O blog de um sujeito que descobriu que o caminho do sofrimento, do ascetismo, da crença, só leva a mais sofrimento, a mais pobreza, ao entorpecimento da capacidade criativa.
quarta-feira, 30 de abril de 2008
O FIO TERRA
Quando éramos guris, se alguém nos contasse um causo, no qual um homem houvesse deixado, ou pedido, que uma mulher introduzisse um dedo em seu ânus, éramos tomados por um acesso de indignação, ou moralismo, ou incredulidade, ou, no mínimo, de desprezo, pelo tal indivíduo, que já era por nós visto como veado, fresco, bicha, homossexual, ou, simplesmente, puto. Hoje em dia sei, pelas coisas que ouço em meu consultório, ou em conversas com amigos, ou pelo o que os jovens comentam, ou ficam de gozação uns com os outros, que este fato, o “fazer um fio terra”, já faz parte da atividade sexual de muita gente, sem maiores problemas, ou sem uma ligação maior com a idéia de homossexualismo. Parece que o mundo vem se permitindo evoluir e que as pessoas já não se deixam assombrar por preconceitos. Que côsa, que côsa, perderam a vergonha, dirão os mais antigos...
Um cara que, depois de acreditar em idealismos, em perfeições, na esquerda, na direita, em Deus nunca levei muita fé, menos ainda nas religiões, passou a se dar conta que sempre se pode viver melhor. Que o prazer tem de ser criado, que é bom te-lo e porque ele é o elemento fundamental deste estado, sei lá de que, que chamamos de felicidade.
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