
Feriadão chegando, estrada, festas, churrascos, peixadas, chopp, caipirinha, baladas, usufruir do máximo de prazer possível nos 3 ou 4 dias sem trabalho, para quem pode, é lógico.O blog de um sujeito que descobriu que o caminho do sofrimento, do ascetismo, da crença, só leva a mais sofrimento, a mais pobreza, ao entorpecimento da capacidade criativa.

Feriadão chegando, estrada, festas, churrascos, peixadas, chopp, caipirinha, baladas, usufruir do máximo de prazer possível nos 3 ou 4 dias sem trabalho, para quem pode, é lógico.
Quando éramos guris, se alguém nos contasse um causo, no qual um homem houvesse deixado, ou pedido, que uma mulher introduzisse um dedo em seu ânus, éramos tomados por um acesso de indignação, ou moralismo, ou incredulidade, ou, no mínimo, de desprezo, pelo tal indivíduo, que já era por nós visto como veado, fresco, bicha, homossexual, ou, simplesmente, puto. 
com os outros, que este fato, o “fazer um fio terra”, já faz parte da atividade sexual de muita gente, sem maiores problemas, ou sem uma ligação maior com a idéia de homossexualismo.
João transava, antes de conhecer Maria, umas quatro vezes por semana. E ficava querendo mais. Muitos de seus encontros eram só para sexo e, muitas vezes, com mulheres que só conheceria uma vez.
, arretos, preliminares e a transada em si. Tudo bem degustado. No seu timing.
outras novidades da vida. Os atos sexuais, propriamente ditos, viraram rotina. Mais tarde uma rotina penosa. Finalmente algo tão sensacional como terminar de jantar, depois de um dia fatigante e ter de lavar e secar a louça, além de por em ordem a cozinha e fazer a mesa para o café da manhã.
João e Maria não sabiam se adaptar neste campo. O das diferenças. Pois aqui não adianta o bom senso, o meio termo, o cada um cede um pouco. Nenhum pode mudar tão radicalmente o seu Eu.
Será que nós, na nossa tendência autocentro-umbelical, que nos fazia acreditar que caucasianos eram superiores aos negróides, não estamos fazendo a mesma coisa com os vegetais? Hein!? Hein!?
defesa dos brócolis, das vagens, dos grãos indefesos que ali estão para serem massacrados.
questionarei em qualidade de vida, que em geral está ligado a tudo isto que é criticado como perigoso, incorreto, pecaminoso.
O mega churrasco que os uruguaios fizeram para vencer o recorde mundial de churrascos, que
estava em mãos dos mexicanos e que, por uma questão de lógica, coerência e por que não, auto-estima, deverá ser seguido por novos eventos no Brasil e na Argentina. Os americanos até que gostariam de entrar nesta, mas seria tão antipoliticamente correto, que farão olho branco para este tipo de
competição.
Neozelandeses e australianos talvez façam algum evento deste tipo, mas será de carne de ovelha, o que já exigirá a criação de uma nova categoria. O que provavelmente levaria a criação do maior churrasco de carne de porco, a maior galinhada e por aí vai.
O problema destes mega-eventos é que eles desencadeiam uma enxurrada
de críticas por conta de vegetarianos, amigos do verde, orto-alimentares e por aí vamos.
Mas eu, sempre atento aos diversos aspectos de uma questão, razão pela qual, o dia em que me candidatar a alguma coisa, terei garantido só o voto da minha mãe, ou da turma do: si hay gobierno soy contra!
Levanto por isto a minha bandeira em defesa das desprotegidas alfaces, espinafres, chicórias, tomates, abóboras, melancias, maçãs, etc. e etc. .
Quantas terão de ser massacradas para substituírem um rico bife? Ou um ovo?
Ou uma paleta de ovelha? Ou quiçás um salmão. Ou uma galinha.
Será que só os antropomórficos, os vertebrados, têm direito à vida?
