sábado, 14 de abril de 2007

Políticos e Crianças

Frente a alguns acontecimentos políticos, o modo como os atores destas peças se comportaram, não deixei de pensar em crianças.
Se não vejamos:
Lá estamos nós, felizes da vida, num aniversário de crianças. Comendo uns negrinhos, uns cachorrinhos quentes, feitos com pão doce (Não sei quem foi a besta que bolou isto, pão doce no cachorro quente! Minha alma castelhana e pampeira estremece só em pensar nesta combinação calhorda. Salsicha, mostarda, e pão doce. Fora a outra invenção que é o molho de tomate, a guiza de mostarda.), tomando refrigerante ou cerveja, levemente resfriada, quando já não morna, em copos de papel e ... A GRITARIA.
Mãe!! Olha eu aqui! Olha como eu faço.
Mãe o fulano tá fazendo tal coisa!
Tia! Tia! Os guris tão fazendo isto ou aquilo!
Numa única vez vi uma dizendo uma coisa sensata: "Tia Dulce o P.... qué fazê bagacerice comigo!" E alguém cortou o barato do guri! (Homem não presta! Desde pequeninho só pensam em sexo!)
Abstraiamos um pouco.
Nós somos as vítimas espectadoras.
Os políticos são as crianças.
O povo são as mães e tias.
Eles não passam todo o tempo se implicando uns com os outros?
Eles não fazem um alarde enorme do que estão fazendo?
Eles não estão a toda hora pedindo atenção?
Eles não passam todo o tempo dizendo que os outros estão fazendo algo de errado?
Eles não se sentem sempre injustiçados?
Eles não se auto desculpam sempre?
Eles nunca erram! Os outros é que erram, ou são responsáveis pelos erros que eles, políticos, cometeram? Em último caso, mas só em último caso, confessam que erraram, mas no meio de uma multidão!
Fazem tudo em nome dos outros, para os outros, mas sempre fugindo da ideia de que são beneficiários, em geral, os grande beneficíarios! Como as crianças que tentam nos seduzir para fazer algo do interesse delas, mas acenando benefícios mis para nós.
Começo a desconfiar que a grande, se não a imensa maioria, dos políticos são seres humanos que em alguns aspectos não amadureceram.
Posso estar enganado, não sou infalível, nem Deus (Mas ainda chego lá!), mas cada vez mais me convenço disto.
Alguém discorda?

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