Continuando a minha tese de que um corpo bonito também é fruto de uma moda e que esta também é fruto de uma circunstância, entramos no helenismo e a continuação dele, que é a civilização romana dos séculos II AC até II DC.
Talvez como subproduto de uma maior abundância alimentar (para as elites evidenment), talvez porque o corpo passa a representar o recipiente da cultura erótico-sexual-pornográfica que se instala definitivamente, ele necessita, sem abrir mão da estética, ser agradável ao toque, ao embate entre os corpos. Isto exige que ele, o corpo feminino, seja mais fornido, mais roliço.
A estatuária e pintura da época refletem isto com clareza. Mesmo uma matrona da aristocracia romana, que deveria representar a seriedade em pessoa, a virtude, era representada, logicamente, vestida, mas deixando adivinhar que existia um corpo com “sustança”, como se diria na Macondo da minha infância.
domingo, 30 de setembro de 2007
GEORGE ORWELL, A GUERRA CIVIL ESPANHOLA
Este artigo é em homenagem à minha
amiga Márcia Benetti Machado, que
,luta para formar JORNALISTAS, que
não sejam, “de tese”, “não pensantes”,
incapazes de entender uma idéia e
posteriormente expressá-la.
Em qualquer conflito humano a primeira vítima é sempre a verdade.
Ler o livro GEORGE ORWELL LUTANDO NA ESPANHA é um destes privilégios que a vida nos concede ocasionalmente.
Ele é um comunista, que se recusa à submissão aos dogmas, que rompe com os stalinistas, mas não se submete a outras correntes.
O que aliás me faz desconfiar que ele não fosse um comunista, dos de verdade, dos de carne e osso; pois parece que, na prática, ou o cara é comunista, ou é independente.
Claro, não estou falando do “comunista fake”, um tipo bem comum aqui no Brasil. Ele parece um comunista, fala como um comunista, dá a entender que pensa como um comunista, mas na hora do pega pra capar, no modus operandii, não se comporta como tal. É o revolucionário de bar. No Rio de Janeiro seria de bar e praia.
George Orwell chega à Espanha nos albores da Guerra Civil. Vêm para escrever, para mandar matérias para jornais de Londres. Mas logo se dá conta que lhe é impossível não lutar. Iria contra as suas convicções. Como não consegue ser aceito pelo Partido Comunista Espanhol por não ser stalinista. No da vertente trotskista, por também não ser um adepto de Trotsky. Na facção anarquista, por não ser um anarquista. Acaba entrando no POUM (Partido Operário Unificado Marxista, que era uma dissidência do trotskismo.) por ser o único que o aceita.
Ler o livro GEORGE ORWELL LUTANDO NA ESPANHA é um destes privilégios que a vida nos concede ocasionalmente.
Ele é um comunista, que se recusa à submissão aos dogmas, que rompe com os stalinistas, mas não se submete a outras correntes.
O que aliás me faz desconfiar que ele não fosse um comunista, dos de verdade, dos de carne e osso; pois parece que, na prática, ou o cara é comunista, ou é independente.
Claro, não estou falando do “comunista fake”, um tipo bem comum aqui no Brasil. Ele parece um comunista, fala como um comunista, dá a entender que pensa como um comunista, mas na hora do pega pra capar, no modus operandii, não se comporta como tal. É o revolucionário de bar. No Rio de Janeiro seria de bar e praia.
George Orwell chega à Espanha nos albores da Guerra Civil. Vêm para escrever, para mandar matérias para jornais de Londres. Mas logo se dá conta que lhe é impossível não lutar. Iria contra as suas convicções. Como não consegue ser aceito pelo Partido Comunista Espanhol por não ser stalinista. No da vertente trotskista, por também não ser um adepto de Trotsky. Na facção anarquista, por não ser um anarquista. Acaba entrando no POUM (Partido Operário Unificado Marxista, que era uma dissidência do trotskismo.) por ser o único que o aceita.
(Como o artigo é longo, vou fazê-lo em capítulos, para não ser cansativo de ler na tela.)
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quarta-feira, 26 de setembro de 2007
A BANALIDADE DA VIOLÊNCIA
Talvez tenha alguém imaginado que eu estava me referindo exclusivamente a nazistas, judeus, campos de extermínio, no post anterior.
Ledo engano.
Quando alguém desvia milhões da saúde, por exemplo, é tão carrasco, tão genocida, como Rudolf Höss (Comandante em chefe de Auschwitz) ou Eichmann (desculpem se sobrou ou faltou um m ou um n, mas é que estou com preguiça em pesquisar. Bom era aquele tempo em que tinha o revisor. Ele se encarregava disto).
Se alguém me alegar que este indivíduo, o que desvia, verbas da saúde, não mate ninguém diretamente, eu ponderarei que a maioria dos líderes nazistas também não matou diretamento. Até mesmo não assinaram sentenças de morte direta. Mas assinaram documentos que levaram milhões a morrer.
