domingo, 28 de setembro de 2008


Conversava outro dia com uma amiga minha a respeito de vida sexual.
A poligamia, oficialmente, não tem mais lugar nos dia de hoje. Extra oficialmente ela corre solta.
Homens e mulheres morrem de medo de tomarem “uma bola nas costas”. Se bem que meu amigo Patinho afirma que “mochinho (gado sem guampa) ninguém morre”!
Fazer o quê então?

Um dos caminhos seria a resignação. Goze a vida enquanto você não sabe.
Outro caminho seria o bancar o detetive, o agente da contra-espionagem, sempre pronto a evitar que o “bandido (a)” ataque. Mas este método falha lamentável e sistematicamente. É a velha história, água de morro abaixo, fogo
de morro acima, quando um (a) quer ninguém segura.
Fazer o que então?
Minha tese é que se a relação está boa, as possibilidades de uma aventura extraconjugal, ou uma traição (não são a mesma coisa), são menores, mas não há garantia nenhuma, principalmente se o casal é jovem.
Outro fator que concorre para afastar as possibilidades é que os dois estejam quantitativamente e qualitativamente satisfeitos com o nível de atividade sexual que mantém.
Mas, do mesmo modo, isto é apenas um fator atenuante de risco.

A criatividade, a busca de novidades ajuda, e muito, para que tentações fora casamento sejam atenuadas.
Motéis, saídas para dançar, streapteases, fotos, filmes, acessórios, tudo isto auxilia.
Diz um aforismo que devemos trair nossas mulheres mil vezes, com elas mesmas. O inverso parece que também é verdadeiro.
Mas para isto temos que lançarmos mão de um mecanismo que é muito pouco utilizado. O usar a fantasia um do outro e viverem esta fantasia.

Com isto as variações se tornam infinitas.
Não existe praticamente nenhum motivo para se sair da relação para procurar uma aventura se ela está à sua mão, com muito mais engenhosidade, segurança, ineditismo.
Mas este método tem uma limitação muito séria.
Ela exige que ambos sejam muito maduros. Conscientes de que uma fantasia é só uma fantasia. Que uma Agatha Christie pôde matar dezenas de pessoas nas suas fabulações, que transcreveu em livros e lhe renderam muito, mas muito dinheiro, ao mesmo tempo em que continuava sendo uma sensata senhora que tomava o chá das cinco.
É preciso saber que fantasias nos ajudam a viver melhor, a suportar o insuportável, SÓ NÃO SERVEM PARA OS PARANÓICOS.
Portanto, meu amigo, minha amiga, se vocês são paranóicos, ou um de vocês o é, não tentem este recurso.
Mas os que não o forem aproveitem a vida.

Um comentário:

Anônimo disse...

(a)
Excercer nosso potencial criativo é extremamente prazeiroso em qualquer contexto... e muito mais quando se trata de relações afetivas e sexo!!!
Sempre digo para minhas amigas: Gurias! revelem o que vocês são capazes de imaginar e ponham tudo isso em prática!!!
Pros meus amigos, a palavra de ordem é: Caras, têm que mostrar para que vieram ao mundo! O papel de vocês é nos fazer feliz! Então? Mãos à obra!
Às vezes,fantasiar e começar a planejar como vai ser executada a "grande obra" gerando mil e uma expecativas chega a ser tão bom quanto por em prática os detalhes "sonhados" de mente e olhos bem abertos!
Boa semana!