quinta-feira, 5 de novembro de 2009

COINCIDÊNCIAS ENTRE A ARTE E A VIDA

Pois tínhamos eu e a Débora ido a São Paulo atendendo ao convite de um amigo que queria que falasse sobre “O Sexo em Tempos de Descompromisso”.
Aproveitamos então para pôr em dia com a Agenda Cultural. E fomos a exposições, amostras, museus, e a uma peça de teatro, “RESTOS”, com o Antônio Fagundes. Um monólogo que um sujeito tem no velório da esposa.
Guardei uma frase. “Eu tinha de tirá-la do hospital e deixa-la morrer em casa. A morte é um acontecimento único, é justo que ela aconteça no local adequado”.
Passou-me batida uma outra frase, “que a notícia do câncer o tinha pegado totalmente despreparado, pois viviam um momento maravilhoso”.
Pois não é que, depois do teatro, fomos a um barzinho, beliscar alguma coisa e conversar um pouco. Falávamos de como estávamos vivendo um momento bom da vida. Que éramos felizes. Nesta hora o celular tocou.
Era a nossa síndica. Nos avisava que rompera um cano e o apartamento estava todo inundado. E, naquele momento, o clima idílico se desfaz.
Como são frágeis as coisas humanas.
Como diz a letra do Orfeu de Carnaval.
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve, mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar...
O grande consolo é que a gente capaz de recriá-la até o fim do nosso tempo.

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