domingo, 28 de setembro de 2008


Conversava outro dia com uma amiga minha a respeito de vida sexual.
A poligamia, oficialmente, não tem mais lugar nos dia de hoje. Extra oficialmente ela corre solta.
Homens e mulheres morrem de medo de tomarem “uma bola nas costas”. Se bem que meu amigo Patinho afirma que “mochinho (gado sem guampa) ninguém morre”!
Fazer o quê então?

Um dos caminhos seria a resignação. Goze a vida enquanto você não sabe.
Outro caminho seria o bancar o detetive, o agente da contra-espionagem, sempre pronto a evitar que o “bandido (a)” ataque. Mas este método falha lamentável e sistematicamente. É a velha história, água de morro abaixo, fogo
de morro acima, quando um (a) quer ninguém segura.
Fazer o que então?
Minha tese é que se a relação está boa, as possibilidades de uma aventura extraconjugal, ou uma traição (não são a mesma coisa), são menores, mas não há garantia nenhuma, principalmente se o casal é jovem.
Outro fator que concorre para afastar as possibilidades é que os dois estejam quantitativamente e qualitativamente satisfeitos com o nível de atividade sexual que mantém.
Mas, do mesmo modo, isto é apenas um fator atenuante de risco.

A criatividade, a busca de novidades ajuda, e muito, para que tentações fora casamento sejam atenuadas.
Motéis, saídas para dançar, streapteases, fotos, filmes, acessórios, tudo isto auxilia.
Diz um aforismo que devemos trair nossas mulheres mil vezes, com elas mesmas. O inverso parece que também é verdadeiro.
Mas para isto temos que lançarmos mão de um mecanismo que é muito pouco utilizado. O usar a fantasia um do outro e viverem esta fantasia.

Com isto as variações se tornam infinitas.
Não existe praticamente nenhum motivo para se sair da relação para procurar uma aventura se ela está à sua mão, com muito mais engenhosidade, segurança, ineditismo.
Mas este método tem uma limitação muito séria.
Ela exige que ambos sejam muito maduros. Conscientes de que uma fantasia é só uma fantasia. Que uma Agatha Christie pôde matar dezenas de pessoas nas suas fabulações, que transcreveu em livros e lhe renderam muito, mas muito dinheiro, ao mesmo tempo em que continuava sendo uma sensata senhora que tomava o chá das cinco.
É preciso saber que fantasias nos ajudam a viver melhor, a suportar o insuportável, SÓ NÃO SERVEM PARA OS PARANÓICOS.
Portanto, meu amigo, minha amiga, se vocês são paranóicos, ou um de vocês o é, não tentem este recurso.
Mas os que não o forem aproveitem a vida.

sábado, 27 de setembro de 2008

NÃO ENTENDO

Um colunista (Paulo Santana) pergunta a uma candidata (Manuela) se ela achava que ser bonita lhe ajudaria na eleição. Ela dá uma resposta furibunda. Que a pergunta era machista, etc. e tal.
Eu fico a me perguntar. Porque as pessoas querem exclusividade de qualidades? Houvesse ele perguntado se ela poderia receber votos só por ser bonita eu até entenderia.
Yo soy yo y mis circunstâncias.
Sou bom médico porque estudo, me aperfeiçôo, porque procuro saber mais, mas não me importo se alguém também me procurar por ser simpático, querido, afetivo, de bom senso, culto, ter estes olhos verdes que mamãe me deu e por aí afora.
Uma vez uma senhora me escolheu por conta de meu nome. CARLOS EDUARDO CARRION VIDAL DE OLIVEIRA. Um sujeito com um nome destes, me disse ela, tem de ser um bom médico.
Tudo bem, o critério dela é discutível. Mas e daí? Deixarei eu de ser um bom médico por ter um nome bonito e pomposo?
Manuela, deixa de ser infantil, preconceituosa, puritana! Tava indo bem até agora. Agora deu uma daquelas artistas que dizem, “não quero ser lembrada apenas por ter um rosto bonito”. Depois de uma frase destas vai ser lembrada, se o for, apenas por ter um rosto bonito. Se não, não precisaria dizer esta frase (A artista, Manuela, a artista supra citada!).