Assim como quem desvia dinheiro da saúde também leva milhares a morrer, simplesmente assinando os documentos que levaram ao desvio destas verbas.
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segunda-feira, 24 de setembro de 2007
A VISÃO DE CADA UM E SUAS DISTORÇÕES
Graças ao meu amigo Paulo Burd, que é um excelente assessor de imprensa e que antes já o fora como jornalista na Zero Hora, recebi o conjunto de fotos do comandante de Auschwitz que foram achadas nos pertencem de um oficial americana.
O interessante ao vê-las, é que a banalização do mal o torna ínfimo para quem o pratica, além de trocar toda a lógica do processo.
Neste funeral, os oficiais das SS que estão sendo enterrados, foram vítimas do terror (segundo as anotações do comandante, a quem pertencia o álbum de fotografias)!! De terroristas. O que dá para entender que, aos olhos deles, sinceramente, o que faziam não eram terrorífico.
domingo, 23 de setembro de 2007
NOVIDADES
Caríssimos, aproveitando uma boquinha que surgiu de inopino dei uma de príncipe consorte, aliás, mais com sorte do que príncipe e fui a Sumpaulo com a Débora.
Acho que morar em São Paulo é de última, mas acho que visitar São Paulo é supimpa.
Gente! O que tem de museus, exposições, mostras, peças teatrais, filmes que jamais aterrisarão nesta ignota Província de São Pedro, restaurantes (Creio que não se tenha, em todo o mundo, cinco cidades com o cosmopolitismo restaurantal de SP.), livrarias, sebos, fora a paisagem humana.
A Índia, Belvery Hills, a Quinta Avenida, todas ao lado uma da outra a R$20,00 de táxi, se é que não se quer economizar e se vai de metrô.
Saí-se da Vinte e Cinco de Março e se vai ao Unique (Se você não sabe, informe-se, é o plus-ultra-plus do dito chic) num upa. Ou seja, da Medina para o Plaza Athené.
E se vierem me alegar que certas coisas custam muito caro, vou-lhes contar algo que aprendi com o Onassis (Que como, é óbvio, todos vocês devem saber, tinha terras em Tacuarembó, ali nos costados de Rivera.).
Sempre que estiverem com pouco dinheiro e precisarem estar num lugar muito caro, peçam uma água mineral. Se quiserem dar mais uma sofisticadinha, peçam-na alcalina. Se o lugar não tiver uma alcalina, passeiem um olhar de comiseração pelo ambiente, depois para o garçom e, num gesto resignado, mandem-o trazer a que tiver, quase acrescentando: “Não ponho mais os pés nesta espelunca”.
Não vou negar o valor do Rio ou Buenos Aires, mas São Paulo é um espetáculo à parte, pois é todo um mundo.
Da Bauhaus ao musical que nada perde para a Broadway, mostra de Decoração, exposição de lembranças dos Beatles, Concertos sobre a obra de Beethoven e por aí vai.
São Paulo, cinco dias, duas vezes ao ano é imperdível.
Além do frisson de descer em Congonhas.
Acho que morar em São Paulo é de última, mas acho que visitar São Paulo é supimpa.
Gente! O que tem de museus, exposições, mostras, peças teatrais, filmes que jamais aterrisarão nesta ignota Província de São Pedro, restaurantes (Creio que não se tenha, em todo o mundo, cinco cidades com o cosmopolitismo restaurantal de SP.), livrarias, sebos, fora a paisagem humana.
A Índia, Belvery Hills, a Quinta Avenida, todas ao lado uma da outra a R$20,00 de táxi, se é que não se quer economizar e se vai de metrô.
Saí-se da Vinte e Cinco de Março e se vai ao Unique (Se você não sabe, informe-se, é o plus-ultra-plus do dito chic) num upa. Ou seja, da Medina para o Plaza Athené.
E se vierem me alegar que certas coisas custam muito caro, vou-lhes contar algo que aprendi com o Onassis (Que como, é óbvio, todos vocês devem saber, tinha terras em Tacuarembó, ali nos costados de Rivera.).
Sempre que estiverem com pouco dinheiro e precisarem estar num lugar muito caro, peçam uma água mineral. Se quiserem dar mais uma sofisticadinha, peçam-na alcalina. Se o lugar não tiver uma alcalina, passeiem um olhar de comiseração pelo ambiente, depois para o garçom e, num gesto resignado, mandem-o trazer a que tiver, quase acrescentando: “Não ponho mais os pés nesta espelunca”.
Não vou negar o valor do Rio ou Buenos Aires, mas São Paulo é um espetáculo à parte, pois é todo um mundo.
Da Bauhaus ao musical que nada perde para a Broadway, mostra de Decoração, exposição de lembranças dos Beatles, Concertos sobre a obra de Beethoven e por aí vai.
São Paulo, cinco dias, duas vezes ao ano é imperdível.
Além do frisson de descer em Congonhas.
