domingo, 23 de setembro de 2007

NOVIDADES

Caríssimos, aproveitando uma boquinha que surgiu de inopino dei uma de príncipe consorte, aliás, mais com sorte do que príncipe e fui a Sumpaulo com a Débora.
Acho que morar em São Paulo é de última, mas acho que visitar São Paulo é supimpa.
Gente! O que tem de museus, exposições, mostras, peças teatrais, filmes que jamais aterrisarão nesta ignota Província de São Pedro, restaurantes (Creio que não se tenha, em todo o mundo, cinco cidades com o cosmopolitismo restaurantal de SP.), livrarias, sebos, fora a paisagem humana.
A Índia, Belvery Hills, a Quinta Avenida, todas ao lado uma da outra a R$20,00 de táxi, se é que não se quer economizar e se vai de metrô.
Saí-se da Vinte e Cinco de Março e se vai ao Unique (Se você não sabe, informe-se, é o plus-ultra-plus do dito chic) num upa. Ou seja, da Medina para o Plaza Athené.
E se vierem me alegar que certas coisas custam muito caro, vou-lhes contar algo que aprendi com o Onassis (Que como, é óbvio, todos vocês devem saber, tinha terras em Tacuarembó, ali nos costados de Rivera.).
Sempre que estiverem com pouco dinheiro e precisarem estar num lugar muito caro, peçam uma água mineral. Se quiserem dar mais uma sofisticadinha, peçam-na alcalina. Se o lugar não tiver uma alcalina, passeiem um olhar de comiseração pelo ambiente, depois para o garçom e, num gesto resignado, mandem-o trazer a que tiver, quase acrescentando: “Não ponho mais os pés nesta espelunca”.
Não vou negar o valor do Rio ou Buenos Aires, mas São Paulo é um espetáculo à parte, pois é todo um mundo.
Da Bauhaus ao musical que nada perde para a Broadway, mostra de Decoração, exposição de lembranças dos Beatles, Concertos sobre a obra de Beethoven e por aí vai.
São Paulo, cinco dias, duas vezes ao ano é imperdível.
Além do frisson de descer em Congonhas.

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