domingo, 29 de agosto de 2010

E A BALEIA MORREU, ou vá se entender os desígnios das baleias, dos homens ou de Deus...

Pois é, a baleia morreu.
Ela encalhou na praia.
Um grupo de voluntários, IBAMA, etc. e tal, foram lá para salvá-la.

Depois de muito esforço, com o auxílio de um rebocador, conseguiram desencalhá-la e transportá-la para águas mais profundas.
A baleia voltou a praia.
Voltou a encalhar.
Morreu.
Fico pensando se esta baleia não tinha ido para a praia para morrer.
No que pode haver sofrido até morrer.
Penso nos suicidas.
Não nos loucos que se suicidam.
Imagino aqueles que, desiludidos da vida, depois de a haverem vivido, resolvem morrer. Ou para fugirem de uma dor, ou sofrimento outro, intenso, sem maiores perspectivas, querem morrer.
E nos que não os deixam ir.
Será que eles não fazem isto em causa própria?
Pelo seu medo de morrer. Pelo seu medo de enfrentar O Outro Lado.
Então não deixam ninguém morrer em paz, do jeito que queriam morrer.
“É a vontade de Deus!”
Quem diz que esta é a vontade de Deus?
“Está escrito!”
-Sim, mas quem escreveu? Um homem que diz que Deus disse? E se Deus disse o inverso e este homem, rebelde, escreveu o contrário. E se este homem fosse um alucinado?
É tão complexa a mente que tudo que se disser dela é mera especulação.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A Mulher Perfeita



Alguns, não sei, se por engraçadinhos, ou porque realmente pensam assim, mandaram esta foto como o protótipo da “MULHER PERFEITA”.
Como piadinha, tudo bem, não é do meu estilo, mas acho que JAMAIS se deve censurar o humor. Sou absolutamente contra o tal do politicamente correto em termos de humor. Mas é possível que alguns pensem realmente assim. Neste caso, só posso deplorar-lhes a pobreza de espírito e, mais ainda, a pobreza vivencial, pois não podem aproveitar toda a grandiosidade que uma mulher tem, ao se restringirem a tão pouco.
Continuo esperando sugestões das mulheres sobre o HOMEM PERFEITO.

sábado, 21 de agosto de 2010

A SEGUIR: A MULHER PERFEITA

As conclusões de um grupo de veteranos sobre como seria a mulher perfeita.
Por favor mulheres que leiam este post. Me ajudem mandando idéias de como seria o homem perfeito para que eu possa colocar junto com idéias que eu tenho, e me contaram, sobre como ele seria. Podem escrever em comentários, ao pé deste post, ou, melhor ainda, pelo meu email. ccarrion@uol.com.br .

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Nada como o tempo para mostrar que a teoria, na prática, é outra

Lendo uns Pasquins de 72/73, vi umas declarações do Sérgio Cabral.
Numa delas dizia que, se um dia fosse eleito governador, ou prefeito, do Rio de Janeiro, triplicaria o salário dos professores.

Sua mãe tinha sido professora e sempre ganhara muito mal.
Desde que foi eleito aumentou em quanto, acima dos níveis inflacionários, o salário dos professores?
Na outra, dizia que isentaria de impostos quem derrubasse um edifício e no lugar construisse uma casa.

Alguém ouviu falar de um projeto de lei, ainda que remotamente parecido que tenha sido enviado à Assembléia, ou Câmara de Vereadores?
Ou seja, como é bom sonhar com utopias e como elas são difíceis de serem, pelo menos, tentadas.

Histórias da Vida

Ontem dois amigos me contaram uma história que ambos haviam sido testemunhas oculares e auditivas.
Um deles havia ido para a praia com três amigas mulheres. (Anos 70)
À noite, duas haviam ido dormir e ele ficou na sala conversando com a terceira.
Conversa daqui, conversa dali, acabaram deitando numa rede.
Mais conversê daqui, mais conversê dali e acabaram nús.
Toca aqui, toca ali, e ficaram prontos.
Na hora que ele aponta "o mastro" para a entrada da "gruta" ela diz: -Sou virgem.
Todas as culpas do mundo emergem, nele e nela, e acabam deixando para depois.
No outro dia ele volta para Porto Alegre, pois tinha plantão.
Dois dias depois a encontra. Toda contentinha.
-Sabe de uma coisa?! Não sou mais virgem. Depois que tu veio embora, encontrei o Kibon e disse para ele. Quero perder a minha virgindade! Tu me ajudas! E transei com ele! Agora sou livre.
Moral da história. Nunca se deixe influenciar pela culpa.

