domingo, 1 de junho de 2008

RAPIDÉZIMA DO TEATRO DA VIDA IV – A Demolidora

Havia, na aurora da minha adolescência, um mancebo muito orgulhoso da altivez e rigidez do seu instrumento.
Para se exibir ele freqüentemente andava nos vestiários com uma toalha pendurada Nele. Fazia o mesmo com as meninas que iam para a cama com ele. Quando uma delas pedia que ele lhe alcançasse uma toalha, ou uma roupa, lá vinha ele com a peça pendurada no “cabide”.
Pois um dia a Demolidora saiu com ele (“Não foi lá estas coisas”).
Sabendo do roteiro, de como as coisas ocorriam, não teve dúvidas. Foi no armário (era no seu apartamento), pegou a maior toalha que tinha, encharcou-a em água fria, e pediu, delicadamente, que ele a pendurasse no banheiro.
Como era de se esperar o mastro vergou, a toalha caiu no chão e maldosamente minha amiga comentou:
-Nossa! É a primeira vez que eu vejo isto acontecer!...
Dizem que o moiçolo ficou traumatizado.

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