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terça-feira, 18 de setembro de 2007
Resposta aberta à minha amiga MAROTO
Caríssima MAROTO
Vou ter de discordar de ti frontalmente quanto a idéia de homens e mulheres serem iguais, ou no teu dizer “Gente é gente, todos da mesma espécie”.
Homens e Mulheres são muito diferentes, diferentes mesmo.
O cérebro masculino é muito distinto do feminino, embora aparentem semelhanças.
O cérebro masculino tem mais neurônios (uma vantagem), têm uma distância maior entre estes neurônios (uma desvantagem), número de axônios diferentes ligando estes neurônios.
E, principalmente, os hemisférios cerebrais masculinos são assimétricos, com predomínio daquele lado, o esquerdo, responsável pelo que chamamos raciocínio lógico.
O das mulheres é simétrico. Ou seja, equilibram lógica e afeto melhor do que nós.
Isto faz com que enxerguemos o mesmo fato de uma maneira bem díspare.
Não é à-toa que as mulheres, em qualquer sociedade, sofram de patologias depressivas numa quantidade que é praticamente o dobro da masculina.
E que nós cometamos crimes numa percentagem muito maior, independentemente do grau de educação, cultura, meio social.
É verdade que todos nós somos gente. Mas somos diferentes e muito.
Um abração
Carrion, welche Gegenstände
Vou ter de discordar de ti frontalmente quanto a idéia de homens e mulheres serem iguais, ou no teu dizer “Gente é gente, todos da mesma espécie”.
Homens e Mulheres são muito diferentes, diferentes mesmo.
O cérebro masculino é muito distinto do feminino, embora aparentem semelhanças.
O cérebro masculino tem mais neurônios (uma vantagem), têm uma distância maior entre estes neurônios (uma desvantagem), número de axônios diferentes ligando estes neurônios.
E, principalmente, os hemisférios cerebrais masculinos são assimétricos, com predomínio daquele lado, o esquerdo, responsável pelo que chamamos raciocínio lógico.
O das mulheres é simétrico. Ou seja, equilibram lógica e afeto melhor do que nós.
Isto faz com que enxerguemos o mesmo fato de uma maneira bem díspare.
Não é à-toa que as mulheres, em qualquer sociedade, sofram de patologias depressivas numa quantidade que é praticamente o dobro da masculina.
E que nós cometamos crimes numa percentagem muito maior, independentemente do grau de educação, cultura, meio social.
É verdade que todos nós somos gente. Mas somos diferentes e muito.
Um abração
Carrion, welche Gegenstände
domingo, 16 de setembro de 2007
ENCANTAMENTO, SEDUÇÃO, ADULTÉRIO,
Senhoras, não se ofendam, prometo em breve escrever sobre a mancada equivalente que os homens fazem.
Eu, pelo menos, sempre fico meio que chocado quando alguém, com um nível cultural um pouco mais alto, cai num destes contos do vigário da vida.
Mas, como é possível? Como é possível que alguém caia na história do bilhete de loteria premiado?
Vi ontem dois filmes. O Inferno e O Despertar de uma Paixão.
Em ambos, uma mulher se apaixona por um homem casado, acredita piamente que ela é que é a mulher da vida dele, que ele vai largar tudo para viver ao seu lado.
Aí, ela larga tudo, o homem desconversa, não é bem assim, precisa de um tempo, está meio confuso.
E lá ficam elas sozinhas, despeitadas, com o amor próprio lá em baixo.
Mas o terrível é quando vejo isto na vida real. E como vejo. E com mulheres de bom nível intelectual. Com algum tempo de experiência de vida. Muitas bem sucedidas, profissionalmente falando.
O pior é que, na maior parte das vezes, ouvem uma das duas desculpas mais esfarrapadas que eu conheço. “Ainda não dá, tenho de preparar as crianças.” Ou, na sua versão mais pra débil mental: “Eu tenho que ter cuidado com a minha mulher, ela é capaz de fazer uma loucura. Deixa eu preparar ela bem antes.” E esta preparação vai durar até as calendas gregas. E estas mulheres acreditam nestas balelas.
Entendo, ou penso que entendo, os movimentos intrapsíquicos que levam estas mulheres a acreditarem nestas estultices. Mas a razão da manutenção desta fé, a intensidade dela, a resistência aos dados da realidade, sempre se me afigura como fantástico. Quase uma psicose.
Quando uma destas mulheres surge na minha frente, não no consultório, mas fora dele, sou tomado por sentimentos antagônicos. Sinto pena e raiva.
Pena por ver tanta vida sendo posta fora.
Raiva pela obstinação com que defendem estes delírios e delusões, resistindo tenazmente aos dados da realidade.
Quando, um dia, se dão conta do quanto foram “marrecas”, já terão perdido um tempo que nunca mais poderá ser recuperado. As frases de consolo que emitirão, ou escutarão só servem para uma coisa.
Como consolo.
Eu, pelo menos, sempre fico meio que chocado quando alguém, com um nível cultural um pouco mais alto, cai num destes contos do vigário da vida.
