terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

O PRAZER TEM DE SER CRIADO - capitulo III

Nestas horas, somente os dotados do poder do livre pensamento, dos que jogaram fora os grilhões das falsas morais, se é que existem morais verdadeiras, são capazes de criar o novo, o surpreendente. Portos tinha esta capacidade. Sem avisar ninguém decidiu que o negócio era pôr mulher no meio.
“Nada como uma mulher para fazer esquecer outra mulher.”
Do fundo da mais abissal das filosofias ele buscou a idéia.
Daí, do lampejo para a prática foi um pulo. Se dúvida houve, foi para onde ligar. La Seducion, BR-TOP, Golden Amanda? Gruta Azul e a Carmem nem cogitou. Cobravam muito pela intermediação. Tiro dado bugio deitado. Em segundos estava de papo com a Madama, explicando o causo e as necessidades. Como não era hôme de se mixar por pouca bosta, de ficar mesquinhando por detalhezinhos, mandou vir 5 meninas. Por via das dúvidas.
A cafetina explicou que, por conta da hora, dos telefonemas que teria de dar, para ver quem estaria disponível, e toparia a parada, da distância até a ilha, de ter de arranjar uma van (Estava quase dizendo uma Kombi, mas aí estaria entregando a minha idade.) as meninas demorariam umas 2 horas para chegarem.
-Tudo bem, se tem todo o dia.
Volta para a roda, não conta nada, só dá um jeito de atrasar a comida e fica dando queijinhos e salaminhos. Total não queria ver nenhum atleta fora de forma por estar empanturrado.

Segue num próximo capitulo.

Um comentário:

Maroto disse...

impossível não ficar tentando adivinhar...