Giácomo Casanova passou parte da vida lutando para ser lembrado não só como um libertino, conquistador de corações. Queria ter os seus méritos outros reconhecidos. E eles o foram, mas que fazer se foram justamente os seus escândalos sexuais que mostraram toda a sua genialidade? Sim, porque não é qualquer chinelão que consegue fazer o que ele fez no campo da conquista feminina e do sexo. Porque não valorizar este dom que Deus lhe deu. Porque a Manuela não pode aproveitar a beleza e a simpatia que a Providência lhe dotou?
Quem sabe daqui uns dias faz um botox, ou uns enchimentos mal feitos, e aí fica bem feia. Não vais mais receber estas perguntas. Só que vais ter de responder a outras.
-A Sra. não acha que vai receber uns votos por ter ficado tão feia?

Morte & Sexo III - A EMPATAFODA

Conto como me foi contado.
Eu deveria ter uns 4 ou 5 anos. Ela teria alguma coisa a mais, uns 6 anos. Estava na casa da minha tia e ela era a filha da empregada. Brincávamos juntos. Um dia ela me mostrou sua perereca e pediu para ver o meu pinto. Não entendi bem o por que, mas mostrei. Ela encostou a sua perereca no meu pinto. Era muito bão!!!
Brincamos algumas vezes mais. Um dia uma tia solteirona nos pegou. Lembro que saiu com a menina carregada por um braço e eu tratado como uma vítima do cruel destino. Ouvi a mãe da menina batendo nela. A mim me diziam que aquilo era muito feio. Devo ter feito cara de quem concordava, já aprendera esta tática, mas por dentro não via hora de repetir a façanha.
Terminou a brincadeira. Ficou a lembrança.
Ficou a lição.
Certas coisas a gente tem de fazer escondido.
Tem sempre um (a) chato (a) que se mete e mela tudo.
Este (a) chato (a) é sempre alguém recalcado e frustrado.
Tem sempre alguém que não agüenta ver os outros se divertindo e procura estragar.
Mas ninguém consegue borrar a recordação do que é bom!

O DESFILE

Assisti ao desfile do Alexandre Herchcovitch , no Donna Fashion.
Confesso que me senti como se deve haver sentido um espectador da estréia da Sagração da Primavera do Stravinsky.
Ao lado da sensação de não entender o que estava vendo, uma vontade enorme de tratar aquilo como besteira se faz presente. Mas, simultaneamente, alguma coisa me dizia por dentro: “Cuidado, pode ter arte, transcendência, no que acabastes de ver.”
“Não cai na tentação de rejeitar de primeira. Podes fazer o mesmo que aqueles que vaiaram a Sagração da Primavera, atendendo aos seus impulsos mais primevos e depois acabaram entendendo tudo de arte que ela e a música decacofônica carregavam em seu bojo.”
Mas declaro que até agora não entendi bem o que eu vi.
Por outro lado vi reforçada a minha tese de que os grandes estilistas tentam sempre esconder a mulher nos seus desfiles, para que ela não desvie a atenção da roupa que é o principal naquela ocasião. O look facial mórbido exibido pelas modelos me pareceu perfeito para isto.
Mas foi uma experiência magnífica.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

ATENÇÃO – Todos estes contos da série Morte & Sexo são ficcionais, que qualquer semelhança com pessoas vivas, ou mortas, ou fatos, é uma mera coincidência, além de ser pretensão de quem se julga tão importante que merece um conto.
Também não existe nada de autobiográfico.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Morte & Sexo II - LOS PRIMORDIOS

