quinta-feira, 30 de abril de 2009

TROCA DE CASAIS, UMA EXPERIÊNCIA INÉDITA, OU A VIDA ME APRESENTA CADA UMA!

Antes que os mais apressadinhos cheguem a conclusões, digamos, precipitadas, quanto a este escrevente, sugiro que leiam o artigo até o fim.
Recebi alguns dias atrás o telefonema de um homem querendo saber se eu atenderia uma questão de casal e de sexo.
Disse que sim, que, aliás, é uma das coisas que eu mais faço.
Perguntou se poderia vir com a esposa.
-Por mim tudo bem, desde que ela estivesse de acordo.
-Não tem problema, ela também quer fazer um monte de perguntas.
Em outras épocas eu ficaria imaginando sobre o assunto que iriam perguntar. Com a experiência que os anos trazem a gente aprende que não vale a pena gastar tempo com especulações. Que o melhor é pensar no presente e deixar o futuro, como o Geisel dizia, a Deus.
No dia e hora aprazados eles compareceram. Bem vestidos, sem ostentação, ele 40 e poucos anos, ela quase no “enta”; boa aparência pessoal.
O que eles queriam saber era:
Onde e como encontrar parceiros para troca de casais?
Explicaram que já estão juntos há mais de 15 anos, não tem filhos, e que queriam ter novas experiências de vida. Fugir do convencional.
Conversei com eles sobre o que eu sabia de trocas de casais, sobre experiências de outros pacientes, ponderei sobre os prós e contras (Tendo o cuidado de não cair em moralismos.).
Mas a pergunta principal não soube responder, e aí pergunto para vocês:
-Onde é que se fazem trocas de casais, que não seja algo de risco, ou com prostitutas?
Ou seja, isto existe, muitos fazem, e eu, que penso ser um bom especialista, não sabe o “modus faciendi” concreto.
Por isto é que eu acho que, quando um sujeito diz que já sabe, que é um especialista, que não tem mais novidades e aí me cita “nada se cria, nada se acaba, tudo se transforma", eu penso que estou frente a um acomodado, mumificado, prepotente.

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