domingo, 23 de março de 2008

PRAIA DO LARANJAL

Já fui muito a Pelotas, e em Pelotas adorava ir na Praia do Laranjal. Ela tinha e, felizmente, ainda tem, aquele ar bucólico que sempre parece estar ligado a passados idílicos.
O Laranjal continua lindo na sua simplicidade interiorana. É simples, sem ser simplório. Sua paisagem é delicada, sutil, sua sofisticação pastoril não agride.
Pena os carros de som. Uma mania que havia visto em Camboriu e que parece que lá, felizmente foi erradicada.

Parece que cada guri pensa que a altura do seu som vai mostrar o como ele é potente. Só que a prática mostra que é bem o contrário. Quanto mais o cara exibe o tamanho do carro, a potência do motor, os decibéis do seu som, menor o tamanho do seu instrumento, ou fajuto o seu desempenho.

Não quero tirar o instrumento de compensação dos mal dotados, mas, assim como tem lugar para pescar, para surfar, bem que se poderia criar o espaço da compensação. E, quem quisesse curtir o som da natureza, passaria a ter o seu espaço.
A minha mulher, a Débora, captou um momento idílico desta tarde.

Um comentário:

Ana disse...

Tomar chimarrão no Laranjal:

É grátis;
Não engorda;
Faz bem para a alma.