A ESCOLHA
Muitos casamentos naufragam, melancolicamente, por conta de uma má escolha do parceiro (a).
Temos a tendência a escolher baseados apenas em um ou dois dos pilares.
“Mas eu amo ele doutor!” O cara a maltrata, tem um comportamento social totalmente inadequado para ela, na cama nem é estas coisas, freqüentemente se sente humilhada pelas suas atitudes. Mas vai fazendo sua via-crúcis de sofrimento “porque ama ele”.
“O problema é que eu tenho uma puta de uma tesão por ela!” E lá vai ele, com sua tesão que se esvai dia a dia, à espera de uma mudança mágica, pois nunca houve indícios de que ela ocorreria, na área amorosa ou das decisões do dia a dia.
Os casamentos ditos “por interesse”, “braguetaços” na expressão chula do sul, no quais, apenas os valores econômicos e financeiros são levados em conta, têm a duração melancólica de uma chuva de verão. Com a peculiaridade de que, quem toma a iniciativa da separação, na maior parte das vezes, é o dito esperto e aproveitador, que sai, não poucas vezes, apenas com migalhas do todo que fantasiava abocanhar (Está bem, sempre existe a exceção para justificar a regra.), simplesmente porque não conseguia mais suportar a convivência, a despeito de todos os ganhos materiais que aquele enlace lhe proporcionava.
Enfim, ao conhecermos alguém a minha primeira proposta é que nos proponhamos a realmente conhecer este alguém. Quem ele é e não o como eu gostaria que ele fosse, ou quem eu espero que ele seja ou se transforme.
Ao saber quem a pessoa é, posso delinear o que é possível de ter de bom com ela. Ou não me frustrar desnecessariamente, esperando dela o que ela não tem para me oferecer.
Mas vamos continuar falando sobre a escolha.
segunda-feira, 19 de março de 2007
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