Mas, como é possível? Como é possível que alguém caia na história do bilhete de loteria premiado?
Vi ontem dois filmes. O Inferno e O Despertar de uma Paixão.
Em ambos, uma mulher se apaixona por um homem casado, acredita piamente que ela é que é a mulher da vida dele, que ele vai largar tudo para viver ao seu lado.
Aí, ela larga tudo, o homem desconversa, não é bem assim, precisa de um tempo, está meio confuso.
E lá ficam elas sozinhas, despeitadas, com o amor próprio lá em baixo.
Mas o terrível é quando vejo isto na vida real. E como vejo. E com mulheres de bom nível intelectual. Com algum tempo de experiência de vida. Muitas bem sucedidas, profissionalmente falando.
O pior é que, na maior parte das vezes, ouvem uma das duas desculpas mais esfarrapadas que eu conheço. “Ainda não dá, tenho de preparar as crianças.” Ou, na sua versão mais pra débil mental: “Eu tenho que ter cuidado com a minha mulher, ela é capaz de fazer uma loucura. Deixa eu preparar ela bem antes.” E esta preparação vai durar até as calendas gregas. E estas mulheres acreditam nestas balelas.
Entendo, ou penso que entendo, os movimentos intrapsíquicos que levam estas mulheres a acreditarem nestas estultices. Mas a razão da manutenção desta fé, a intensidade dela, a resistência aos dados da realidade, sempre se me afigura como fantástico. Quase uma psicose.
Quando uma destas mulheres surge na minha frente, não no consultório, mas fora dele, sou tomado por sentimentos antagônicos. Sinto pena e raiva.
Pena por ver tanta vida sendo posta fora.
Raiva pela obstinação com que defendem estes delírios e delusões, resistindo tenazmente aos dados da realidade.
Quando, um dia, se dão conta do quanto foram “marrecas”, já terão perdido um tempo que nunca mais poderá ser recuperado. As frases de consolo que emitirão, ou escutarão só servem para uma coisa.
Como consolo.
Toda regra tem as suas exceções. Poucos casos bem sucedidos funcionam como cordas para os náufragos se agarrarem quando seu navio se desmantela..
Resposta a um POST
Minha querida URUBU (obviamente um pseudônimo usado em um blog).
Li teus comentários para uma moça, provavelmente uma mestranda, ou doutoranda, no qual colocas sérias restrições ao empirismo.
Gostaria de te fazer algumas observações, pessoais é lógico, pois só consigo falar por mim, e olhe lá.
Coisas como EMPIRISMO, INTUIÇÃO, só são possíveis por conta de se ter conhecimentos prévios, que foram armazenados no inconsciente e não de maneira sistemática. Um ser humano, isolado de estímulos e sem adquirir conhecimentos, praticamente não tem intuição e nem conhecimento empírico.
O problema do conhecimento PURAMENTE acadêmico, é que ele fatalmente se afasta da realidade, uma vez que os seus regrismos impedem que ele tenha a flexibilidade que a vida nos exige (Até mesmo na Física, que é a mãe de todas as Ciências – Nota: Eu não sou Físico).
Portanto, na minha opinião; e não vou dizer, propositalmente, “na minha modesta opinião”, porque acho que, se ela é muito modesta, é melhor nem expressa-la; as bancas de exame, avaliação et caterva, só teriam a ganhar com uma pitada de empirismo, e, ou, intuição, porque é daí que surge o elemento criatividade.
Ao usarmos regras, em demasia, castramos a nossa criatividade; e, o que é pior, se um dos pilares em que nos apoiamos estiver errado, inadequado, toda a nossa tese, dissertação sairá errada, ou inadequada. Que é o problema dos “ISO”.
Sem mais, agradeço desde já a vossa atenção.
Carrion, o metido.
MISTÉRIOS DA FÉ - Iv
Há muitos anos atrás eu estava na praia e nesta se desenrolava um culto afro. Lá pelas tantas uma das mulheres incorporou e caiu ao chão tremendo e dizendo coisas, a meu ver, incoerentes. Para aquelas pessoas o que havia ocorrido é que uma entidade tinha tomado o corpo, o espírito, daquela pessoa. Para mim se tratava de um caso de alcalemia respiratória por conta da hiperventilação que aquela senhora estava fazendo antes de cair ao solo.
Novamente, a diferença: A FÉ.
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quarta-feira, 12 de setembro de 2007
MISTÉRIOS DA FÉ - III
Paramo na frente da minha casa, paguei pro home, e as velhas dele a rezar! E sempre a mesma coisa! E sempre do mesmo jeito!
Fiquei pensando. Esta rádio deve estar sendo ouvida por umas três a cinco mil pessoas, a julgar pelos números do IBOPE. Ou seja, existem umas três a cinco mil pessoas que acham interessante, importante, o seu conteúdo.
