Desde a semana passada, aqui em Porto Alegre vem chovendo a cântaros, ou canivetes, ou a gatos e cachorros.
Talvez conviesse dizer que todos os tipos de chuva estavam presentes. Aguaceiros, bátegas, mangas-d'água, chuvisqueiros borrascas, chuvinhas, , dilúvios, pancadas, garoas, chuviscos, neblinas, procelas, chuvões, torós.
Pois bem. Quarta, dia 19, o Grêmio porto-alegrense, que tomou 3 gols do Boca, na Bombonera, lá em Buenos Aires, vai novamente enfrenta-lo, só que no Olímpico Monumental. Precisará ganhar de 3 x 0 para levar a disputa aos pênaltis. Tarefa das mais difíceis.
Quinta feira foi aberta a venda dos ingressos para associados. Os ingressos para não sócios brasileiros (Foram enviados 2500 ingressos para serem vendidos em Buenos Aires pá la hinchada de Boca.), só seriam vendidos a partir de hoje, domingo, dia 17.
Pois não é que uma reportagem da televisão mostra, em meio a um temporal daqueles, que a primeira pessoa da fila para comprar os ingressos comuns era uma moça, dos seus 17/18 anos, que entrara na fila quinta feira de manhã!
Ali, com uma garrafa térmica para o tradicional mate, um guarda chuva, uma cadeira de praia e vestuário a menina esperava. Dizem que o pai ia umas três vezes por dia para levar uma comida quente e ocupar o lugar na fila enquanto ela ia ao banheiro.
Aí eu fico pensando nos homens-bomba, naqueles sujeitos que se autoflagelam em datas religiosas, em jovens que se auto-imolam em lutas liberticidas, de antemão perdidas, e o que é pior, prováveis vítimas dos regimes que pretendem impor.
Que coisa estranha é esta, o fanatismo, a fé enlouquecida.
A vida para elas deve ter só um sentido. Devem ser pessoas limitadíssimas na capacidade de pensar. A flexibilidade, a capacidade de se colocar no lugar do outro deve ser, para eles, algo impossível.
Ter de lidar com as contradições humanas, com as dúvidas, com a incerteza deve representar-lhes uma tarefa dolorosíssima, se não impossível.
Quando alguém me fala numa fé, deste grau, saudável, só posso pensar que esta pessoa está ironizando, ou tirando uma grande vantagem.
Talvez conviesse dizer que todos os tipos de chuva estavam presentes. Aguaceiros, bátegas, mangas-d'água, chuvisqueiros borrascas, chuvinhas, , dilúvios, pancadas, garoas, chuviscos, neblinas, procelas, chuvões, torós.
Pois bem. Quarta, dia 19, o Grêmio porto-alegrense, que tomou 3 gols do Boca, na Bombonera, lá em Buenos Aires, vai novamente enfrenta-lo, só que no Olímpico Monumental. Precisará ganhar de 3 x 0 para levar a disputa aos pênaltis. Tarefa das mais difíceis.
Quinta feira foi aberta a venda dos ingressos para associados. Os ingressos para não sócios brasileiros (Foram enviados 2500 ingressos para serem vendidos em Buenos Aires pá la hinchada de Boca.), só seriam vendidos a partir de hoje, domingo, dia 17.
Pois não é que uma reportagem da televisão mostra, em meio a um temporal daqueles, que a primeira pessoa da fila para comprar os ingressos comuns era uma moça, dos seus 17/18 anos, que entrara na fila quinta feira de manhã!
Ali, com uma garrafa térmica para o tradicional mate, um guarda chuva, uma cadeira de praia e vestuário a menina esperava. Dizem que o pai ia umas três vezes por dia para levar uma comida quente e ocupar o lugar na fila enquanto ela ia ao banheiro.
Aí eu fico pensando nos homens-bomba, naqueles sujeitos que se autoflagelam em datas religiosas, em jovens que se auto-imolam em lutas liberticidas, de antemão perdidas, e o que é pior, prováveis vítimas dos regimes que pretendem impor.
Que coisa estranha é esta, o fanatismo, a fé enlouquecida.
A vida para elas deve ter só um sentido. Devem ser pessoas limitadíssimas na capacidade de pensar. A flexibilidade, a capacidade de se colocar no lugar do outro deve ser, para eles, algo impossível.
Ter de lidar com as contradições humanas, com as dúvidas, com a incerteza deve representar-lhes uma tarefa dolorosíssima, se não impossível.
Quando alguém me fala numa fé, deste grau, saudável, só posso pensar que esta pessoa está ironizando, ou tirando uma grande vantagem.
Um comentário:
*
eu imagino essa gurizada tentando dar um sentido à vida.
na oquidão de opções, fazem coisas que possam os tornar heróis, celebridades por alguns instantes.
essa moça, além de sair na mídia, vai se deliciar contanto mil histórias pros amigos.
e talvez até seja invejada por se 'louca', 'determinada' ou 'carajosa'.
eu, como leigo, vejo como um fanatismo falso.
é uma forma de aplacar o tédio.
e se destacar na multidão.
*
Postar um comentário