Conversava outro dia com um galetinho de 46 anos e ela me contava que estivera casada com um homem por 20 anos. Separa-se há quatro e tivera alguns namorados.
Disse-me ela:
-Aprendi a fazer, ou experimentei fazer com eles, coisas (sexuais) que nunca fiz nos anos de casada.
-Me dei conta que a primeira coisa que a gente tem de aprender em termos de sexo é que tudo que nos ensinaram em termos de certo, ou errado, eram regras distorcidas por conta das necessidades, ou medos, dos que nos ensinavam.
-Aprendi que tudo que a gente tem vontade de fazer a gente deve experimentar fazer.
-Que se alguém me propõe algo novo, a menos que isto me repulse, ou me pareça perigoso, eu devo experimentar.
-Que ter prazer é maravilhoso, e ter prazer com quem a gente ama, é mais maravilhoso ainda.
-A única coisa que me dói são todos os anos que eu deixei de fazer coisas que eu tinha vontade de fazer. Que eu perdi. Posso fazer a partir de agora, mas sei que o que foi perdido, foi perdido.
Hoje faço o que surge nas minhas fantasias e que descobri que, não só não me fazem mal, como, pelo contrário, me fazem bem. Como usar uns brinquedinhos com um homem bem safado e eu me permitindo, naquela hora, ser bem puta e devassa.
-Que não devo ficar tentando adivinhar se o outro vai não gostar, ou vai ficar chocado. Ele que me diga que não quer ou não gostou. E, se deixar de me querer por isto, é porque não gostava de mim o suficiente.
-Só não quero mais ficar me privando do que eu quero porque alguém pode não gostar. Já perdi tempo demais!
Só me restou comentar.
-Falou e disse!
3 comentários:
Puxa, que depoimento! Também gostaria de dar o meu: 45 anos - homem - casado - Lá pelos trinta e tantos anos numa crise do relacionamento resolvi experimentar o que há muito desejava: sexo homossexual. Tomadas as precauções posso dizer que foi muito bom. Liberdade total, nua e crua. Um outro homem soube me entender, pedir, e fazer absolutamente tudo o que eu imaginava em termos de sexo. Com execessão do pênis do outro, tudo o que fiz pode ser plenamente implementado no sexo com uma mulher.Não tive vergonha de pedir coisas que se eu pedisse para uma mulher me retornariam como sendo "coisas de gay". Para homens, ouvir o relato de uma mulher como essa "que se libertou", se podemos chamar assim, é extremamente excitante, me dá vontade de pedir o telefone dela. Pergunto aqui: e um homem que também se libertou, que admite gostar de tudo,que permite que uma mulher literalmente o revire e vire pelo avesso, que tenha admitido que sua sexualidade está por todo corpo, inclusive no seu ânus, mas que para chegar a esse nível de "prazeroza e saudável despudoração!" precisou conhecer um homem, diferente da situação dela, a galetinho de 46, que não precisou de outra mulher para chegar ao ápice que relatou. Que reação provocaria numa mulher esse meu relato?
DETALHE IMPORTANTE NO MEU QUESTIONAMENTO: Exceto o meu desejo de experimentar o mesmo sexo, que existia mesmo. Pergunto: mulheres criadas dentro desse universo cultura e social em que vivemos, repreendidas, condenadas por ter prazer, etc, etc, etc. serão capazes de aceitar a liberação da sexualidade masculina que eu relatei? O cara com quem eu sai me disse: "minha mulher não me chupa, nem se eu implorar e também não me deixa chupar..."PUTZ...realmente em termos de sexo parace que homens e mulheres falam linguas diferentes e acho que a galetinho dde 46 tá aprendendo o idioma universal capaz de hablar para ambos...
Meu caro anônimo, a idéia é esta, que o sujeito se liberte de todas as regras impostas a sua INTIMIDADE, passando a escutar-se, fazendo o que quer, gosta e sonha para a sua INTIMIDADE.
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