A princípio o que elas têm em comum é a fé. Elas acreditam no que está sendo dito. Por mais monótono e repetitivo que seja o conteúdo. Que é como me soe este programa; de vez que não compartilho desta fé. Ou seja. É a fé que faz toda a diferença.
Fiquei pensando. Esta rádio deve estar sendo ouvida por umas três a cinco mil pessoas, a julgar pelos números do IBOPE. Ou seja, existem umas três a cinco mil pessoas que acham interessante, importante, o seu conteúdo.
A princípio o que elas têm em comum é a fé. Elas acreditam no que está sendo dito. Por mais monótono e repetitivo que seja o conteúdo. Que é como me soe este programa; de vez que não compartilho desta fé. Ou seja. É a fé que faz toda a diferença.
NO DIA DE HOJE
Frente aos tormentosos acontecimentos do dia de hoje, fui compelido a recordar-me dos tempos da “Gloriosa”, quando o Ministro da Justiça, Armando Falcão, ao ser instado a explicar o inexplicável respondia:
“NADA A DECLARAR.”
Portanto se me pedirem uma opinião sobre o que ocorreu hoje, no Senado da República, responderei como ele:
“NADA A DECLARAR.”
Isto por que não posso fazer como Domiciano, que foi ao Senado Romano e disse para alguns senadores:
“A Vós, Pais da Pátria, foi dado o poder de cuidar do Estado Romano, infelizmente vejo que nada fizestes. Por isto eu vos condeno a morte.”
“A Vós, Pais da Pátria, foi dado o poder de cuidar do Estado Romano, infelizmente vejo que nada fizestes. Por isto eu vos condeno a morte.”
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O CORPO DA MODA – período Clássico e Helenístico
No período chamado Clássico e no Helenístico, a o corpo feminino fica mais arredondado, mais opulente, mais sensual, mais voluptuoso.
Esta idéia de beleza é tão forte que, até hoje, este tipo de pulcritude é admirado por nós.
Mesmo quando se representavam deusas, ou matronas (o que era raro), por debaixo das pesadas vestes dava para antever um corpo de formas bem delineadas, mas nem por isto menos generosas.
A beleza feminina atinge uma das suas formas de perfeição estética.
Esta idéia de beleza é tão forte que, até hoje, este tipo de pulcritude é admirado por nós.
Mesmo quando se representavam deusas, ou matronas (o que era raro), por debaixo das pesadas vestes dava para antever um corpo de formas bem delineadas, mas nem por isto menos generosas.
A beleza feminina atinge uma das suas formas de perfeição estética.
terça-feira, 11 de setembro de 2007
MISTÉRIOS DA FÉ - II
Pero la cosa no se paro por ai. Vieram umas velhas e empezaram a rezar, mas sempre rezando a mesma cosa. Y dele que te rezam. Y siempre a mesma cosa. Demoramos um poco pá llegar, porque el hombre, del tal de táxi, agora nestas modernidades se troca tudo de nome pra fica mais chic, nunca largo do trotecito e nós vinha como em procissão de enterro de rico. E as velhas dele a rezar!
Paramo na frente da minha casa, paguei pro home, e as velhas dele a rezar! E sempre a mesma coisa! E sempre do mesmo jeito!
Paramo na frente da minha casa, paguei pro home, e as velhas dele a rezar! E sempre a mesma coisa! E sempre do mesmo jeito!
domingo, 9 de setembro de 2007
O NOVO PORTUGUÊS
Karisimos, ja ekoam os aRebois da nova proposta em mudar a ortografia, para unifikar as ortografias da Limgua dita Portugeza.
Komo sempre emkomtraremos os a favor, os komtra, e os muito amtes pelo komtrario.
A favor emkomtraremos os modernistas, os avamsados e, obviamemte, os donos de editoras, alias, os mais emtusiastas. Já imaginaram o kuamto vAO lukrar kom a troka de todos os livros didatikos?
Komtra fikarAO todos akeles ke perderAO o estatus de tudo sei e terAO de voltar a aprender.
Dei uma olhada (atensAO dem uma sujestAO de uma letra para substituir o lh) e axei o tipiko, mudar para nAO mudar.
Ai pergumtome e pergumtovos. Se e para mudar porke nAO radikalizar e mudar para o fonetiko ke ira fazer kom ke os alunos das aulas de portuges levamtem loas ao Senhor (sugestOEs para o nh)?
AbrasAO
KaRiom
PS – Deskulpem os eRos de portuges
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sábado, 8 de setembro de 2007
MISTÉRIOS DA FÉ - a nova série
Buenas, vamos por aqui começando a nova novela do O HEDONISTA
Pues andaba yo em la sexta de tardecita, después de haber recorrido los campos de la psiqué humana, a caminho das casas, quando, pra apressa a chegada, resolvi pega um carro de praça, que aqui tem a cor entre o d’um alazão e d’um colorao.
O chauffeur, um senhor já meio passado nos anos, me deu unas buenas tardes y me preguntó donde yo iba.
