia feito.
Num momento que a filha foi com o pai para uma viagem ao exterior, ela se mandou para o Rio de Janeiro (Segundo o Luiz Fernando Veríssimo, quando um gaúcho queria dar, ou uma mulher aprontar, iam para o Rio. Si no ne vero e beno trovatto.) disposta a descontar o tempo perdido.
Fez de tudo um pouco, saiu com jovens, maduros, seniores. Num pileque transou com uma mulher, mas como o porre fora grande não sabia exatamente o que tinha feito e o que tinha sentido.
Um dia, numa daquelas festas de embalo, o gatão de meia idade que estava com ela propôs saírem em companhia de um homem um pouco mais jovem, para tomarem umas e outras no apartamento do dito cujo.
Ela, que não precisava, àquela altura da vida, de muitos circunlóquios para chegar nos finalmentes topou. E lá, no apartamento, se aconteceu o que era para acontecer.
Relato: - Olha foi bom, mas não foi o bicho. Os homens ficam morrendo de medo de se tocarem, se esfregarem, ainda que sem querer. Ficam muito naquela de ir experimentando posições. Parece até que a gente estava fazendo curso para malabarista de circo. Havia momentos em que estavam mais preocupados com a lei da gravidade do que com qualquer outra coisa. A tal dupla penetração, que era apresentada como a cereja do bolo, só era boa por momentos, quando se conseguia uma certa coordenação dos movimentos e equilíbrio. Freqüentemente me senti simplesmente prensada, amarrada, entre os dois. Tá, teve momentos legais, mas foram só momentos.
Se faria de novo? - Só se for pelas pessoas, que devem ser especiais, mas não por conta da idéia, ou lembrança de um prazer extraordinário.

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