sábado, 14 de agosto de 2010

Complexos, Pintos, Gordurinhas e o medo de ser CORNO

O meu caro leitor, o Paulo disse... (ver comentário do post anterior)
Todas inseguranças? Boa parte delas, com certeza. Mas eu não deixaria de lado o famoso "será que sou corno?". Creio que essa é quase tão comum quanto o "complexo de pinto pequeno". E não nego! Eu sofro disso!
Por quê eu não coloquei isto como um dos "complexos" universais? De vez que praticamente todo mundo, em algum momento, teve este medo, ou dúvida?
Primeiro porque isto não é um complexo. É, talvez, uma dúvida universal. Segundo, por que ser, ou não, corno, não depende da vontade do indivíduo, é o outro, ou outra, quem decide. Terceiro, porque ninguém nunca vai ter garantia que o seu(sua)companheiro(companheira) não vá ter uma aventura extra conjugal.
Não obstante a pessoa ser bom(a) de cama, mau(á) de cama, carinhoso, bruto, etc. e tal. Este é um fato que temos que aprender a conviver. Diferente da primeira situação em que o sujeito sempre tem algo que ele pode inventar para sustentar a sua crença de que seu pênis é pequeno. ou não, ou se é tão regordete assim
Aliás eu lembro duas histórias a respeito de tão tormentoso tema.
Uma é de um amigo, grande caçador de mulheres, brancas, casadas, solteiras, negras, judias, castelhanas, altas, baixas, feias e por aí vai.
Pois este portento da sedução, nunca conseguiu e acho que nem buscou, ter a garantia de que não seria corno. Aliás, é dele a magistral frase. "Mochinho (isto é gado sem guampa), mochinho ninguém vai morrer". Palavra do expert.
A garantia total é uma utopia. Com este fato vamos ter conviver per omnia seculo seculorum. Ser submisso não adianta de nada. Bancar o durão, ou malvado, pode impedir alguns episódios. Mas, se a mulher, ou o homem, quiser jogar água fora da bacia, ninguém segurará. Apenas estes peralvilhos serão mais discretos.
Uma historieta contada pela mulher de um amigo meu.
Ele adorava, quando transavam, que ela lhe dissesse palavrões. "Seu veado, seu cafajeste, puto, prevalecido... e assim por diante". Só que um dia, na hora do entrevero, ela, entre outras coisas, disse, ...seu corno... De imediato ele parou e gritou: -Corno não! Corno não!
Porque, é logico, ele sabia se era, ou não, cafajeste, veado, etc. Mas nunca poderia ter certeza de ser, ou não, corno. Mesmo que ela dissesse que sim, que ela o havia corneado. Ela poderia estar mentindo.



Portanto, o medo da corneagem é totalmente diferente do ter um pinto pequeno, que eu posso medir, ver estatísticas, comparar nos banheiros, ver pelas fotos, vídeos e etc.



O mesmo uma mulher, que não seja uma neurótica de carteirinha, ou psicótica, a respeito de sua gordura.



A presença do outro é sempre um problema. Não é à toa que o Sartre disse: L'enfer sont les autres."

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

COMPLEXOS, PINTOS E GORDURAS

Vocês já repararam como são comuns dois complexos?
O dos homens que, em sua maioria, ou acham que o seu pinto é pequeno, ou que poderia ser maior.
O das mulheres que acham que poderiam ser mais magras?
Parece que nestes fatos se concentram todas as inseguranças humanas, talvez até como um meio de tê-las controladas.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Valeu a pena ver a cena

A gente sofre com os nossos Homens Públicos. Mas de vez em quando se tem o nosso momento de glória.
Foi o caso do voto do Brasil apoiando as sanções da ONU, sob protesto.
Ver o Celso Amorim explicando o ocorrido. Fulo da vida. Com o fato atravessado na garganta. Quase saindo correndo após o término da entrevista, como diz a propaganda aquela. NÃO TEM PREÇO.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

SOBRE A MACONHA

Li na Zero Hora um discreto debate entre o Marcos Rolim e o meu querido amigo Sergio de Paula Ramos a respeito da maconha.

