O fronterês é uma forma de linguagem extremamente volátil, mutante, geográfico.
Outro dia escrevi algo, que pretendia ser em linguagem fronterês (A nova série – Mistérios da Fé) e não demorou surgirem inúmeras críticas ou sugestões.
Confesso que apenas uma delas me tocou. Estou longe de Livramento há mais de 30 anos. A língua neste meio tempo mudou. E eu, neste intermezzo, posso haver me esquecido de palavras, expressões.
Lembro, porém, que o Fronterês é extremamente mutante. Cem quilometros é mais do que suficiente, para fazer com que seu fácies, se torne diferente. O Fronterês de Aceguá é tão discrepante daquele de Quaraí, por exemplo, como o português de Portugal o é do brasileiro.
Portanto, sintam-se à vontade para criticar, sugerir. E até me ajudam, escrevendo nos “comentários”, ou para o ccarrion@uol.com.br .
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