Enquanto isto, elas, que de início tinha achado tudo muito bem, tudo muito bom, ficavam cansadas, entediadas, machucadas, incomodadas, achando, muitas vezes, o cara um chato. E o pior é que ele saia sentindo-se um galo. “Tchê, deixei a mulher de quatro, se arrastando.” Na verdade sairá de quatro de cansada, sem prazer, as vezes ardida.
Perguntava-me ela. O quê fazer?
Simples, que eles tomassem quantidades menores, que conversassem com um andrologista ou terapeuta sexual para saber a dose adequada.
Isto me reportou a pergunta que um santanense me fez alguns anos atrás. “Pô Quadrado, tá feia a coisa. A gente passou a vida inteira tentando ganhar campeonato pra vê quem ia gozar primeiro. Agora as gurias querem que a gente demore até elas gozá. As vezes eu não consigo! O que é que eu faço?”
E aí é que está o mais importante. Que não é gozar rápido, nem muito demorado. É gozar no momento adequado naquela relação, com aquela mulher. Mas pra isto o cara têm de aprender a controlar a sua ejaculação. O que dá trabalho em aprender. Mas depois acaba valendo a pena.