Combinamos o encontro numa cafeteria. Achei melhor. Um lugar bem público. Dá menos asas para a imaginação dos maliciosos de plantão. Os quais, devo confessar, muitas vezes tem mais razão do que pensamos.
Lá me chega ela, pulcra e bela (Redundância, eu sei, mas a frase fica mais sonora.).
Beijinhos, beijinhos, holas qué tal, e nos sentamos. Pede um cortado com minúcias de quem está encomendando a lapidação de um diamante para uma jóia, e me pergunta quase que abruptamente.
- O que é que tu achas de uma troca de casais?
- Como assim?
- Mon mari vem me propondo. De início não queria nem ouvir falar, mas de tanto ele insistir, que nós tínhamos que experimentar de tudo na vida, que o momento era agora, comecei a pensar no assunto. Mas já fiz muita coisa na vida né chéri, agora não quero mais entrar em frias, daí conversar com o maior especialista em sexo que eu conheço.
- Não deves haver conhecido muitos então...
- Deixa de ser bobo, tu ficou de reserva de mercado, um dia me dá uma louca, já sei o que fazer. Mas o que tu achas?
(segue outro dia)
sexta-feira, 13 de julho de 2007
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