Le explique o caminho, e fiquei eu a matuta sobre a vida, enquanto ele manejava o carro que mais parecia um pangaré sovado do que qualquier otra cosa.
Pois o dito motorista de praça estava escutando la radio. Una tal de Radio Aliança, 106.3 FM.
Nela, um homem, que me parecio um cura, falava de vocacion. Creo até que era A Hora da Vocação. Mas falava de um jeito tal que, pense yo: Solo um chiflado pra dá ouvido prum home que fala deste jeito.Logo despues dijo que iba passar la palabra pruns vocacionados. Ai un grupo de guri, com voz de gringo italiano, que não passavam dos deciocho, comenzaram a decir o nome, que eram de tal paróquia, de tal vicariato e que tenian tal edad. Mas decian todo esto dum jeito que era pra faze um índio velho desligar la radio.
O chauffeur, um senhor já meio passado nos anos, me deu unas buenas tardes y me preguntó donde yo iba.
Le explique o caminho, e fiquei eu a matuta sobre a vida, enquanto ele manejava o carro que mais parecia um pangaré sovado do que qualquier otra cosa.
Pois o dito motorista de praça estava escutando la radio. Una tal de Radio Aliança, 106.3 FM.
Nela, um homem, que me parecio um cura, falava de vocacion. Creo até que era A Hora da Vocação. Mas falava de um jeito tal que, pense yo: Solo um chiflado pra dá ouvido prum home que fala deste jeito.Logo despues dijo que iba passar la palabra pruns vocacionados. Ai un grupo de guri, com voz de gringo italiano, que não passavam dos deciocho, comenzaram a decir o nome, que eram de tal paróquia, de tal vicariato e que tenian tal edad. Mas decian todo esto dum jeito que era pra faze um índio velho desligar la radio.
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
VÓS QUE ESPERAIS...
Vós, que esperais que o Lula não se reeleja, abandonai aqui, neste Blog, as vossas esperanças.
Outro dia o ouvi discursando. Ele diz exatamente o que a grande maioria do povo quer ouvir, numa linguagem inteligível para a groB masse.
E a Maioria pensa emocionalmente. Não lhe interessa a lógica. Os fatos. Papai Noel vale mais que Pitágoras neste país.
Ele será reeleito, se assim o quiser, não pelos seus méritos. Tampouco será impedido pelos seus deméritos.
Será eleito pela sua facilidade de comunicação com a Grande Massa.
Como Hitler foi eleito pelos alemães, quando, por conta da crise de 1929, o seu discurso passou a soar como o chilrear de pássaros canoros para o Volks germânico.
Lênin teve seu primeiro grande momento quando a Rússia entrou em crise, ao perder a guerra em 1905 contra os japoneses. Todavia, foram necessárias as catástrofes da Primeira Guerra Mundial, para que seu discurso fosse aquele que a Grande Massa queria ouvir.
Por enquanto deve continuar tudo como está. Mudando todos os dias, para nada mudar.E não é pessimismo.
A RESPEITO DO CHAMADO FRONTERÊS
O fronterês é uma forma de linguagem extremamente volátil, mutante, geográfico.
Outro dia escrevi algo, que pretendia ser em linguagem fronterês (A nova série – Mistérios da Fé) e não demorou surgirem inúmeras críticas ou sugestões.
Confesso que apenas uma delas me tocou. Estou longe de Livramento há mais de 30 anos. A língua neste meio tempo mudou. E eu, neste intermezzo, posso haver me esquecido de palavras, expressões.
Lembro, porém, que o Fronterês é extremamente mutante. Cem quilometros é mais do que suficiente, para fazer com que seu fácies, se torne diferente. O Fronterês de Aceguá é tão discrepante daquele de Quaraí, por exemplo, como o português de Portugal o é do brasileiro.
Portanto, sintam-se à vontade para criticar, sugerir. E até me ajudam, escrevendo nos “comentários”, ou para o ccarrion@uol.com.br .
terça-feira, 4 de setembro de 2007
A MODA DO CORPO
Antes de tudo, não vou falar da China (porque existem muitas Chinas) e tampouco da Índia, da África, dos Índios, e assim por diante. Porque conheço pouco a respeito da evolução do corpo, sob ponto de vista de moda, nestes lugares.
Apesar de parecer eurocentrismo, acho que, no mundo de hoje, ainda é a velha Europa, com a sua subsidiária América do Norte, quem dá as cartas.
Na época em que Homero cantava a Ilíada e a Odisséia, ou seja séculos VII a V A.C., via-se como bela, atraente, sedutora, uma mulher mais encorpada que aquela egípcia. Mas esta mulher deveria ser forte fisicamente.
Talvez para melhor fazer o trabalho pesado.
Talvez porque a vida era muito difícil e as mulheres, ocasionalmente, tivessem que lutar fisicamente pela sua sobrevivência e de sua prole.
Apesar de parecer eurocentrismo, acho que, no mundo de hoje, ainda é a velha Europa, com a sua subsidiária América do Norte, quem dá as cartas.
