Uma gentil donzela sonhava um dia fazer amor com o seu príncipe encantado, apresentando-se a ele nua, tendo como adereço um enorme laço de fita e um balão vermelhão (daqueles com gás - sabe-se lá o que isto significava).
E foram inúmeras as noites de amor, horas de prazer, de enlevo erótico.
Um dia, armada de coragem, realizou-a. E pela primeira vez na vida teve um orgasmo.
Mas o marido achou frescura, que aquilo não era coisa pra mulher dele e não aceitou mais repetir.
Pergunto-me? Aceitará ela, ad eternum, esta proscrição do seu desejo, para manter-se junto àquele a quem se prometeu na alegria e no sofrimento até que a morte os separasse, quem sabe até além dela?
Ou irá ela cair na gandaia e aproveitar esta vida, que é a única garantida e é limitada no tempo.
Não tenho eu, senhores e senhoras, razão para estar aflito frente a tão magnífica dúvida?
Um comentário:
com um marido assim, não é à toa que ela só gozou com o balão de gás :o
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