terça-feira, 24 de julho de 2007

O INCÊNDIO NO SHOPPING



Duas pessoas (mas que não se conhecem) das minhas relações estavam assistindo ao Transformers, quando a sessão foi interrompida por uma mulher que ansiosa mandou todo mundo sair porque estava ocorrendo um incêndio no Shopping. Que guardassem os tickets de entrada, para usarem outro dia e se dirigissem para uma saída que fica ao lado do Mac Donald’s.
Saíram por onde haviam entrado, que dá para a área vizinha a praça de alimentação.
Esta estava tomada pela fumaça e já se sentia o calor do incêndio. Quem se abaixasse veria o fogo na outra extremidade do Shopping.
No caminho até a tal porta a cena d’habitude, mulheres gritando, querendo proteger os filhos. Crianças chorando. E os homens jogando cadeiras e mesas para tudo quanto era lado.
A supradita porta ainda estava fechada. Demorou uns dois minutos até que alguém, provavelmente um funcionário, a abrisse.
A partir daí, saiu todo mundo em relativa calma e ordem.
Minhas questões:
a) Os cinemas não tem saídas que não passassem pela área de alimentação? Pois se o fogo fosse em frente ao cinema, não havendo saídas teríamos um forno de incineração.
b) Nenhum dos dois viu spinklers em ação. Num lugar em que milhares de pessoas circulam, não teriam de existir? Nem que fossem para retardar a progressão do fogo?
c) Não é necessário ter uma brigada de incêndio preparada para enfrentar estas situações? Nos EUA é normal se ver exercícios de prevenção de incêndios em shoppings, hospitais, hotéis, etc. Uma sinalização de rota de fuga clara?
d) E, finalmente, porque houve tão pouca repercussão na mídia a respeito deste incêndio? Só porque não morreu ninguém? Porque ele foi encoberto pela tragédia maior do avião da TAM?
Será que os incêndios das Lojas Americanas e da Renner não nos ensinaram nada?

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