Na época em que Homero cantava a Ilíada e a Odisséia, ou seja séculos VII a V A.C., via-se como bela, atraente, sedutora, uma mulher mais encorpada que aquela egípcia. Mas esta mulher deveria ser forte fisicamente.
Talvez para melhor fazer o trabalho pesado.
Talvez porque a vida era muito difícil e as mulheres, ocasionalmente, tivessem que lutar fisicamente pela sua sobrevivência e de sua prole.
Talvez porque as mulheres passaram a ter acesso a práticas esportivas (Em Esparta é quase certo que sim.), e isto lhes dava algum tipo de prestígio, o que levaria muitas a se exercitarem, com isto modificando seu físico.
Estas gravuras, em vasos gregos da época, sugerem que este era o corpo desejável. Pelo menos sexualmente falando.
Uma mulher musculosa, maciça. É de se notar que os seios são de pequeno tamanho. Ou seja, as mulheres turbinadas ainda não tinham vez. O que não era o caso das mulheres minóicas.
Estas gravuras, em vasos gregos da época, sugerem que este era o corpo desejável. Pelo menos sexualmente falando.
Uma mulher musculosa, maciça. É de se notar que os seios são de pequeno tamanho. Ou seja, as mulheres turbinadas ainda não tinham vez. O que não era o caso das mulheres minóicas.
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segunda-feira, 3 de setembro de 2007
´MISTÉRIOS DA FÉ
Aguardem a próxima novela de O HEDONISTA
Pues andaba yo em la sexta de tardecita, después de haber recorrido los campos da estância La Psiqué Humana, a caminho das casas, quando, pra apressa a chegada, resolvi pega um carro de praça, que aqui tem a cor entre o d’um alazão e d’um colorao.
O chauffeur, um senhor já meio passado nos anos, me deu unas buenas tardes y me preguntó donde yo iba.
Le explique o caminho, e fiquei eu a matuta sobre la vida, enquanto ele manejava o carro que mais parecia um pangaré sovado do que qualquier otra cosa.
O chauffeur, um senhor já meio passado nos anos, me deu unas buenas tardes y me preguntó donde yo iba.
Le explique o caminho, e fiquei eu a matuta sobre la vida, enquanto ele manejava o carro que mais parecia um pangaré sovado do que qualquier otra cosa.
(SEGUE DESPUÉS, Martes o quarta)
Pues andaba yo em la sexta de tardecita, después de haber recorrido los campos da estância La Psiqué
Aguardem a proxima novela de O HEDONISTA
domingo, 2 de setembro de 2007
LES NOUVEAUX RICHES
Noto que a maioria das pessoas tem verdadeira ojeriza aos novos ricos. Criticam-nos. São motivo de deboche. A mim eles fascinam. Vejo-os com a admiração infantil com que via animais exóticos. Uma ave com uma plumagem impossível. Um réptil com um design improvável. Um peixe de formas inimagináveis. Um inseto de configuração extravagante.
Isto porque o novo rico nunca é, ele sempre está.
O conteúdo pouco importa. É a aparência que gera o valor.
São aqueles que estão up to date em tudo. A griffe é que define a compra e a ostentação. O valor de qualquer coisa na vida é definida unicamente pelo preço, e tão somente por ele.
Um novo rico nunca se define como tal. Aliás, ele não se acha um novo rico. Pelo contrário, a grande maioria deles pensa que é simples. Que é incompreendido, ou invejado, pelos demais.
Costumam ser prepotentes e insensíveis às dores e problemas dos demais. Só as suas dores e problemas é que contam. Até admitem que os outros as tenham, mas são mixarias.
Procuram parecer finos e refinados, usando muito da ostentação, de coisas custosas e inéditas, para assim o parecerem. Mas não conseguem mais do que um pequeno verniz, que cede frente a qualquer atrito ou contratempo que tenham na vida.
Sua cultura se resume a frases, na maior parte das vezes desviada de seu contexto, a conhecimento de orelhas de livros e resenhas de revistas. Que repete feito papagaio.
Vão aos restaurantes da moda, na maior parte das vezes, ou eventualmente, a alguns bons. Pedem vinhos e champanhes caros, mas normalmente não sabem distinguir a diferença entre eles, a não nos seus extremos (Um Sangue de Boi de um Chateaux quelque chose; p. ex. .).
Vão atrás de carros, não pelo seu conforto, ou para atendimento de suas necessidades concretas, mas para serem admirados pelos seus pares pelo custo, ou ineditidade do produto.
Suas casas costumam ser bem mobiliadas e decoradas (Algumas caem para o lado da extravagância.) com belos objetos de arte. Só que isto se deve mais ao arquiteto de interiores, ou ao decorador.
Sonham em serem tidos como aristocratas. Nobres. Conseguem ser cópias pífias.
