quarta-feira, 30 de maio de 2007

O ÍDOLO - primeira parte

Pues bueno, llego la hora de arregaçar las manga e se mandar a trabajar. Nesta zona da fronteira se a gente fica lagarteando não se aprumando pá fazê alguma côsa, pode encomendar o defunto que vai se hoder de quatro costados. Ou o cara parte pro já se bamo, já fumo ou o otro vai acabá tomando a ponta da carreira.
Mas bueno, vamo pará com estes parlapatês, que os home que vão bisoia esta escrivinhação toda vão acabá se enchendo o saco e acabá saindo no trotezito no más.
Vô conta alguns cuentos de um dos ídolos da minha vida, daquela parte da vida, d’uns quinze, dezesseis anos, que a gente pensa que é grande cosa, mas não é nem bosta prá aquecê chalera.
Pôs o seu E.. – Não vô botá o nome pra não me complicá com a família, que é cheia das nove horas. Não tô prá me incomodá com juiz, advogado y otros da mesma laia. Agora tá todo mundo cheio de lero-leros, sensível que nem puta nova em chinero. Qualquer côsa é um tal de dano moral pra cá, perjúrio pra lá, e a gente vai se afrescalhando sem se dá conta. – Bueno, já tava menveredando notra invernada. Pôs o seu E. , parece côsa de romance francês, metido a chic, era tudo que a gente queria sê naquela época.
Segue a segunda parte daqui um ou dois dias se o escrivinhador que vos escreve aqui tiver vontade. As vezes a gente tem de se impor, prá respeitarem mais a gente.

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