Que el mundo es ancho y ajeno, todo mundo sabe, mas que a gente se encontra a toda a hora na esquina também.
Outro dia conversava com um amigo de tempos mais recentes e ele, sem saber que eu era de Livramento, médico e que escrevia sobre coisas sexuais, me contou a seguinte história que, mal sabia ele, era sobre uma pessoa que eu conhecia, já que era de Santana, também freqüentava o Alaska, e morava no prédio onde ficava o bar.
Como é um homem de respeito, sério e público, pediu peloamordedeus que eu não citasse o seu nome. Com o que concordei, não gosto de ver pessoas que quero bem em maus lençóis, mas procurei não mudar nada no que me foi relatado.
Mas vamos a história:
Anos 70, esquina da Osvaldo Aranha com a Sarmento Leite. Aqueles bares ali - Estudantil, Alaska -, a gente bebia doses industriais de cerveja, cachaça (e ainda acrescentava doses generosas de THC). Um dos beberrões morava num daqueles edifícios, dividia o apto com um estudante de medicina.
A gente levava umas amigas para tratamento preventivo contra o câncer (diziam que virgindade dava câncer...). Eram dois quartos:num deles a gente fazia o revezamento. O outro era o do tal estudante de medicina. E aí que vem o bom da história. Ele tinha uma namorada que urrava quando trepava. Ele não deixava por menos. Daí, nós, os loucos, sabíamos quando o casal ia para o apto. Dávamos um tempo e subíamos. Pé-ante-pé a gente entrava, sentava na sala em silêncio, garrafa de vinho, cerveja ou cachaça (ou ainda um daqueles cigarros artesanais) passando de mão em mão, ficávamos ouvindo os gemidos. Não era para bater punheta nem nada, era só pelo "ouvir" a trepada. A mina gemia, ele gemia, a mina urrava, ele urrava, a mina gritava "vou gozar!", ele acompanhava "eu também!"
Carrion, a gente era feliz e sabia. A gente era doida e sabia.
Aliás, este colega era partícipe de uma outra história tragicômica.
Um dia transava com uma menina quando esta teve um orgasmo cataclísmico, tsunâmico, apopléctico. Ele, como todo machão, entrou em delírio. Era el gran macho! Mas, como felicidade de pobre dura pouco, deu-se conta que não era um orgasmo. Era uma crise epilética...
Outro dia conversava com um amigo de tempos mais recentes e ele, sem saber que eu era de Livramento, médico e que escrevia sobre coisas sexuais, me contou a seguinte história que, mal sabia ele, era sobre uma pessoa que eu conhecia, já que era de Santana, também freqüentava o Alaska, e morava no prédio onde ficava o bar.
Como é um homem de respeito, sério e público, pediu peloamordedeus que eu não citasse o seu nome. Com o que concordei, não gosto de ver pessoas que quero bem em maus lençóis, mas procurei não mudar nada no que me foi relatado.
Mas vamos a história:
Anos 70, esquina da Osvaldo Aranha com a Sarmento Leite. Aqueles bares ali - Estudantil, Alaska -, a gente bebia doses industriais de cerveja, cachaça (e ainda acrescentava doses generosas de THC). Um dos beberrões morava num daqueles edifícios, dividia o apto com um estudante de medicina.
A gente levava umas amigas para tratamento preventivo contra o câncer (diziam que virgindade dava câncer...). Eram dois quartos:num deles a gente fazia o revezamento. O outro era o do tal estudante de medicina. E aí que vem o bom da história. Ele tinha uma namorada que urrava quando trepava. Ele não deixava por menos. Daí, nós, os loucos, sabíamos quando o casal ia para o apto. Dávamos um tempo e subíamos. Pé-ante-pé a gente entrava, sentava na sala em silêncio, garrafa de vinho, cerveja ou cachaça (ou ainda um daqueles cigarros artesanais) passando de mão em mão, ficávamos ouvindo os gemidos. Não era para bater punheta nem nada, era só pelo "ouvir" a trepada. A mina gemia, ele gemia, a mina urrava, ele urrava, a mina gritava "vou gozar!", ele acompanhava "eu também!"
Carrion, a gente era feliz e sabia. A gente era doida e sabia.
Aliás, este colega era partícipe de uma outra história tragicômica.
Um dia transava com uma menina quando esta teve um orgasmo cataclísmico, tsunâmico, apopléctico. Ele, como todo machão, entrou em delírio. Era el gran macho! Mas, como felicidade de pobre dura pouco, deu-se conta que não era um orgasmo. Era uma crise epilética...
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