Pues parecia que aquele dia a sorte lhe tinha sorrido.
Indivíduo com pouca prática, experiência quase nenhuma, ter aquela potranca querendera ao seu lado, na pequena danceteria daquela cidadezinha do interior, parecia milagre. Obrigado oh! Senhor!
Situemos os fatos. Corriam os anos sessenta, a cidade não tinha 30.000 habitantes, a casa noturna lotava com 50 pessoas, um garçom e um barman davam conta do recado perfeitamente, se bebia, coca cola, coca com cachaça (samba), com rum (cuba-libre), whisky Scot's Bar, quando muito um Druhris e ficamos por aí. O som vinha de uma eletrola que, para os padrões da época, era “das boas”. O som corria por conta da MPB, rock’s, algumas coisas dos Beatles e assemelhados, jovem guarda.
De ilícito, só um ou outro lança perfume Universitário “importado” dos hermanos, que os vendiam como desodorizador de ambientes. Nunca en mi puta vida supe de alguién que lo hubiece usado como desodorizador de ambiente, me disse o importador, o conhecido cidadão Bira Boleta, que em paz descanse.
Maconha era algo degradante, coisa de maconheiro, ou seja, um marginal no mau sentido, um desclassificado social. Havia as anfetaminas, Pervitin, Dexedrina, Dexamyl – o que deixava os caras dex-animados no dia seguinte, mas estas ficavam reservadas para ocasiões mais nobres, não para uma noite de meio de semana, de inverno, no Luna Oscura.
Bueno, mas vamo ao que interessa que o tempo dos vivente pra fica lendo esta bobagera toda não é muy grande.
No dançar já havia começado aquela coisa do já te pego já te largo, mão aqui, mão acolá, se bem que ninguém se animava a meter, no meio do salão, a mão na grande área e mais ainda na pequena área. O medo de que se apitasse um pênalti era grande.
Lá pelas tantas a moça pede para ir embora e o gentil mancebo se oferece para leva-la até em casa. Esta era uma mensagem críptica que dizia, “vamos incrementar esta coisa toda”. Y vamos a patitas, pois, para cúmulo dos cúmulos, aquele dia o pretendente a fauno estava sem carro.
Observação, naquelas priscas eras, um carro era muito mais que um carro. Era também um motel, um apê, um cafofo, um abatedouro.

A sorte é que nas cidadezinhas todas as distâncias são pequenas. E neste caminho se aproveitava para trilhar varias sendas que poderiam levar ao prazer.
Não que se fizesse muita coisa, pois como já disse, mas repito aos desmemoriados, a experiência da ninfa e do sátiro era tiquitita, tiquitita.
Chegam a casa onde a moça se hospedava. Era a casa de seus tios. Moravam no segundo andar de um prédio de dois apartamentos, um em cada andar.
Fechada a porta de entrada do prédio, o silêncio da noite dava a tranqüilidade de que a qualquer ruído poderiam se recompor para um disfarce mínimo.
Aí o atraque foi para valer. Mas a pressa, o alvoroço, a estripulia, os falsos pudores que tinham que ser mantidos, as ignorâncias que deveriam ser mascaradas, começaram a cobrar o seu preço.
De pé e de frente não achavam uma posição adequada. Vira daqui, mexe dali e nada, era difícil o encaixe. Depois de um bom tempo de resfôlegos desistiram.
Não chegou a ser frustrante porque algum prazer tiraram e o próprio gosto de aventura e desafio ajudou muito.
Só mais tarde descobriram como teria sido fácil se ela houvesse tirado totalmente a calcinha, virado de costas e se inclinado um pouco. Mas, isto só aprenderam com o tempo, depois de noites como aquela.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Morte & Sexo I - DER TOD

Amou daquela vez como se fosse a última Beijou sua mulher como se fosse a última E cada filho seu como se fosse o único E atravessou a rua com seu passo tímido Subiu a construção como se fosse máquina Ergueu no patamar quatro paredes sólidas Tijolo com tijolo num desenho mágico Seus olhos embotados de cimento e lágrima Sentou pra descansar como se fosse sábado Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe Bebeu e soluçou como se fosse um náufragoDançou e gargalhou como se ouvisse música E tropeçou no céu como se fosse um bêbado E flutuou no ar como se fosse um pássaro E se acabou no chão feito um pacote flácido Agonizou no meio do passeio público Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
(Chico Buarque – Construção)





