terça-feira, 22 de abril de 2008

HECATOMBE, parte II

Já existem trabalhos científicos que mostram que os vegetais têm coisas que podemos qualificar de sentimentos, de medo, por exemplo, só que sua reação, por ser vegetariana, chicoriana, rabanetiana, não é inteligível para nós.
Será que nós, na nossa tendência autocentro-umbelical, que nos fazia acreditar que caucasianos eram superiores aos negróides, não estamos fazendo a mesma coisa com os vegetais? Hein!? Hein!?
Lembremo-nos dos janaistas (O janaismo é uma religião indiana que proíbe que se comam animais E vegetais. O janaista só pode comer o que cai no chão: frutos e grãos - não pode nem ... fanáticos que morriam de inanição ou de diarréia.).
Se a Natureza nos selecionou como Onívoros, algum motivo teria. Milhares de anos de evolução não pesam nada? Um leão come ocasionalmente uma planta e uma vaca um pedaço de carne, sem necessidade aparente? Serão gourmants? Ou existe uma força dentro deles, instintiva, que
lhes diz ser isso necessário?
Um dia vou ter coragem e ir para frente de um destes restaurantes “puros” com um cartaz em
defesa dos brócolis, das vagens, dos grãos indefesos que ali estão para serem massacrados.
E, quando me vierem com a história de tempo de vida, eu questionarei em qualidade de vida, que em geral está ligado a tudo isto que é criticado como perigoso, incorreto, pecaminoso.
O que mais vale? Sessenta, setenta, anos de vida bem vividos e aproveitados, ou chegar aos noventa à custa de um monte de sacrifícios?
Respondam-me por favor?
PS. Não estou, de maneira nenhuma pregando qualquer forma de desbragadamente absoluto, o “Viva rápido, morra rápido.” não é comigo.

Um comentário:

Maroto disse...

fora a covardia: que chance a pobre alface teve de sair correndo? E a cenoura, então, que nem viu o predador chegar?