Meu amigo e colaborador, que se intitula Anônimo, volta e meia mostra que me conhece, que tem um excelente nivel cultural e que foi meu contemporâneo.
Outro dia ele me escreveu sobre algo que quero compartilhar com vocês.
A FESTA DO CABIDE.
É preciso entender o que era para nós, naqueles priscos anos da minha vida, quando a vida sexual com mulheres ainda era, se não uma utopia, apenas um sonho distante, o que representava esta idéia.
Como se sabe, é nestas épocas de carência que a imaginação tem de suprir as privações concretas da realidade.
Existia então uma lenda, ou mito, de uma misteriosa folia que era denominada a FESTA DO CABIDE.
Esta, para um bando de punheteiros, dos 13 aos 15 anos, prefigurava o Éden.
Mulheres maravilhosas (Sim, ninguém ia imaginar a festa com mulheres feias.), devassas de olhos verdes e rostos angelicais.
Homens piçudos (Podem dar o sentido que quiserem para esta palavra.) capazes de proezas homéricas com seus phalus imensos, com a rigidez de um aço tolediano, daqueles que fazem toooing!!!! Até porque fantasias com uns molengões pastosos não teriam graça. Podia até ser uma ameaça para quando chegasse a nossa vez.
A suruba, sim, por que não deixava de ser uma suruba, ocorreria em lugares sofisticados, secretos, com senhas crípticas para a entrada (Imaginem se isto seria possível na Sant'Anna dos anos 60’s!!!?).
O bom desta fantasia é que todos nós acreditávamos nela, como um crente no Céu. Alias, era preciso acreditar. Com isto dávamos consistência aos nossos lúbricos devaneios.
Mas a Festa do Cabide; tal como nos era descrita, com os personagens entrando, tirando a roupa, colocando-as no cabide, adentrando no Grande Salão dos Prazeres da Carne, participando de uma orgia que faria Sodoma e Gomorra parecerem um convescote de alunas do colégio das freiras em Livramento; ficou, para a maioria, como a história da cabeça de bacalhau, do enterro de anão. Algo que existe, mas que eles nunca viram.
Para uns poucos, talvez felizardos, talvez não, há controvérsias a este respeito, estas fantasias, com algumas variações, ocorreram. Para outros, só ficaram as pálidas e enfumadas imagens da juvenil inventiva humana.
Mas não se desesperem. Para aqueles que ainda abrigam tais fantasias parece que há um lugar assim. Mas é assunto para uma próxima matéria.
Outro dia ele me escreveu sobre algo que quero compartilhar com vocês.
A FESTA DO CABIDE.
É preciso entender o que era para nós, naqueles priscos anos da minha vida, quando a vida sexual com mulheres ainda era, se não uma utopia, apenas um sonho distante, o que representava esta idéia.
Como se sabe, é nestas épocas de carência que a imaginação tem de suprir as privações concretas da realidade.
Existia então uma lenda, ou mito, de uma misteriosa folia que era denominada a FESTA DO CABIDE.
Esta, para um bando de punheteiros, dos 13 aos 15 anos, prefigurava o Éden.
Mulheres maravilhosas (Sim, ninguém ia imaginar a festa com mulheres feias.), devassas de olhos verdes e rostos angelicais.
Homens piçudos (Podem dar o sentido que quiserem para esta palavra.) capazes de proezas homéricas com seus phalus imensos, com a rigidez de um aço tolediano, daqueles que fazem toooing!!!! Até porque fantasias com uns molengões pastosos não teriam graça. Podia até ser uma ameaça para quando chegasse a nossa vez.
A suruba, sim, por que não deixava de ser uma suruba, ocorreria em lugares sofisticados, secretos, com senhas crípticas para a entrada (Imaginem se isto seria possível na Sant'Anna dos anos 60’s!!!?).
O bom desta fantasia é que todos nós acreditávamos nela, como um crente no Céu. Alias, era preciso acreditar. Com isto dávamos consistência aos nossos lúbricos devaneios.
Mas a Festa do Cabide; tal como nos era descrita, com os personagens entrando, tirando a roupa, colocando-as no cabide, adentrando no Grande Salão dos Prazeres da Carne, participando de uma orgia que faria Sodoma e Gomorra parecerem um convescote de alunas do colégio das freiras em Livramento; ficou, para a maioria, como a história da cabeça de bacalhau, do enterro de anão. Algo que existe, mas que eles nunca viram.
Para uns poucos, talvez felizardos, talvez não, há controvérsias a este respeito, estas fantasias, com algumas variações, ocorreram. Para outros, só ficaram as pálidas e enfumadas imagens da juvenil inventiva humana.
Mas não se desesperem. Para aqueles que ainda abrigam tais fantasias parece que há um lugar assim. Mas é assunto para uma próxima matéria.