Pois lá estava eu pensando no que escrever quando tive a minha atenção voltada para dois e-mails que aportaram na minha caixa.
A simultaneidade da chegada, a importância da matéria, a complementaridade dos questionamentos, fizeram com que eu me decidisse a falar no assunto. Tema este que está nas mentes de muitos mas que poucos ousam abordar, naquele eterno jogo do “eu sei, tu sabes, mas não vamos falar nisto”.
O primeiro deles vinha, provavelmente, de um rapaz. O léxico sofisticado, a adjetivação bem colocada, a facilidade de expressão, tudo isto levava a esta conclusão sherloquiana.
“Oh tio! Kmo si faz pra comê o rabo das minas? Elas diz ki dói, k naum gostam” Digam-me amigos meus, algum Saramago, algum Machado de Assis seria capaz de uma frase tão criativa? Tão sutil? Tão bem delineada.
O outro e-mail era escrito por uma jovem. Imagino-a no alto dos seus 24 anos, por conta da pureza, inocência; pela expressividade cândida, pundonorosa de sua linguagem; como verão a seguir.
“Dr! Tenho muita vontade de dar o meu cuzinho (reparem na doçura e meiguice, no modo com que nomina o final de seu tubo digestivo) pro meu marido. Mas ele não quer de jeito nenhum! Diz que é uma coisa nojenta. O problema é que o meu namorado anterior adorava me comer assim e eu gostava muito.”
Digam-me senhores, se tais questionamentos poderiam ficar sem resposta? Se tão relevantes dúvidas podem ficar pairando por aí, ensombrecendo a vida destes, e quiçás mais, jovens?
Segue no próximo capítulo.
* Estou aprendendo com a televisão brasileiro a criar um suspense, que obriga ao telespectador/leitor a ficar cativo, se quiser saber o final. Com isto aumenta o IBOPE deste meu blog.
segunda-feira, 19 de março de 2007
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8 comentários:
acho que vc devia repassar o e-mail da moça para o rapaz que escreve sem vogais. ;)
essa é fácil! dê um trato no cuzinho da moça e chame o menino prá ver e aprender como se faz... ooopsss... :o
liga não, Carrion, o Leo fica sempre assim, meio transtornado, com este assunto.
Neném, juro que não entendi. Transtornado? Trata-se de uma solução prática e efetiva: matar dois coelhos com uma cajada só. :)
*cajadada
esta sua tréplica foi muito injusta com o mundo dos coelhos. e logo na época da Páscoa. quanta imprudência, tsc tsc tsc...
*
e eu achei que ia morrer sem ver essa.
mulher implorando pra dar o olho do édipo, e cara se recusando a comer.
é sinal da emoização do mundo.
isso vai contra a cadeia alimentar.
sem falar que não é cristão jogar comida fora.
pro meu povo lá do deserto, então, recusar comida é ofensa grave.
*
Carrion,
Tive muita dificuldade de achar o aminho para os comentários mas, consegui, finalmente. Gostaria de deixar duas coisas: o link para um tópico calipígio em meu orkut - http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=21152444&tid=2519722768418183842&start=1
E em segundo lugar, de lá mesmo, do tópico, uma parte dele para quem teve preguiça de chegar nele;
Um poeta mineiro fez uma elegia à ela. Vejam.
A BUNDA
(Belmiro Braga)
Quando ela passa
Todo mundo espia.
Não para a cara
que não é formosa
Mas prá bunda!
Oh! Bunda Maravilhosa!!!
Em bunda nunca se viu tanta magia
Mexe, geme, gira e rodopia
Numa grande expressão maravilhosa!
Deve ser um bunda cor de rosa!
Da cor do céu quando amanhece o dia...
Mas ela que sabe que sua bunda é boa
Vai pela vida requebrando atoa
Numa grande expressão maravilhada
Eu a contemplo num silencio mudo
Pois embora a cara não me valha nada
Só aquela bunda me valeria tudo!!!
Enjoy!
Márcio
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