Acordou cedo, queria chegar antes do meio dia. Assim teria tempo para almoçar com calma e dar uma sesteadinha, total, ninguém é de ferro. Esta idéia servia para compensar o desprazer de acordar cedo. Sempre odiara acordar cedo. Os papos de que “a manhã é a melhor parte do dia”, nunca o infectaram. Para ele manhã boa era aquela em que dormia o sono dos justos e dos inocentes. Mas hoje, por uma causa justa, tinha de acordar cedo e deixar os seus princípios de lado.
Vestiu-se com cuidado, procurando roupas que o deixassem cômodo, principalmente em termos de temperatura. Tinha horror de passar calor ou frio.
Não ia fazer a barba e nem tomar banho. Preferia faze-los à noite. Não entendia estas pessoas que tomavam banho cedo, para exibirem a sua limpeza aos outros se recolhendo a intimidade à noite, mais sujos.
Preferia o banho da noite. Ficava limpo para ele e para quem fosse compartilhar sua intimidade.
Aproveitou o silêncio da casa para tomar o café com calma.
Quando se sentou foi tomado pelo sentimento que sempre o visitava antes de qualquer viagem.
A noção de que algo podia acontecer que o levasse desta vida. Idéia que, se bem não o agradasse, também não a temia como algo terrível, insuportável.
Nestas horas reagia sempre da mesma maneira. Tornava o que estava fazendo mais solene, mais calculado. Fazia-o com pompa e circunstância, diferenciando-o de um café da manhã comum.
Já experimentara isto ao vestir-se, ao tomar banho, ao entrar no carro, no avião. O lugar e o momento não tinham muita importância. O que valia era poder dar a solenidade que esta ação merecia. Sempre, nesta hora lembrava-se do comandante Mouchotte que, no dia em que foi derrubado pelos alemães vestira, em vez do tradicional traje de vôo, um pulôver de fina lã branca e ao ser questionado por um subordinado, do porque daquilo respondeu, “se eu morrer hoje quero estar bonito”. Sempre fazia isto sozinho. Não podia depender dos outros para um momento tão transcendental.
Terminada a liturgia do café, juntou a maleta de mão, a pasta com os documentos e foi para o carro. Como se fosse um fluido aquela sensação escapou de modo gradativo.
Ligou o carro, deixou-o aquecer um pouco, por via das dúvidas, colocou o cinto de segurança, pôs um CD de música clássica e saiu.
As ruas vazias, ainda úmidas pelo sereno da noite, davam-lhe uma sensação de liberdade, limpeza, de poder. O rei do mundo vazio. O poder de se governar sem outros motoristas e pedestres a colocar-lhe regras.
Entrou na estrada, aumentou a velocidade, acomodou-se de uma maneira mais relaxada e, ao mesmo tempo em que o olhar fixava-se na estrada, a mente devaneava pelos imensos prados que sua imaginação ia criando.
A suavidade da suspensão na estrada bem conservada, os acordes de um noturno de Chopin, o silêncio propiciado pela aerodinâmica do carro e pelos vidros fechados, concorriam para uma sensação de irrealidade gostosa.
A estrada neste meio tempo, enveredava pelas encostas de uma serra, tornando-se sinuosa. Alguns barrancos e as árvores altas junto ao acostamento ajudavam a trazer a surpresa do inesperado.
Este veio numa curva fechada à esquerda. Viu só o vulto amarelo de um caminhão que se precipitou contra ele.
O estrondo do impacto, o clarão das explosões de abertura dos air bags, uma dor intensa que cessou...
Não me perguntem agora o que aconteceu depois. Não se sabe ainda o que acontece depois.
Vêem-se destroços, o corpo torcido numa daquelas posições bizarras que os mortos apresentam, mas, o principal, a alma, o espírito, a essência do ser, ninguém sabe, ninguém viu para onde foi..
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sábado, 20 de setembro de 2008

Sexo & Morte

Meu amigo Helinho Viégas, que me fez a sacanagem de partir prematuramente deste mundo, era um destes sujeitos que sabia dizer uma frase de efeito.
Um dia estava a ver um filme VHS quando alguém lhe perguntou.
–O que é que tu estás vendo?
- O que interessa. Sexo, violência e morte!

E fim de papo.
Baseado em sua síntese pretendo escrever um pouco sobre mortes e transadas.
Total esta dupla acaba sendo praticamente a razão de nossas vidas. Aproveitar o sexo, ou fugir dele. Fugir da morte, ou viver em função dela.
Portanto me aguardem. Não esperem peças literárias profundas, filosofadas transcendentais. Apenas fatos.
Mas atenção, não é autobiográfico, até porque ainda não morri e nem matei.

CONFESSO que gostei

Ontem fui assistir Mamma Mia, um musical, com a Meryl Streep e música do ABBA (Word não muda um dos B’s ao contrário). Gostei.
É escapista, alienante, devaniante, etc. e tal. Mas gostei justamente por conta disto. Tem momentos que a gente precisa justamente de filmes que nos afastem por algum tempo da realidade.
Nunca se fez tantos musicais como depois da depressão de 29 ou durante a guerra. Alias foram eles que impediram que milhares se deprimissem a ponto de se suicidar. Foi bom para eles existirem estas ilhas utópicas para descansar.
Não via musicais desde os anos 50 e 60 lá na minha Macondo. Alias, naquela época eu os detestava. Queria filmes de ação.
Hoje me canso de tanto efeito especial, de mocinhos invencíveis, heróis que desdenham da dor e do sofrimento, que matam inimigos como quem mata baratas à noite na cozinha.
Na saída vi um vetusto senhor dizendo a sua senhôra (tem de ser com acento mesmo), “não gosto de ver a estas bobajadas”.
Ele deve ser um destes tipos que acha que a vida deve ser sempre séria. Que tudo deve ser transcendental. Que tudo tem de ter uma lógica e uma moral. Enfim. Ele deve ser um chato.
Por sinal, têm pessoas de quem tenho gostado de me afastar.
Dos sérios, por serem chatos.

