quinta-feira, 22 de novembro de 2007

BACANAIS – ORGIAS – SWING – SURUBAS – SEXO GRUPAL

Existem evidências que na Proto História, quando ainda prevalecia o matriarcado, praticamente não existia o monogamismo e que, além da poligamia eram freqüentes rituais em que membros de uma comunidade faziam sexo em grupo.
Este caráter social e religioso foi-se esvaindo com o surgimento do patriarcado e, conseqüentemente, monogamismo. Monogonismo para as mulheres, off course.
Esta série de decorações em vasos, gravuras, afrescos, pinturas em tela, fotografias, estelas, mostra a presença desta forma de atividade sexual ao longo dos séculos.
Ao olharem para elas podemos notar que, se a motivação para a bacanal poderia, aparentemente, mudar, a atividade em si permanecia praticamente a mesma, só mudando a técnica de representação.
Como as orgias foram proibidas a partir do ano 180 A. C. pelo senado romano, por outras civilizações ocidentais antes, e, mesmo assim, continuaram a acontecer nas sombras, com seus participantes correndo riscos, até de punições capitais, tem-se que reconhecer que os impulsos que levam até tal tipo de atividade são extremamente intensos.
Só curiosidade, impulsividade, tesão, desafio às regras vigentes, crípticas razões inconscientes, busca por formas diferentes de prazer, não explicariam a sua repetição ao longo de milhares de anos.
Mas as atividades sexuais em grupo nunca deixaram de existir, o que mostra que algum componente genético deve estar presente, criando impulsos suficientemente fortes para que as pessoas ousem romper com tais tabus e preconceitos.
Se alguém não concordar, por favor, dê a sua opinião.

16 comentários:

Maroto disse...

me convenceu! Não só vou aderir à prática com a consciência católica tranquilizada mas ainda vou poder dizer que a culpa é sua

Anônimo disse...

Circulava na Terrinha, década de 60, algo como Festa do Cabide em que participavam alguns líderes da comunidade. Tens alguma lembrança ?

Anônimo disse...

Nos dias de hoje a coisa continua, tem um viés legal e midiático e nem incomoda mais.
TODAS as noites, no Canal FX da NET (no Rio é o 54) tem um programa de uma hora de duração que se chama "Swing Party". É interessante pq toda a questão do preconceito é colocada de lado para se tratar da "coisa" como nos idos tempos: opção, auto-determinação, desfrute. Isso tudo se passa no livre-e-reprimido universo americano. Esses casais se colocam em surubas monumentais onde todos se liberam. Detalhe a considerar: todas as mulheres se colocam em relações lésbicas, o que é de gáudio de todos, agora, as relações homossexuais masculinas são execradas e não permitidas. Machismo solto. Mas muito apetitoso!

Marcia disse...

entrei para dizer o que meu xará Márcio Linhares já disse.

o imaginário das orgias parte de uma ótica heterossexual que prevê as relações homossexuais femininas, e as entende como belas, naturais e estimulantes. mas as relações homossexuais masculinas não são consideradas do mesmo modo (falando genericamente, é claro).

Maroto disse...

MARCIO e MARCIA, acho que não se pode julgar o nível de preconceito das orgias contemporâneas reais por suas representações midiáticas.

Telejornalismo Fabico disse...

*




caralho.
isso aqui virou uma suruba intelectual?




*

Marcia disse...

ah, URUBU, isso aqui não é ciência. é um blog. estou apenas comentando.

a bissexualidade "circunstancial" que surge nas mulheres parece bem tolerada, neste tipo de circunstância, mas não a que surge entre os homens. acho isso um tremendo preconceito. mas apenas "acho". :P

Maroto disse...

o Carrion lança o tema, é dono do blog onde rola a suruba, mas não participa

Marcia disse...

é que ele tem nojinho. :P

Anônimo disse...

Bem, há algum tempo atrás soube-se de um gajo, em terras cariocas, que topou participar de um "menage a trois" com um amigo e a namorada. Como se diz em Minas, rôla vai, rôla vem, o namorado da garota ficou entusiasmado com a visão decúbita do amigo se servindo de sua amada que não resistiu e partiu para "se servir" do simpático cuzico marronzinho do amigão! A farra continuou rolando. Todos a-do-ra-ram! Passada a suruba o cara "se-arrependeu-se" e entrou na justiça dizendo que seu amigo tinha se servido do seu cuzico... O juiz preferiu entender que se ele não o tirou da reta no devido momento é pq gostou do trânsito e o garoto, sem suas pregas, pagou as CUstas... Eu acho que o Juiz imaginou que além de ter gostado o garoto devia estar bêbado pois, como se sabe nas mais respeitadas igrejas: de bêbado, não tem dono!

Marcia disse...

mais uma coisa que se aprende neste edificante espaço de comentários. para fazer trenzinho, é bom lavrar um termo de compromisso. com assinatura no final e rubrica em todas as páginas.

Merovingio disse...

A Questão dos relacionamentos homo- masculinos estão muito relacionados a perda da identidade máscula, enquanto que na mulher a sutileza dos gestos e toques encanta tal como a singeleza do ser feminino.

Anônimo disse...

ADOREI!!!!!

candonga disse...

A vida é uma eterna escola.
Nela estamos para aprender de tudo um pouco e nos aperfeiçoar em algo que mais nos interessa.
Portanto, nada melhor do que viver plenamente, experimentando e saboreando de tudo que a vida nos oferece, principalmente do SEXO.
Nada de preconceitos nem tabus, tudo isso é coisa do passado, embora muitos, infelizmente, ainda adotem.
Coitados dos preconceituosos,como perdem tempo...!!!

Anônimo disse...

gente isso não é proibido antigamente sim mas as coisas mudaram,isso é uma decisão de cada um! e a diferença entre suruba e orgia é que orgia é vários homens com uma só mulher ou várias mulheres com um só homem e suruba é várias mulheres com vários homens,mas isso nem é mais respeitado qualquer sexo grupal já falam qualquer nome por isso acham que é a mesma coisa mas não é não!

Unknown disse...

É inegável que o moralismo deve ter sido o fator preponderante, dentre outros, para a segregação dos prazeres carnais. Contudo, tudo vcs estão esquecendo de atentar ao fato de que este moralismo surgiu em um período dá história da humanidade em que estávamos passando de tribos isoladas para civilizações interligadas. Com o aumento da população e o estabelecimento de rotas comerciais as doenças passam a ter maior incidência sobre as decisões das pessoas. Inclusive no sentido íntimo. Doenças venéreas ganharam o mundo também. Então, além de terem sido as sociedades cujos valores eram patriarcais, machistas e belicosos que dominaram o mundo, tb foram as novas doenças venéreas que reforçaram a ideia de que toda libidinagem deveria ser recalcada.