Ao lado do “mas eu gosto dele Dr!”, o “mas o que é que os outros vão pensar” é uma dessas posições mentais que mais trazem sofrimento.
O que torna o “mas o que ...” diferente é que a maior parte das pessoas diz que não está nem aí para o que os outros podem estar pensando, embora estejam. E bastante. Só que isto tem de ser disfarçado, não pega bem.
O que eu vejo é as pessoas não se darem conta de que os outros vão pensar muito mais baseados nas suas convicções, crenças, educação, desejos, do que pelo que a pessoa venha a fazer.
Hoje eu estava nadando, à guisa de exercício, e quem me conhece sabe que faço isto como gato sendo levado para o banho. Para me defender da enfadonhice do que estava fazendo, passei a observar as pessoas e imaginar o que elas poderiam pensar a respeito do meu olhar sobre elas. Pensar pelo lado “mau”, pensar paranoicamente.
Olho para um menino que não para de gritar.
“Pô este velho tá me cuidando”.
Olho para duas guriazinhas.
“Aquele cara deve ser um tarado, um pedófilo (a mãe das meninas, estas, acho que nem estavam me vendo).”
Olho para a mãe das guriazinhas.
“Mas será que este cara não se enxerga?!!!”
Olho para um sujeito que deve ser o marido da mulher.
“Que será que este cara está pensando. Ele estava olhando antes para a minha mulher. Será que ele sabe de alguma coisa que eu não sei?”
E por aí eu poderia ir imaginando. Sem sequer chegar perto do que as pessoas estariam pensando. No consultório descobri isto há muito tempo. Tanto em função do que eu estava pensando, quando a respeito do que elas estavam pensando que eu estava pensando.
O que os outros pensam só se pode ter uma idéia, em nível estatístico, e mesmo, assim sujeito a grandes erros. Estão aí várias pesquisas eleitorais que não me deixam mentir.
Portanto, a menos que você seja candidato (e aí entra a estatística) a alguma coisa, desista da idéia de adivinhar o que o outro (a) está pensando.
O que torna o “mas o que ...” diferente é que a maior parte das pessoas diz que não está nem aí para o que os outros podem estar pensando, embora estejam. E bastante. Só que isto tem de ser disfarçado, não pega bem.
O que eu vejo é as pessoas não se darem conta de que os outros vão pensar muito mais baseados nas suas convicções, crenças, educação, desejos, do que pelo que a pessoa venha a fazer.
Hoje eu estava nadando, à guisa de exercício, e quem me conhece sabe que faço isto como gato sendo levado para o banho. Para me defender da enfadonhice do que estava fazendo, passei a observar as pessoas e imaginar o que elas poderiam pensar a respeito do meu olhar sobre elas. Pensar pelo lado “mau”, pensar paranoicamente.
Olho para um menino que não para de gritar.
“Pô este velho tá me cuidando”.
Olho para duas guriazinhas.
“Aquele cara deve ser um tarado, um pedófilo (a mãe das meninas, estas, acho que nem estavam me vendo).”
Olho para a mãe das guriazinhas.
“Mas será que este cara não se enxerga?!!!”
Olho para um sujeito que deve ser o marido da mulher.
“Que será que este cara está pensando. Ele estava olhando antes para a minha mulher. Será que ele sabe de alguma coisa que eu não sei?”
E por aí eu poderia ir imaginando. Sem sequer chegar perto do que as pessoas estariam pensando. No consultório descobri isto há muito tempo. Tanto em função do que eu estava pensando, quando a respeito do que elas estavam pensando que eu estava pensando.
O que os outros pensam só se pode ter uma idéia, em nível estatístico, e mesmo, assim sujeito a grandes erros. Estão aí várias pesquisas eleitorais que não me deixam mentir.
Portanto, a menos que você seja candidato (e aí entra a estatística) a alguma coisa, desista da idéia de adivinhar o que o outro (a) está pensando.
Um comentário:
Agente não tem que se preocupar mesmo o que os outros vão pensar! Até por que nós só temos domínio de nossas ações e mal e porcamente dos nossos pensamentos.
Agora nós que temos opiniões e adoramos observar, acredito que despertamos o que está escondido no inconsciente das pessoas, liberando as vezes o grande Pan e deliberadamente elas se tornam arredias ao nosso ser, sem ao menos ter sequer dirigido a palavra a algum dia.
Não sei se acontece contigo...mas comigo esses dias uma jornalista do walk show falou uma coisa engraçada. Não é por que trabalhamos com sensualidade e sexualidade que damos para todo mundo e gostamos de libertinagem 24 horas.(tudo bem até pensamos risos)
Beijão
Paula
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