Dos idealistas, por que não se contentam em ser idealistas, põe os outros no seu idealismo e, em 90% dos casos, elas acabam machucadas.
Os que são pela verdade. Porque a verdade é como eles acham que é a verdade. São uns prepotentes.
Os que são pelo certo. Variante do anterior, mas mais despóticos ainda.
Prefiro poder me permitir ser um, em momentos adequados, alienado, frívolo, meio bobão.PS. Mussolini proibia fotos em que aparecesse rindo ou se divertindo. Ele era um homem sério...

domingo, 14 de setembro de 2008

Respondendo a INTERNAUTAS

QUERIDOS INTERNAUTAS.
O tamanho do pênis não é a coisa mais importante numa relação sexual, a menos que seja um micro pênis (menos que 8 cm), ou um tão grande que toque no fundo de saco vaginal. Se fosse, duas lésbicas não teriam prazer uma com a outra e, principalmente, todas, digo todas bissexuais que conheci me disseram que NA CAMA, PROPRIAMENTE DITA, TÊM MAIS PRAZER COM A MULHER DO QUE COM O HOMEM. Para elas o valor da relação com os homens está em outro campo.
Pensem que darão muito mais prazer a esta mulher se a levarem a um lugar bacana, fizerem uma massagem com óleo corporal, acariciarem-na em todo o corpo, lamberem, chuparem, usarem dedos e mãos até a exaustão, mantiverem o bom humor, fizerem-na rir, derem-lhe uma champanhota, ou uma tequilla, ou uma marguerita (esta é fatal) e, só então, usar esta maravilha, esta máquina de prazer, o insuperável, o magnífico, o esplendido, esta vara, porque não dizer, tronco mágico do prazer, que você imagina que fará com todas as mulheres jamais se esqueçam de vocês!
Não é à-toa que existe o adágio – “Amor de pica, amor que fica”. O que se esquecem de esclarecer, ou não querem ver esclarecido, é que é que a pica (e o dono dela) é quem ficou com um amor inesquecível.

QUERIDAS INERNAUTAS.
Você estar com um IMC abaixo de 20 servirá apenas para seduzir costureiros, estilistas, homens que não são chegados em mulheres, mas que gostam daquelas que servem de “escada” para eles aparecerem.
Gastar horrores em roupa íntima só serve para aumentar a sua autoconfiança, ou para lhe dar prazer. Para a maior parte dos homens uma roupa de baixo bonita, e simplesmente bonita, é mais do que suficiente.
Você pode dizer que o ama e que ele também a ama. Mas se ele está naquela de que precisa de um tempo para pensar. Que está vivendo uma crise. Que não quer se precipitar. Que tem medo de fazer você sofrer. Que está se separando, mas precisa dar um tempo para a esposa se preparar. Ou tem que pensar bem por causa dos filhos. Caia na real. É enrolação pura e simples. Principalmente se ele aparecer, der uma bimbadinha e desaparecer por um tempo sem dar satisfações.
E aí sim. Se quiser agradar um homem elogie o pinto dele. Qualquer tipo de elogio. Que é duro, que é o seu tamanho, que ninguém maneja um pinto como ele e por aí vai. O cara vai voltar para você nem que seja só para ouvir estes elogios.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

IBAMA & correlatos

Fomos almoçar um destes fins de semana no Colina Verde, um restaurante típico alemão, nas cercanias de Nova Petrópolis. Recomendo. Uma comida maravilhosa, um preço razoável, um lugar espetacular.
Mas, e sempre tem um mas...
Olhando o morro que fica em frente, fiquei a me perguntar: Alguém desmatou o morro em frente. Para que? Não sei. A ingrimidade do terreno o torna totalmente inapropriado para a agricultura. Mesmo que se conseguisse uma safra, na safra seguinte não existiria mais terra para ser lavrada. Mas a estultice do proprietário ainda pode ser explicada pela ganância.
Mas e o IBAMA? E as entidades encarregadas da defesa da Natureza e da Mata Nativa, não viram isto? Impossível? Da estrada é totalmente visível. Incompetência? Ignorância? Desleixo? Qui lo sa?
A menos que exista uma explicação cabal, indiscutível, o dinheiro pago a quem deveria cuidar disto está sendo posto fora. E o dinheiro é pago por nós.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

De um feliz assinante da CLARO, para meus queridos amigos.

