Dr. X, 40 anos, médico, recém separado.
Dr. Y, 48 anos, médico, separado há uns 8 anos, boêmio.
Z, 42 anos, separada, advogada, dona de uma loja.
W, 31 anos, solteira, ex-modelo, trabalha com moda.
Local, primeiro uma conhecida churrascaria, depois apartamento de W, finalmente uma rua qualquer.
Y resolve tirar X de casa. Sabia do seu acabrunhamento com a separação, as dificuldades que está sentindo para se adaptar à nova vida, as ambivalências de X frente à separação e a esposa.
A Y Por outro lado lhe agrada a idéia de ter um parceiro para sair.
X topa, embora relutante. É convencido pelo argumento de que vão fazer um programinha light, apenas um reconhecimento de terreno.
Na churrascaria sentam-se em uma mesa situada junto a um ponto de passagem. Uns chopes, polentinhas fininhas, bem fritinhas. Pra distrair o espírito e o corpo.
Passam Z e W. Iam comer alguma coisa e dar também uma olhada no “monde”.
Z conhecia Y, de maneira que da uma paradinha para cumprimentar, um “ola que tal”. Fazem-se as necessárias apresentações.
Y convida para sentarem juntos. O que é aceito. Aproveita para explicar a situação de X, que saíram para ele tomar um ar, prum programinha light...
W, que não tem nada para fazer depois e quer se divertir um pouquinho pede uma champagne.
E champagne para cá, champagne para lá, fica todo mundo mais leve.
Perto das 22hs, Z diz que tem de ir embora para fechar a loja no shopping. Não vai poder voltar porque tem de fazer uma série de coisas na loja.
Não sei se foi Y, ou W, que propõe saírem dali, pois já estão no local há um bom tempo e quer mudar de ambiente.
W propõe que se vá para a casa dela, pois dia de semana qualquer lugar que venham a ir vai estar a meia boca.
X vai como gato amarrado para banho, mas vai.
O apartamento de W é bonitinho, derrubou um quarto para aumentar a sala, que é bem decorada.
Ela entra, acende umas velas, porque “gosta do colorido da luz, do ar místico que o fogo cria” e põe um som dance e começa a dançar. À medida que dança se excita e vai tirando algumas peças de roupa. Pega um e outro para dançar com ela. Y vai, mas já tentando um certo agarramento, coisa que ela não recusa, mas dá um jeito de dar uma postergada. X se comporta como quem está encurralado. É a dolorosa imagem do desengonzamento.
W pega um baseadinho para ficar mais sensitiva. X e Y agradecem, mas recusam.
W se solta ainda mais.
Nesta hora está só de calcinha e sutiã. Não falta muito e está só de calcinha.
Pega os dois, e os obriga a ficarem junto dela enquanto dança. Alias não tem de fazer muita força para que Y faça isto. Já X...
Mais excitada ainda diz que quer ouvir uns palavrões, que ela é uma vadia, uma puta. Pede que lhe dêem uns tapas na bunda e no rosto.
O resto podem imaginar...
Dois dias depois X volta para a esposa.
Questionado por conhecidos, conta a experiência e acresce:
-Se um programinha light é assim, imaginem o que viria depois!!!
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
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Um comentário:
(a)
hahahahahaha!
Dá até pra ver a cena toda... os 3 saindo do Barranco (polentinha fina, fritinha, crocante... ficou meio que evidente...) indo pra casa da ex-modelo... coitado do recém separado... nem tava mais acostumado a esse tipo de coisa... amarelou quase que de imediato! Melhor voltar para a mulherzinha... ao menos, se não é o tal do porto seguro... é algo que ele conhece e domina... (será?)
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