terça-feira, 10 de junho de 2008

EXPERIÊNCIA DE VIDA - O Ponto de vista de um anônimo

Um anônimo, escreveu isto no artigo sobre experiência de vida.
Achei seu depoimento importante para mais gente observar um ponto de vista que assutaria a maioria das pessoas.
Puxa, que depoimento! Também gostaria de dar o meu: 45 anos - homem - casado - Lá pelos trinta e tantos anos numa crise do relacionamento resolvi experimentar o que há muito desejava: sexo homossexual. Tomadas as precauções posso dizer que foi muito bom. Liberdade total, nua e crua. Um outro homem soube me entender, pedir, e fazer absolutamente tudo o que eu imaginava em termos de sexo. Com execessão do pênis do outro, tudo o que fiz pode ser plenamente implementado no sexo com uma mulher.Não tive vergonha de pedir coisas que se eu pedisse para uma mulher me retornariam como sendo "coisas de gay". Para homens, ouvir o relato de uma mulher como essa "que se libertou", se podemos chamar assim, é extremamente excitante, me dá vontade de pedir o telefone dela. Pergunto aqui: e um homem que também se libertou, que admite gostar de tudo,que permite que uma mulher literalmente o revire e vire pelo avesso, que tenha admitido que sua sexualidade está por todo corpo, inclusive no seu ânus, mas que para chegar a esse nível de "prazeroza e saudável despudoração!" precisou conhecer um homem, diferente da situação dela, a galetinho de 46, que não precisou de outra mulher para chegar ao ápice que relatou. Que reação provocaria numa mulher esse meu relato?
9 de Junho de 2008 17:17
Anônimo disse...
DETALHE IMPORTANTE NO MEU QUESTIONAMENTO: Exceto o meu desejo de experimentar o mesmo sexo, que existia mesmo. Pergunto: mulheres criadas dentro desse universo cultura e social em que vivemos, repreendidas, condenadas por ter prazer, etc, etc, etc. serão capazes de aceitar a liberação da sexualidade masculina que eu relatei? O cara com quem eu sai me disse: "minha mulher não me chupa, nem se eu implorar e também não me deixa chupar..."PUTZ...realmente em termos de sexo parace que homens e mulheres falam linguas diferentes e acho que a galetinho dde 46 tá aprendendo o idioma universal capaz de hablar para ambos...

5 comentários:

Maroto disse...

se é guerra que o anônimo quer, guerra ele terá: alguns homens só conseguem se relacionar com mulheres "repreendidas, condenadas por ter prazer, etc, etc" e depois generalizam a partir do particular. Existem mulheres de todos os tipos: reprimidas, liberadas, descoladas, problemáticas, resolvidas... Por que deveria ser diferente? Mulheres não são seres humanos tal e qual os homens? Bem entendido que eu estou olhando de fora, porque sou ave.

Anônimo disse...

Nossa, maroto! Não quero guerra, sou da paz! Eu disse que a cultura machista que o mundo impõem relegando a mulher a submissão, a proibição do prazer, a condição de repressão total (não esqueça do famoso jargão dos machos cretinos sobre casamento: "uma santa em casa e uma puta na rua") é uma realidade inconsteste em nossa sociedade. Mas, obviamente sei que muitas de vocês deram uma "banana" pra esse tipo de babaca machão e preferem (e eu prefiro também) ser santas e putas -cada uma na hora mais apropriada para sê-la-. Eu disse que gostaria de ter o telefone da mulher do post que o autor publicou justamente por considerá-la muito bem resolvida e por isso mesmo MUUITO ATRAENTE PARA UM HOMEM COMO EU. Não generalizo nada, apenas sei que a maioria de vocês foi condenada pela maioria de nós.

Anônimo disse...

E sobre o meu depoimento gostaria de esclarecer melhor:
Quando falei da repressão que paira sobre as mulheres, que muitas se sentem reprimidas, incapazes de ter prazer, etc, quis dizer o seguinte: dentro desse universo "hipotético"_ de mulheres reprimidas_como deve ser para um homem liberar totalmente sua intimidade, pedir tudo para alguém que não se permite tudo também? Ele consegue isso? O que ela pensaria dele? Entenderia essa liberação?
Agora quanto a eu dizer que a maioria das mulheres:acredito se tratar mesmo de grande maioria, senão as revistas femininas não viveriam com as mesmas manchetes de capa, ano após ano, anunciando matérias focadas na necessidade de liberação sexual femina como maneira de se viver mais feliz. Existem homens e mulheres reprimidos, mas a cultura vigente mostra que infelizmente no campo da sexualidade a repressão atingiu mais as mulheres do que os homens.
PS: O anonimato, infelizmente, foi a maneira que encontrei de falar publicamente aquilo que se passa no meu universo privado. Gostaria que pudesse ser diferente, gostaria de não assustar (como colocou o autor do blog) pessoas com meu depoimento sobre bissexualidade , gostaria de saber que somente assustaria pessoas se meu relato tratasse de temas como pedofilia e sexo sem segurança, sem contraceptivos , mas (felizmente ou infelizmente) essa é a sociedade em que vivo, então aceito.
Vivo em um meio machista, sou homem, não sou afeminado, não aperento gostar de outro homem, e meus amigos nem desconfiam que o melhor jogo de bolas entre nós, não é aquele de segundas-feiras lá no clube, mas poderia ser, vez que outra, aquele jogado com as bolas que trazemos dentro de nossas próprias cuecas!!! (questão de gosto e gosto não se discute!)
As mesmas condições que me levam ao anonimato, por outro lado agregam um saudável gostinho transgressor nessa minha maneira de ser e encarar minha sexualidade, porque sei que ela pertence somente a mim. (e nisso o autor do blog me ajudou muito!rsrsrs)

Maroto disse...

engatou a quarta e me ultrapassou de longe - nem deu tempo de reclamar do anonimato! Antes de mais nada, fique anotado que eu tenho amigos homo, hetero, bi, tri e acho que todas as opções são problema exclusivamente dos que optam. Só o que não pode é envolver gente que participe sem ser por livre e espontânea vontade - o que com certeza inclui crianças e até onde eu posso perceber, bichos. Mas opinião de bicho eu só entendo dese for ave, então não vou generalizar. Depois de mais nada (para fazer par com o que eu disse antes), um aluno uma vez me explicou que no que tange o gênero (sexo) do parceiro, existem dez opções sexuais. DEZ. Como até hoje não consegui pensar nas últimas cinco, concluo que eu sou mesmo uma reprimida. :)

Anônimo disse...

Que reprimida, que nada! Ninguém é obrigado a se servir de todos os pratos alguns "quentes" e outros "frios" que compõem o buffet! Servimos aquilo que nos basta e satizfaz! (ps: não tô dizendo que o sexo é um grande buffet a kilo!) abraços!