segunda-feira, 23 de abril de 2007

O SUICÍDIO

Sempre que começo a escrever neste meu Blog lembro da rádio Belgrano de Buenos Aires da minha juventude que, na sua típica humildade portenha, assim se anunciava. "Radio Belgrano, Capital Federal, hablando para el Mundooooo". Ou então de uma outra: "Radio el Mundo, chiquitita pero cumplidora".
Ou seja, me dou conta que meu Ego oscila entre a pura grandiosidade e o pseudo humilde, mas equilibrando-se para tentar não cair no ridículo.
Sim, meus caros dois ou três leitores, que me prestigiam com sua leitura. Pretendo abordar o assunto SUICÍDIO; que sei ser um assunto momentoso e tormentoso.
Assim sendo, passemos ao que interessa. Mãos à obra. Ou, como se diria lá na fronteira com o Uruguai onde nasci. No já se bamo, já se fumo.
No início o suicídio era uma forma de morte como tantas outras há.
Mais tarde as chamadas Fôrças Constituídas se deram conta que, deixar um indivíduo poder decidir sobre a sua vida, era uma afronta às estruturas que, embora Humanas, eram para ser vistas como Sobre-Humanas.
Deus, a Religião, o Estado é que deveriam determinar as regras que pautariam a vida do indivíduo, do nascimento à morte. Quanto menos poder o indivíduo tivesse sobre a própria Vida, mais fortes seriam percebidas aquelas Instituições.
O SUICÍDIO passa a ser um PECADO.
Continua no próximo capítulo.

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