Quem assistiu ao filme A Rainha (Pela rainha, não pelo príncipe consorte.), deve entender o que quero dizer. Paradoxalmente o nosso Novo Rico costuma desprezar e debochar da Nobreza/Aristocracia/Burguesia Antiga, por não estarem na última moda, ou por não se esforçarem para terem as últimas novidades do mercado.
Então, é este esforço em mostrar que abandonaram uma origem, para eles não dignificante, embora a exaltem pro forma, junto com a necessidade de exibir tudo que conseguiram que os tornam fascinantes aos meus olhos. Como animais exóticos e divertidos.
Isto porque o novo rico nunca é, ele sempre está.
O conteúdo pouco importa. É a aparência que gera o valor.
São aqueles que estão up to date em tudo. A griffe é que define a compra e a ostentação. O valor de qualquer coisa na vida é definida unicamente pelo preço, e tão somente por ele.
Um novo rico nunca se define como tal. Aliás, ele não se acha um novo rico. Pelo contrário, a grande maioria deles pensa que é simples. Que é incompreendido, ou invejado, pelos demais.
Costumam ser prepotentes e insensíveis às dores e problemas dos demais. Só as suas dores e problemas é que contam. Até admitem que os outros as tenham, mas são mixarias.
Procuram parecer finos e refinados, usando muito da ostentação, de coisas custosas e inéditas, para assim o parecerem. Mas não conseguem mais do que um pequeno verniz, que cede frente a qualquer atrito ou contratempo que tenham na vida.
Sua cultura se resume a frases, na maior parte das vezes desviada de seu contexto, a conhecimento de orelhas de livros e resenhas de revistas. Que repete feito papagaio.
Vão aos restaurantes da moda, na maior parte das vezes, ou eventualmente, a alguns bons. Pedem vinhos e champanhes caros, mas normalmente não sabem distinguir a diferença entre eles, a não nos seus extremos (Um Sangue de Boi de um Chateaux quelque chose; p. ex. .).
Vão atrás de carros, não pelo seu conforto, ou para atendimento de suas necessidades concretas, mas para serem admirados pelos seus pares pelo custo, ou ineditidade do produto.
Suas casas costumam ser bem mobiliadas e decoradas (Algumas caem para o lado da extravagância.) com belos objetos de arte. Só que isto se deve mais ao arquiteto de interiores, ou ao decorador.
Sonham em serem tidos como aristocratas. Nobres. Conseguem ser cópias pífias.
Quem assistiu ao filme A Rainha (Pela rainha, não pelo príncipe consorte.), deve entender o que quero dizer. Paradoxalmente o nosso Novo Rico costuma desprezar e debochar da Nobreza/Aristocracia/Burguesia Antiga, por não estarem na última moda, ou por não se esforçarem para terem as últimas novidades do mercado.
Então, é este esforço em mostrar que abandonaram uma origem, para eles não dignificante, embora a exaltem pro forma, junto com a necessidade de exibir tudo que conseguiram que os tornam fascinantes aos meus olhos. Como animais exóticos e divertidos.
Os estrangeirismos correm por conta dos eventuais nouveaux riches que leiam este artigo e adoram o dernier cri. Se bem que duvido que eles leiam este blog. É perda de tempo, para eles.
VARIEDADES - AS PALAVRAS
Estava eu num daqueles estados crepusculares que antecedem, ou precedem, ao sono, com as idéias a vagarem sem rumo pela mente, quando me ocorreu o seguinte.
Para mim, graças a sua sonoridade, significado, as palavras têm uma consistência física. Para vocês não?
Explico-vos. As palavras pelada, nu, despida, desnuda, são sinônimas, mas fazem me ocorrer a mente coisas bem distintas.
Pelada dá uma idéia de pobreza, de vulgaridade. Não a associo diretamente a beleza ou a sensualidade.
Nu me parece algo seco, conciso. Lá estava o corpo nu a esperar o rabecão. Encontrei-a nua sobre a cama. É algo bem claro, sem subterfúgio.
Despida tem um certo tom agressivo, devido a ênfase no pi. Como se fosse uma ponta de lança.
Já desnuda me evoca formas opulentas, sensuais, voluptuosas, envolvidas em algo diáfano, leve, com uma eroticidade não pornográfica e também não explícita.
Para mim, graças a sua sonoridade, significado, as palavras têm uma consistência física. Para vocês não?
Explico-vos. As palavras pelada, nu, despida, desnuda, são sinônimas, mas fazem me ocorrer a mente coisas bem distintas.
Pelada dá uma idéia de pobreza, de vulgaridade. Não a associo diretamente a beleza ou a sensualidade.
Nu me parece algo seco, conciso. Lá estava o corpo nu a esperar o rabecão. Encontrei-a nua sobre a cama. É algo bem claro, sem subterfúgio.
Despida tem um certo tom agressivo, devido a ênfase no pi. Como se fosse uma ponta de lança.
Já desnuda me evoca formas opulentas, sensuais, voluptuosas, envolvidas em algo diáfano, leve, com uma eroticidade não pornográfica e também não explícita.
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