Quem me diz que uma alface não tem sensações, sentimentos, idéias, alfacianas é lógico? Quem me diz que elas, por serem mais antigas que muita espécie animal, nós inclusos, não desenvolveram uma cultura superior a nossa?
Segue em Hecatombe II
Um dia eu estava na frente do Julhinho (colégio público modelo da época ) quando um mangalão da polícia pegou-me pelo braço e me arrastou junto com um colega para junto da João Pessoa (Avenida que fica em frente ao dito colégio). Nós, recém vindos do interior, estávamos contemplando o movimento. Como dois colegas de aula, eu cursava o terceiro ano noturno, eram do DOPS, atestaram por nós e nos liberaram.
dizendo: -Mostrem-me um moralista e vos mostrarei um canalha!Quando alguém nos fala que nunca se atravessa o mesmo rio (Heráclito de
Alexandria), tem-se a tendência a pensar que é por conta da água nunca é a mesma. Acho que nos esquecemos das nossas próprias mudanças. Por isto é que muitas vezes lemos um mesmo livro, vemos um mesmo filme e temos sensações diversas a cada vez.
Alguns se imaginam imutáveis, não aceitam que se tenham modificado. Talvez estes sejam os criadores de um Deus Definitivo.

Mas, pergunto-me eu, até que idade valerá a pena viver?
Não pretendo que este blog se transforme num manual virtual de auto-ajuda, ou num pastiche de conselhos.
É comum eu ouvir pessoas dizendo peremptoriamente. “Depois de uns quatro anos termina o Amor.” “A Vida Sexual vira quase que um episódio fisiológico.” Eu quase concordaria com eles não fossem as brilhantes exceções que eu vejo repetirem-se sistematicamente.
não fazer aquela vida rotineira de casal. É preciso que se continue a Namorar. Ir a barzinhos, ao cinema, um motel, um fim de semana num lugar romântico ou bonito. “Ah! Mas isto dá trabalho. Sai caro. Precisamos comprar um carro maior, um apartamento maior, uma televisão maior!” “Então que não se compre! E pague-se o preço!” Se bem que se surgir uma amante, ou um amante, dá-se um jeito de fazer o que não se estava fazendo.
pro dono da cama que diabos era aquilo. Resposta: era coisa da namorada. A cada trepada ela tacava um chiclé na parede. Sabe aquela coisa de piloto de avião de caça que pintava na carlinga o número de inimigos abatidos em combate? Pois é....”
um daqueles cigarros artesanais) passando de mão em mão, ficávamos ouvindo os gemidos. Não era para bater punheta nem nada, era só pelo "ouvir" a trepada. A mina gemia, ele gemia, a mina urrava, ele urrava, a mina gritava "vou gozar!", ele acompanhava "eu também!"
Porto Alegre ficaram sem água, tivemos que nos virar para tomar um banho.
O fato é que a moiçola de boa família apareceu prenha. O que deixou a todos estupefactos, é, é estupefactos mesmo, não um simples estupefato, destes vulgarzinhos que a gente usa só prá dizer que sabe umas palavras difíceis.
temporal, o rapaz (O dito namorado), chegara todo encharcado em casa e se enxugara numa toalha. Que a gentil donzela, sem se dar conta, havia usado a mesma toalha, logo enseguidinha e, não se sabe como, algo devia ter escapado das partes do rapaz, e ela então engravidara.”
estátua, respondia:
que cabra come no pasto, no mato, nos montes. É um bicho terríble estas tais de cabras. Se deixá elas com fome comem o que têm pela frente.
Pra deleite da indiada que dava um jeito de ficá de prontidão pra vê se pegava uma berba. Alguns mais língua solta até contam que sobrou pra eles.
Nesta excursão que fiz pelo sul do estado estive na Praia do Laranjal em Pelotas. Ao sair da cidade para pegar a estrada para Porto Alegre me perdi e acabei passando por dois bairros pobres da periferia.
Tenho uma opinião diferente.