O mega churrasco que os uruguaios fizeram para vencer o recorde mundial de churrascos, que estava em mãos dos mexicanos e que, por uma questão de lógica, coerência e por que não, auto-estima, deverá ser seguido por novos eventos no Brasil e na Argentina. Os americanos até que gostariam de entrar nesta, mas seria tão antipoliticamente correto, que farão olho branco para este tipo de competição.
Neozelandeses e australianos talvez façam algum evento deste tipo, mas será de carne de ovelha, o que já exigirá a criação de uma nova categoria. O que provavelmente levaria a criação do maior churrasco de carne de porco, a maior galinhada e por aí vai.
O problema destes mega-eventos é que eles desencadeiam uma enxurrada de críticas por conta de vegetarianos, amigos do verde, orto-alimentares e por aí vamos.
Mas eu, sempre atento aos diversos aspectos de uma questão, razão pela qual, o dia em que me candidatar a alguma coisa, terei garantido só o voto da minha mãe, ou da turma do: si hay gobierno soy contra!
Levanto por isto a minha bandeira em defesa das desprotegidas alfaces, espinafres, chicórias, tomates, abóboras, melancias, maçãs, etc. e etc. .
Quantas terão de ser massacradas para substituírem um rico bife? Ou um ovo? Ou uma paleta de ovelha? Ou quiçás um salmão. Ou uma galinha.
Será que só os antropomórficos, os vertebrados, têm direito à vida?
Quem me diz que uma alface não tem sensações, sentimentos, idéias, alfacianas é lógico? Quem me diz que elas, por serem mais antigas que muita espécie animal, nós inclusos, não desenvolveram uma cultura superior a nossa?
Segue em Hecatombe II
terça-feira, 22 de abril de 2008
HECATOMBE
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