domingo, 19 de outubro de 2008

MORTE

Desculpem se volto a abordar um tema de morte e violência, mas desta vez foi o assunto que entrou pela minha porta adentro.
Esta noite um menino, amigo do meu filho, foi baleado e morto em uma festa em que meu filho não foi por um destes acasos da vida.
Além da tragédia, do drama dos pais, do choque dos amigos do rapaz e dos seus pais se soma uma outra tragédia.
As coisas vão continuar assim. Sua morte além de estúpida, cruel, brutal, terá sido em vão. Pois nada irá mudar.
Nos primeiros dias a revolta, talvez uma passeata, o pedido e a promessa de providências, agitem um pouco o cenário em que vivemos, depois, gradativamente, como um lago que teve sua superfície agitada por uma pedra, tudo voltará à mesma pasmaceira.
Parece que ainda não atingimos o fundo do poço. Mais e mais acontecimentos se farão necessários até que uma massa crítica da população, talvez com pedras nas mãos, faça uma mudança de fato ocorrer. Mudanças de direito, de teoria, de projetos, já as tivemos até dizer chega. Os resultados são pífios, ouso dizer contraproducente.
Falta a Mudança. Mas, para esta, faltam CULHÕES.
Até para quem vos escreve estas linhas...

3 comentários:

Rubens disse...

É a prova da banalização da morte, ou da vida. Trocando de Saco para Mala: Bom o livro, Aníbal, que estás lendo ? Sou um fã do mesmo.

Carlos Eduardo Carrion disse...

Rubens Flávio, desculpa o atraso, mas o Livro é bom.

Anônimo disse...

A propósito, não foi "por acaso" que teu filho não foi nessa festa.