segunda-feira, 5 de março de 2007

UM HOMEM DE FAMÍLIA

UM HOMEM DE FAMÍLIA

Pois o meu amigo sexual tinha capacidades que o fariam figurar no Fantástico, ou num conto do Nelson Rodrigues.
No ano do vestibular ele, nas idas a Livramento, pegava uma senhora dos seus cinqüenta e picos para lhe dar aula particular numa matéria que ele era meio fraco. Estuda daqui, estuda dali e ele crau, fatura a fessôra.
Ocorre que ela tinha uma filha, desquitada, não muito cheia de adereços, mas mulher. Como o meu faixa descobriu os horários que ela estava em casa sem a mãe e sem a filha, se fazia de defunto pra ganhar sapato novo. Chegava nestes horários sempre com a desculpinha de pegar algo que esquecera ou para esperar a mestra. Papinhos daqui, papinhos dali e ele crau, papou a filha da teacher.
Ocorre que também tinha na casa a neta da professoressa. Esta, nos seus 16 anos mais ou menos, um pudim de hormônios, encantada de ter um dos grandes galãs de Santana em sua casa, é lógico que facilitou o caminho do nosso lobo mau.
Agora respondam amigos meus, este mancebo, este estandarte dos desejos masculinos, esta insígnia idolatrada do homem da fronteira, NÃO É UM HOMEM DE FAMÍLIA?

Um comentário:

Marcia disse...

pudim de hormônios. hahahahahaha... genial.