terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

DO CADERNO DAS MEMÓRIAS


O ano era o de 1964, um mês e meio antes da Redentora, que não pensávamos como uma realidade possível.
O jovem que pensava ainda ser possível um mundo ideal era eu. Me acompanhavam minha mãe e uma tia, não sei se compartilhavam minhas fantasias. A de minha mãe era de que havia parido um gênio. MÃE É MÃE.
Levava uma lagosta na mão. Comprada na praia de Boa Viagem (Há uns 600 metros a esquerda, pela beira mar, de onde ficava o Hotel Boa Viagem - ainda existe? - e uma pracinha), diretamente dos pescadores, que se utilizavam de jangadas.
Não há dúvidas que eram tempos mais simplórios e ingênuos.
As vezes penso se aquele guri desapareceu, ou está escondido, vivo e ativo, só se fazendo de morto pra ganhar sapato novo.

Um comentário:

Marcia disse...

que mãe bonita.
e a moda sempre volta.
e vc ficou mais bonito.