Pois o meu amigo que prefere ficar anônimo, me contou mais uma do colega, naqueles anos de bar Alaska (Não encontrei nenhuma foto do bar, o me prova, mais uma vez, como somos negligentes com o nosso passado.).
Mas vamos ao que ele me contou:
“A gente ia pra esse tal apto beber vinho barato, cerveja, comer arroz de china pobre. E começamos a notar que num dos quartos havia uma coleção de chicletes colados na parede. A turma ficou intrigada pois a coleção crescia, dia a dia. Um grudado ao lado do outro. Perguntamos pro dono da cama que diabos era aquilo. Resposta: era coisa da namorada. A cada trepada ela tacava um chiclé na parede. Sabe aquela coisa de piloto de avião de caça que pintava na carlinga o número de inimigos abatidos em combate? Pois é....”
Mas a história tem mais um capítulo.
Como eu disse, eu também conhecia a fera, e devo esclarecer, não era de Livramento. Saia com o pessoal de Livramento.
Já estava com a menina há alguns meses, os chicletes se multiplicando, até que lhe deu um dia dele contar quantos havia e deu um número x. Como era um número algo, ficou todo satisfeitão e passou a fazer contagens mais a miude. Passadas umas duas semanas, ele faz outra contagem, que não fecha com o número de transas que ele tinha na cabeça.
Mas vamos ao que ele me contou:
“A gente ia pra esse tal apto beber vinho barato, cerveja, comer arroz de china pobre. E começamos a notar que num dos quartos havia uma coleção de chicletes colados na parede. A turma ficou intrigada pois a coleção crescia, dia a dia. Um grudado ao lado do outro. Perguntamos pro dono da cama que diabos era aquilo. Resposta: era coisa da namorada. A cada trepada ela tacava um chiclé na parede. Sabe aquela coisa de piloto de avião de caça que pintava na carlinga o número de inimigos abatidos em combate? Pois é....”
Mas a história tem mais um capítulo.
Como eu disse, eu também conhecia a fera, e devo esclarecer, não era de Livramento. Saia com o pessoal de Livramento.
Já estava com a menina há alguns meses, os chicletes se multiplicando, até que lhe deu um dia dele contar quantos havia e deu um número x. Como era um número algo, ficou todo satisfeitão e passou a fazer contagens mais a miude. Passadas umas duas semanas, ele faz outra contagem, que não fecha com o número de transas que ele tinha na cabeça.
-Tá bom, a memória às vezes falha.
Nova contagem dali alguns dias e nova divergência de números. O cara ficou cabreiro. Reparou que as divergências surgiam, ou de quarta para quinta-feira, ou no sábado de manhã, ou de tarde.
Deu uma de Sherlock e descobriu o que não gostaria de descobrir. Havia um outro na jogada.
Resultado, desapareceu a namorada e o placar chicletístico.Diziam as más línguas que a partir de então, bastava ele ver uma caixinha de Adam’s, que já ficava com urticária.
Deu uma de Sherlock e descobriu o que não gostaria de descobrir. Havia um outro na jogada.
Resultado, desapareceu a namorada e o placar chicletístico.Diziam as más línguas que a partir de então, bastava ele ver uma caixinha de Adam’s, que já ficava com urticária.
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