Sou assinante da Claro, tenho o contrato de 500 minutos, pago em dia.
Pois não é que desde o dia 27 de agosto não consigo enviar torpedos?
Já liguei diversas vezes, me deram protocolos, me disseram que em 72 horas eu estaria com o problema resolvido.
Só para constar:
Protocolo 20081234050790 do dia 29/08/08 as 17:48
Protocolo 2008124488384 do dia 31/08/2008
Protocolo 2008125097320 do dia 01/09/2008 falei com Rosane
Protocolo 2008127127572 do dia 03/09/08 falei com Sheila
Protocolo 2008128891694 do dia 08/09/08 falei com Andréia

Cada vez que eu ligo, me vem com uma desculpa diferente. Que eu tinha pedido um serviço de roam , que eu só tinha comunicado, como se alguém fosse só comunicar algo e não pedir providências. Mas que em 72 horas meu problema estaria resolvido. Hoje, dia 8 de setembro, continuo sem poder mandar torpedos, que são, para mim, um instrumento de trabalho. Fiz mais uma reclamação, agora explicitamente um pedido de concerto, para não deixar dúvidas, uma queixa.
Pergunto-vos, a quem devo reclamar?
Se pedir para cancelar a linha, temo que a coisa decorra da mesma maneira.
Será que devo fazer as comunicações e os pedidos de providência via judicial? Via judicial sei que pode ser mais caro e demorado. Mas é capaz de funcionar. Total a Justiça tarda mas não falha, pelo menos é o diz o velho adágio popular.
Porto Alegre, 8 de setembro de 2008.
CARLOS EDUARDO CARRION VIDAL DE OLIVEIRA

domingo, 7 de setembro de 2008

PAIS & MÃES

Outro dia estava no programa “Camarote” da TVCOM, se falava na pílula do dia seguinte.
Uma ouvinte sugeriu que se proibisse a venda do produto para menores de 18 anos. Como 20% das 20% das meninas dos 13 aos 16 anos que transavam, já a haviam usado, fico imaginando quantas gravidezes precoces nos teríamos com tal medida.
Mas, o que mais me chama a atenção em certas posturas de pais é a facilidade com que eles delegam a responsabilidade de educar, e colocar limites, no governo, na escola, na sociedade. A facilidade com que se eximem, sob os mais diversos argumentos, da sua parcela de responsabilidade. E sempre por causas nobres.
“Tenho de trabalhar”, a campeã absoluta.
“Também tenho de ter a minha vida”.
“Fulano também é pai (ou mãe), ele que assuma”.
“E adianta fazer alguma coisa? Com todos estes escândalos! Com o que eles vêm na TV e agora na Internet? Com estes amigos?”.
E por aí vai.
No entanto têm aos montes bons pais e mães que também trabalham, tem de controlar as amizades dos pimpolhos, o que os filhos andam vendo na TV, ou fazendo na Internet, que sabem que a escola deve fazer algumas coisas, mas são eles que tem de fazer os outros.
E, a não ser nos casos de miserabilidade, a questão sócio-econômica não é a justificativa. É apenas desculpa.
Quem houver lido “Carta ao meu pai, do Kafka” vai entender o que é delegar responsabilidades para se eximir da sua.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

TAMANHO DO PÊNIS

Tenho respondido perguntas no clicRBS, no Vida Feminina.
É impressionante a quantidade de homens preocupados com o tamanho do pênis e com medo de serem corneados por estou ou algum outro motivo.
A maioria não aceita a idéia de que com exceção de algumas poucas mulheres, e bota poucas nisto, o tamanho do pênis não é tão importante assim (e quando falo em tamanho posso falar em grande ou pequeno, em gostar ou não gostar) para o prazer numa boa transa. E se uma mulher vai, ou não, cornear um cara depende da vontade dela. Ou seja, fogo de morro acima, água de morro abaixo e mulher quando quer dá ninguém segura.
Com isto ficam deixando de aproveitar esta ”coisa” maravilhosa que se chama mulher.
Os caras não aprendem...