Este artigo é em homenagem à minha
amiga Márcia Benetti Machado, que
,luta para formar JORNALISTAS, que
não sejam, “de tese”, “não pensantes”,
incapazes de entender uma idéia e
posteriormente expressá-la.
Em qualquer conflito humano a primeira vítima é sempre a verdade.
Ler o livro GEORGE ORWELL LUTANDO NA ESPANHA é um destes privilégios que a vida nos concede ocasionalmente.
Ele é um comunista, que se recusa à submissão aos dogmas, que rompe com os stalinistas, mas não se submete a outras correntes.
O que aliás me faz desconfiar que ele não fosse um comunista, dos de verdade, dos de carne e osso; pois parece que, na prática, ou o cara é comunista, ou é independente.
Claro, não estou falando do “comunista fake”, um tipo bem comum aqui no Brasil. Ele parece um comunista, fala como um comunista, dá a entender que pensa como um comunista, mas na hora do pega pra capar, no modus operandii, não se comporta como tal. É o revolucionário de bar. No Rio de Janeiro seria de bar e praia.
George Orwell chega à Espanha nos albores da Guerra Civil. Vêm para escrever, para mandar matérias para jornais de Londres. Mas logo se dá conta que lhe é impossível não lutar. Iria contra as suas convicções. Como não consegue ser aceito pelo Partido Comunista Espanhol por não ser stalinista. No da vertente trotskista, por também não ser um adepto de Trotsky. Na facção anarquista, por não ser um anarquista. Acaba entrando no POUM (Partido Operário Unificado Marxista, que era uma dissidência do trotskismo.) por ser o único que o aceita.
Ler o livro GEORGE ORWELL LUTANDO NA ESPANHA é um destes privilégios que a vida nos concede ocasionalmente.
Ele é um comunista, que se recusa à submissão aos dogmas, que rompe com os stalinistas, mas não se submete a outras correntes.
O que aliás me faz desconfiar que ele não fosse um comunista, dos de verdade, dos de carne e osso; pois parece que, na prática, ou o cara é comunista, ou é independente.
Claro, não estou falando do “comunista fake”, um tipo bem comum aqui no Brasil. Ele parece um comunista, fala como um comunista, dá a entender que pensa como um comunista, mas na hora do pega pra capar, no modus operandii, não se comporta como tal. É o revolucionário de bar. No Rio de Janeiro seria de bar e praia.
George Orwell chega à Espanha nos albores da Guerra Civil. Vêm para escrever, para mandar matérias para jornais de Londres. Mas logo se dá conta que lhe é impossível não lutar. Iria contra as suas convicções. Como não consegue ser aceito pelo Partido Comunista Espanhol por não ser stalinista. No da vertente trotskista, por também não ser um adepto de Trotsky. Na facção anarquista, por não ser um anarquista. Acaba entrando no POUM (Partido Operário Unificado Marxista, que era uma dissidência do trotskismo.) por ser o único que o aceita.
(Como o artigo é longo, vou fazê-lo em capítulos, para não ser cansativo de ler na tela.)
2 comentários:
:)
:)
:)
:)
:)
mas ô, espírito folhetinesco. :~~~
Ja li e' muito interessante, Orwell desde minha adolescencia e' um de meus escritores favoritos, digo ate' que foim o que mais influenciou meu carater, Ele e Huxley estudaram no mesmo colegio na India e o que mais chama minha atenção e a visão que ambos fizeram do futuro, o que sera que ensinvam as crianças nesse colegio, como eles puderam prever tão bem os fatos que hoje vivenciamos...
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