
A poligamia, oficialmente, não tem mais lugar nos dia de hoje. Extra oficialmente ela corre solta.
Homens e mulheres morrem de medo de tomarem “uma bola nas costas”. Se bem que meu amigo Patinho afirma que “mochinho (gado sem guampa) ninguém morre”!
Fazer o quê então?

Um dos caminhos seria a resignação. Goze a vida enquanto você não sabe.
Outro caminho seria o bancar o detetive, o agente da contra-espionagem, sempre pronto a evitar que o “bandido (a)” ataque. Mas este método falha lamentável e sistematicamente. É a velha história, água de morro abaixo, fogo

Fazer o que então?
Minha tese é que se a relação está boa, as possibilidades de uma aventura extraconjugal, ou uma traição (não são a mesma coisa), são menores, mas não há garantia nenhuma, principalmente se o casal é jovem.
Outro fator que concorre para afastar as possibilidades é que os dois estejam quantitativamente e qualitativamente satisfeitos com o nível de atividade sexual que mantém.
Mas, do mesmo modo, isto é apenas um fator atenuante de risco.


Motéis, saídas para dançar, streapteases, fotos, filmes, acessórios, tudo isto auxilia.
Diz um aforismo que devemos trair nossas mulheres mil vezes, com elas mesmas. O inverso parece que também é verdadeiro.
Mas para isto temos que lançarmos mão de um mecanismo que é muito pouco utilizado. O usar a fantasia um do outro e viverem esta fantasia.

Com isto as variações se tornam infinitas.
Não existe praticamente nenhum motivo para se sair da relação para procurar uma aventura se ela está à sua mão, com muito mais engenhosidade, segurança, ineditismo.

Ela exige que ambos sejam muito maduros. Conscientes de que uma fantasia é só uma fantasia. Que uma Agatha Christie pôde matar dezenas de pessoas nas suas fabulações, que transcreveu em livros e lhe renderam muito, mas muito dinheiro, ao mesmo tempo em que continuava sendo uma sensata senhora que tomava o chá das cinco.
É preciso saber que fantasias nos ajudam a viver melhor, a suportar o insuportável, SÓ NÃO SERVEM PARA OS PARANÓICOS.
Portanto, meu amigo, minha amiga, se vocês são paranóicos, ou um de vocês o é, não tentem este recurso.
Mas os que não o forem aproveitem a vida.