Quero deixar claro alguns pontos para que entendam a minha posição. Primeiro. Nunca usei a maconha pela simples razão de que qualquer inalante me dá alergia. Segundo. Não acredito em verdades definitivas. Terceiro. Não trato de drogaditos. Mas acredito ter uma boa visão da vida e, principalmente, da História, até porque nesta sempre tento saber do “outro lado”, se registros houver.

A medicina está repleta de verdades, conceitos absolutos, que o tempo se encarregou de soterrar. Quem não lembra dos tratamentos à base de laticínios para a úlcera gástrica; havendo um quase que um consenso de que a úlcera gástrica era, na imensa maioria das vezes, de ordem psicológica. Hoje se sabe que é um micro organismo o causador da maior parte dos processos gástricos ulcerosos. Tendo havido uma mudança radical no tratamento.

Ou da testosterona, que era a grande vilã dos processos cancerosos de prótese. Hoje se sabe que, instalado o carcinoma, ela o alimenta. Portanto é vilã. Mas antes do sujeito ter câncer, vários trabalhos especulam que ela teria um papel protetor anticarcinogênico.

Por isto, acho arriscada a tomada de posições definitivas, em Medicina.

A grande maioria dos trabalhos científicos, para não dizer a imensa maioria, trata dos malefícios da maconha. Até por que se sabe que ela, usada da maneira usual, faz mal. Ponto.

Mas acho que não se pode desprezar, a priori, aqueles trabalhos que indicam um possível benefício do uso da maconha em algumas circunstâncias, sob orientação precisa e direta de profissionais, competentes e honestos. É evidente que estes trabalhos não terão a densidade e nem preencherão todos os requisitos metodológicos daqueles trabalhos que mostram os malefícios da maconha.

Começam por não serem politicamente corretos, o que diminui em muito o seu espaço no meio científico. Os centros que fazem as grandes pesquisas são ligados às universidades públicas, ou privadas (Que tem um nome a zelar...), ou que tem os grandes laboratórios a financiar. E uma pesquisa exige muito dinheiro. Algumas são absolutamente inviáveis sem um grande financiador. As leis, com suas proibições, manietam, e muito, a liberdade do pesquisador. Vide a Ciência e a Inquisição.

Por isto, gostaria de dizer, por minha conta e risco, que continuo contra o uso e comercialização de maneira indiscriminada da maconha, mas, por favor, não pensemos na Canabis como quem pensa num Brasil x Argentina. Que possamos examinar se ela, em determinadas situações, pode, ou não, ser útil.

Total, não se descobriu que veneno de cobra, bem utilizado, pode salvar a vida de um enfartante?

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A minha leitora...

...(hay que cultivar-las) Jamile.
É a Medéia, que teve filho com Jasão, e para vingar-se por ele te-la abandonado, serviu-lhe os filhos como refeição.
Sobre a postagem Pequenas Questões.
Mas aproveitando o momento. E o tio Lula que me veio de novo com o papo de não se meter no assunto dos outros países, no que diz respeito a morte por apedrejamento da adúltera lá no Irã.
Mas que grande pandego está me saindo este rapaz! E a sua turma.
Foi o mesmo com o dissidente cubano que morreu de greve de fome. Ou com os boxeadores cubanos que foram devolvidos porque queriam voltar e que um deles conseguiu fugir novamente e contou na França que no Brasil foram praticamente coagidos a voltar (sem vírgulas ou pontos, à la Saramago) a Cuba. Sempre tudo feito no sentido de respeitar os outros países, a tal não intervenção. Só que quando houve o quiproquó em Honduras não tiveram o menor problema em se meter. Vá se entender a políticas destas tais de "altas esferas". Nestas horas me dou conta que que sou piquititinho mesmo
.