domingo, 25 de outubro de 2009

SOBRE DITADURAS E SUAS "OBRAS BOAS"

Ana, não te respondi antes porque acho que o LFV é comprometido. Porque em vários artigos ele, ao escrever sobre Cuba, por exemplo, se recusa a condenar a revolução no que diz respeito a prisões ilegais, casos já comprovados de tortura, os milhares de cubanos que fugiram enfrentando as águas nada amigáveis do Caribe. Se o faz, o faz de uma maneira muito tímida, alegando por outro lado que melhorou a saúde, a educação, etc.
Ora, pode-se fazer isto a respeito de qualquer regime, por mais demoníaco que ele seja.
Pode-se dizer que Hitler matou milhões de pessoas, mas construiu uma formidável rede de estradas, que enfrentou a crise de 29 com mais sucesso que qualquer outro países, etc...
Ou que Stalin, "só 5 milhões de pessoas mortas por razões políticas, não 20, como me disse uma vez uma representante de um dos PC's, num programa do Lauro Quadros", "matar uma pessoa é crime, matar milhões de pessoas é estatística", fez a URSS crescer economicamente, tornou-a uma potência militar de primeira linha, deu as bases para que se terminasse com o analfabetismo, etc...
Pode -se aplicar esta tese até para a Gloriosa. Melhorou as comunicações, aumentou as exportações de bens com valor agregado, etc... Tu achas que seria válido este tipo de argumentação? Um abração
Carrion, o que polemiza

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