Talvez a Argentina seja mesmo um tango. Talvez esta idéia seja apenas uma opinião preconceituosa minha.
Mas me parece que a Argentina nos últimos anos carece, ou de uma mãe, ou de alguém que possa ser igual a outro alguém. Perón, de certa maneira, viveu à sombra de Evita Perón. Posteriormente colocou Isabelita (na foto), como vice em sua chapa. E o povo argentino a sufragou de modo quase absoluto.
No primeiro caso, ele não sobreviveu politicamente à sua morte (de Evita). No segundo, ela não sobreviveu à morte física dele.
Agora é o caso da esposa do atual presidente. Cristina Kirchner (na foto com o marido) deve ocupar o lugar do esposo Nestor.
Para deixá-lo continuar a governar, sendo ela apenas um preposto?
Para a continuação da obra dele, sendo ela e ele as mesmas pessoas?
Sendo ela uma pessoa com idéias próprias e que fará o seu governo (Como se imagina que faria Hilary Clinton?), diferente do do esposo, ou até parecido, mas com imprint de sua personalidade?
Meu único medo é que as suas antecessoras, de um modo, ou outro, foram sucedidas por um golpe de estado. Um golpe de estado é sempre dramático. O tango é uma música dramática. Espero que não tenhamos mais um tango portenho pela frente.
Mas me parece que a Argentina nos últimos anos carece, ou de uma mãe, ou de alguém que possa ser igual a outro alguém. Perón, de certa maneira, viveu à sombra de Evita Perón. Posteriormente colocou Isabelita (na foto), como vice em sua chapa. E o povo argentino a sufragou de modo quase absoluto.
No primeiro caso, ele não sobreviveu politicamente à sua morte (de Evita). No segundo, ela não sobreviveu à morte física dele.
Agora é o caso da esposa do atual presidente. Cristina Kirchner (na foto com o marido) deve ocupar o lugar do esposo Nestor.
Para deixá-lo continuar a governar, sendo ela apenas um preposto?
Para a continuação da obra dele, sendo ela e ele as mesmas pessoas?
Sendo ela uma pessoa com idéias próprias e que fará o seu governo (Como se imagina que faria Hilary Clinton?), diferente do do esposo, ou até parecido, mas com imprint de sua personalidade?
Meu único medo é que as suas antecessoras, de um modo, ou outro, foram sucedidas por um golpe de estado. Um golpe de estado é sempre dramático. O tango é uma música dramática. Espero que não tenhamos mais um tango portenho pela frente.
3 comentários:
Acho q.vamos ter um novo velho tango: Cambalache.
Eclético
o Rio Grande do Sul também elegeu uma mãe. e agora madrecita está barbarizando. :P
Putz!!!
Imagine Da. Mariza de "presidenta"!
Vai nessa toada que o tango desanda, vira pagode chinfrim e as rimas serão de pé quebrado. Rima rica só na Martinica, terra de Chiquitas bacanas e outros pagadores de impostos, bananas...
Márcio, yes, nos temos... Bah!
Postar um comentário