Hoje, na Folha de São Paulo, tem um artigo do Antonio Cicero que diz exatamente o que eu penso a respeito da cultura quando esta violenta o ser humano.
O respeito à integridade física/psíquica de um ser humano deve ser inviolável, diga o que diga a nossa cultura ou de alhures.
O respeito, ou desrespeito, a esta integridade, pode ser europeu, americano, asiático, etc. e tal. Mas não vai deixar de ser respeito, ou desrespeito.
Sem a denúncia, por mais mal formulada que seja, não há como se ter conhecimento do fato. O fato do Jô ser tachado de egolátra, narcisista, não impede que ele tenha denunciado um fato. Podemos discutir os números do fato. Não podemos é ignorá-lo porque a denúncia foi mal formulada.
Um abuso sexual é um abuso sexual, seja o motivo que ele tiver.
Por uma questão jurídica, quando Tibério condenou, via senado, Sejano e a famíla a morte, tiveram de violentar a filha menor deste, porque, sendo ela virgem, não poderia ser sentenciada a morte.
Ou seja, até razões jurídicas pode se encontrar para justificar uma violência. Nem por isto ela deixa de ser uma violência.
sábado, 15 de dezembro de 2007
Cultura e Ser Humano, ou voltando ao Jô Soares e peculiaridades sexuais de minorias em Angola
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